(Por Evelly Karine)
Assim como algumas pessoas temem o Sacramento da Confissão
por terem vergonha de expor seus pecados, achando que o padre vai revelar ou
ficar lembrando-se da sua falta quando as virem, eu também temia.
Em uma conversa com um colega seminarista, ele comparava a
confissão com um tribunal. Mas, nesse tribunal não estaríamos ali para nos
defendermos e sim para nos acusarmos. No entanto, nesse tribunal o juiz sempre
vai nos absolver e mesmo sabendo disso, quão é difícil reconhecer nossos erros
e principalmente, nos acusarmos. Entretanto, quando assumimos que necessitamos
da Eucaristia, não há vergonha que nos impeça de pedirmos perdão.
Quando reconheci essa necessidade, eu corri pra confissão e
ali eu revelei tudo o que tinha me afastado de receber essa graça imensa que é
Jesus Eucarístico.
Muito mais do que falar que precisamos nos confessar com
frequência, vou destacar uma ocasião em especial: sabe aqueles pecados de
estimação? Sim, aqueles que confessamos e mesmo assim voltamos a cometer? Pois
é, também tive um assim. E para parar de tratá-lo como pecado de estimação, eu
recebi um conselho do meu confessor: fugir da tentação. É o que tenho feito até
hoje, recorro logo à Virgem Santíssima pedindo forças para não cair.
São Felipe Neri falava, não exatamente com essas palavras,
mas que vencedor seria aquele que fosse covarde, ou seja, aquele que foge da
tentação. E se você ainda tem esses pecados de estimação, volte a confessar e
coloque em prática esse conselho: FUJA DA TENTAÇÃO! Não ache que é mais forte
do que ela, não queira bater de frente achando que você é superior. Somos
humanos, falhos e por experiência própria te digo: não somos tão fortes assim.
Lembremos sempre que a Virgem Maria (Minha Mãezinha) está
sempre disposta a nos ajudar. Então, quando vier a tentação, corra para baixo
do manto Dela, que tenho certeza que Ela vai te proteger e te ajudar a ser esse
covarde que vence.
Comentários
Postar um comentário
Fale conosco através do email: minionscatolicos@gmail.com