A paz de Jesus e o amor
de Maria. Que o Espirito Santo esteja com todos vocês. No texto de hoje, vamos
falar de superstição e devoção, pensamos que superstição é algo que não tem mal
algum, porem se nós não termos cuidado ela pode
nos fazer muito mal.
Segundo o dicionário a Superstição
é uma espécie de crendice popular que não possui explicação científica. As
superstições são criadas pelo povo e costuma passar de geração para geração.
O Catecismo da Igreja
Católica diz que a superstição é como um pecado contra a fé, “um excesso
perverso contra a religião” (CIC 2110).
Em uma formação da
canção com o tema “Por que não posso acreditar em superstição”? Eles dizem que
na superstição, as pessoas acreditam em objetos, gestos e rituais mágicos,
acredita em crendices surgidas no meio povo, como sair de casa com pé direito
para ter sorte, nunca passar debaixo de uma escada, não ter espelho quebrado em
casa, porque dá azar etc. Geralmente, essas crendices supersticiosas expressam
medos e inseguranças corriqueiras, mas, às vezes, tomam forma de ocultismo como
na magia, adivinhação e feitiçaria, proibidos pela Sagrada Escritura, e de
astrologia, prática também abominada por Deus.
O Catecismo, no parágrafo 2111, explica que
atribuir eficácia sobrenatural aos materiais e sinais, independentemente da
disposição do fiel, é superstição. Ou seja, se o fiel atribui um poder mágico a
imagem ou a medalha, por exemplo, como se ela fosse fonte de graça e poder,
independente de Deus e da fé da pessoa, isso configura uma superstição.
Muitos pensam que fé e superstição têm
significados iguais, mas são duas realidades totalmente diferentes: A Fé está
firma nas promessas de Deus. E as superstições ferem o Primeiro Mandamento da Igreja
e por isso abrem as portas para a ação do maligno nas nossas vidas.
“A superstição é o
desvio do sentimento religioso e das práticas que ele impõe. Pode afetar também
o culto que prestamos ao verdadeiro Deus, como por exemplo, quando atribuímos
uma importância de alguma maneira mágica a certas práticas, em si mesmas
legítimas ou necessárias. Atribuir eficácia exclusivamente à materialidade
das orações ou dos sinais sacramentais, sem levar em conta as disposições
interiores que exigem, é cair na superstição” (CIC 2111).
Segundo o dicionário devoção é piedade ou
sentimento religioso; expressão de adoração a Deus e aos santos através de
práticas religiosas.
São Tomas de Aquino diz
que a devoção é vontade pronta para se entregar a tudo que pertence ao serviço
de Deus.
Pesquisando sobre os
assuntos encontrei um pequeno artigo sobre devoção, que diz: “A nossa devoção
deve ser com todo o nosso coração, quando conseguimos viver uma devoção
verdadeira, superamos o grande mau de nossa Fé que é a preguiça espiritual.
Hoje essa tem sido a minha grande luta! Obrigado, Pe. Paulo Ricardo, por essa
brilhante explicação, que a luz do Espírito Santo continue iluminando-o para
que suas orientações sejam sempre alimento para nossa Fé! Só amamos aquilo que
conhecemos, portanto, cada vez mais, aprendo a amar nossa Santa Igreja, através
das orientações aqui encontradas.
Todos os meses do ano são
dedicados a uma devoção da fé católica. De acordo com a igreja católica, a
dedicação de cada mês é baseada em eventos históricos ou em aspectos particular
do calendário litúrgico.
·
O mês de Janeiro é dedicado ao
Santíssimo nome de Jesus.
·
O mês de Fevereiro é dedicado a Sagrada
Família.
·
O mês de Março é dedicado a São José.
·
O mês de Abril é dedicado a Eucaristia e
ao Divino Espirito Santo.
·
O mês de Maio é dedicado a Virgem Maria.
·
O mês de Junho é dedicado ao Sagrado
Coração de Jesus.
·
O mês de Julho é dedicado ao
Preciosíssimo Sangue de Jesus.
·
O mês de Agosto ao Santíssimo Sacramento
e ao Imaculado Coração de Maria.
·
O mês de Setembro é dedicado as Sete
Dores de Maria.
·
O mês de Outubro é dedicado ao Rosário.
·
O mês de Novembro é dedicado as Pobres
Almas do Purgatório.
·
O mês de Dezembro é dedicado ao Advento
(a vinda de cristo).
Em uma formação da canção
nova, eles dizem que o “devoto” é alguém equilibrado em sua devoção. Não se
trata de viver a religião de modo exagerado ou fundamentalista. Estes
normalmente são devotos apenas de si mesmos e confundem religião com idolatria.
Criaram um “deus à sua imagem e semelhança” e desqualificam a visão religiosa
dos irmãos. São pessoas mal humoradas e tristes. Aliás, este tipo de exagero
leva à violência. Devoção é uma expressão de amor. O devoto é alguém
dedicado, disponível, de coração aberto. O devoto reza, mas também trabalha;
vive aquilo que Jesus disse: “tudo o que fizerdes ao menos dos meus
irmãos é a mim que o fazeis”. O verdadeiro devoto é aquele que entendeu que a
autêntica espiritualidade passa pela ponte da solidariedade para com os irmãos.
(A.
C. O – Minions Católicos)
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