(Por Fernanda Viana)
Olá, meus amigos! Como vão? Aqui vamos nós novamente meditar um trecho do Evangelho de São João, que, na opinião de muitos (aqui inclui-se a minha), é o mais bonito dos Evangelhos. O trecho de hoje está no capítulo 15, versículo 9 ao 17.
Nesse trecho Jesus nos pede que guardemos os Seus mandamentos e permaneçamos no Seu Amor e não apenas isso, mas que também nos amemos uns aos outros como Ele nos amou. Nos diz que quer que nossa alegria seja plena, e que se fizermos conforme Ele nos diz, seremos seus amigos, e que os amigos se diferem dos servos porque os primeiros conhecem o que faz o seu senhor. Além do mais, Ele nos diz que nos escolheu, nos designou para produzirmos frutos eternos, e que tudo quanto pedirmos ao Pai em Seu nome, o Pai nos dará. É muita coisa? Sim. Mas essas coisas são apenas aspectos de algo maior, e que frequentemente nos esquecemos: Não importa o que somos, ou como estamos, Ele nos escolheu. Ele nos amou de uma tal forma que não se pode compreender e que Ele é nosso amigo.
Digo tudo isso por causa do seguinte: Quantas vezes nós agimos como servos de Cristo, nos esquecendo de que Ele nos tem como Seus amigos? Quantas vezes nos sentimos incapazes de fazer qualquer coisa realmente boa, sendo que Ele nos capacita para fazê-las? Quantas vezes não acreditamos que nosso Deus é o Deus do impossível, que após três dias ressurgiu dos mortos? E o mais importante: quantas vezes não guardamos os Seus mandamentos, e não amamos uns aos outros?
Infelizmente, a maioria de nós cristãos, se prende muito às formas. Nos preocupamos em ir à Missa todo domingo, mas não nos preocupamos em perdoar a quem nos ofende. Nos preocupamos em não comer carne na Quaresma, mas não nos preocupamos em pedir perdão àqueles que ofendemos. Achamos que “não damos conta”. “Que é impossível”. O servo acredita que é impossível, porque não conhece o que faz seu Senhor, mas o amigo sabe que é possível, pois conhece o que faz o Senhor, e o Senhor faz o impossível, provando isso ao ressurgir dos mortos. Como disse o anjo Gabriel a Nossa Senhora “porque a Deus nenhuma coisa é impossível”. Se Ele perdoa o pior dos pecados; nos capacita a cumprir a Sua vontade, e se Ele acredita no nosso melhor, por que não podemos perdoar, ou fazer o que para os homens é impossível, ou fazer algo de bom?
Os Santos Apóstolos – que eram os Santos Apóstolos – também acharam que não davam conta. Achavam que era impossível fazer o que Deus pedia. Se esqueceram, assim como nós, de que eram amigos, não servos de Deus. E o que Deus fez? O Pentecostes. Então, que nesse Pentecostes possa acontecer conosco o que aconteceu com os Apóstolos naquela noite.
A paz de Jesus e o amor de Maria!
OBS: Quando falo das formas, não quero dizer que não é necessário ir à Missa todo domingo, ou não fazer penitência na Quaresma. Quero dizer que costumamos nos preocupar mais com as práticas externas do que com a conversão diária. E com certeza vocês conhecem alguém que vai à Missa ou faz penitência por puro costume, sem entender de fato o que estão fazen
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