“Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho, que se chamará
Emanuel, que significa: Deus conosco.” (Mt 1, 23)
Desde a sua concepção,
Maria foi livre de pecado. Foi concebida sem a mácula do pecado original. Já na
infância, foi consagrada ao Senhor e ainda muito criança foi apresentada no
Templo. Sempre esteve sob os cuidados do Pai, atenta e fiel à Sua Palavra.
Quando jovem, sua vida permaneceu entregue a Deus, e assim encontrou graça
diante do Criador.
Antes mesmo de ser desposada
com José, Maria foi Esposa do Espírito Santo, Esposa de Deus, doando
inteiramente sua vida a Ele, ofertando todos os seus dias para realizar a
Vontade de Deus Pai.
Como poderia o Salvador
do Mundo ser gerado em um seio maculado? Isso seria inconcebível! Só uma mulher
pura, livre de todo o pecado, poderia gerar o Filho de Deus. Santo Agostinho
afirmava que Maria concebeu Cristo, virgem, deu-O à luz virgem; e virgem
permaneceu. Segundo o Catecismo, a
igreja confessa a virgindade real e perpétua de Maria, mesmo no parto do Filho
de Deus feito homem. Com isso, o nascimento de Cristo, em nada lhe diminuiu, e
sim, sagrou a integridade virginal de sua Mãe.
Mas como pode uma mulher
virgem antes, durante e após o casamento? Isso é história! Um filho gerado pelo ação do Espírito Santo?
Impossível! A todos esses questionamentos da lógica humana, firmados puramente
na racionalidade, realmente parece uma ideia surreal, porém, sabemos que para
Deus nada é impossível. E para essas questões, o Catecismo responde: A
conceição virginal é uma obra divina que ultrapassa toda compreensão e toda
possibilidade humanas: “O que foi gerado
nela vem do Espírito Santo” (Mt1,20).
A virgindade de Maria é
um dogma da Igreja, um mistério de Deus. De acordo com o catecismo, sob o olhar
da fé pode-se descobrir as razões pelas quais Deus, em seus desígnio salvífico,
quis que seu Filho nascesse de uma virgem. E assim acrescenta: “Maria é virgem porque sua virgindade é o
sinal de sua fé, absolutamente livre de qualquer dúvida, e de sua doação sem
reservas à vontade de Deus. É a sua fé que lhe concede tornar-se a Mãe do
Salvador...”
Alguns argumentos que
atacam a virgindade real e perpétua de Maria centram-se na ideia de que Jesus
teve outros irmãos. No entanto, essas passagens da Escritura que citam os
irmãos de Jesus não fazem referência a outros filhos de Maria, e sim parentes
próximos de Jesus. Tiago e João “irmãos
de Jesus” (Mt 13,55), são filhos de uma Maria discípula de Cristo. Além
disso, todos somos irmãos de Cristo. O Catecismo afirma que Jesus, sendo o Novo
Adão, inaugura por sua concepção virginal o novo nascimento dos filhos de adoção
no Espírito Santo. E completa, expressando que, a participação na vida divina
não se dá por laços carnais, nem sanguíneos, tampouco por nossa vontade, e sim
pela vontade de Deus. O acolhimento desta vida é virginal, pois é totalmente
dada pelo Espírito Santo.
Maria permaneceu até o
fim de sua vida, pura, casta, consagrada ao Senhor. Mostrou que é possível sim,
ofertar inteiramente a vida à Deus e ser Fiel ao Amado. “Maria tornou-se exemplo sublime de perfeita consagração, pela sua
pertença plena e dedicação total a Deus.” (Vida consagrada,28).
Peçamos a Imaculada
Conceição a seguir seu exemplo de entrega a Deus!
“Oh Belíssimo Esposo!
Mais belo que todos os homens/1
Santo, santo és Tu!
Belíssimo Esposo!
Esconde-me em Teu lado aberto!
Em Tua chaga de Amor... de Amor!
(Belíssimo Esposo- Comunidade Católica Shalom)
Seria legal se agente conseguisse compartilhar nas redes sociais as postagens
ResponderExcluirOi top Mary! Para compartilhar os textos você pode copiar o link do próprio blog e colar, por exemplo em sua página no Facebook, no whatsApp. Tenha um ótimo dia. Esperamos ter sanado a sua dúvida.
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