(Por Monique Evangelista)
“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela
renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e
perfeita vontade de Deus.” Rm 12,2
Amados, boa tarde! A
paz de Jesus e o amor de Maria! Que o Espírito Santo com a sua brisa leve
abrase os nossos corações com os seus dons e carismas para que possamos
finalizar o nosso dia na presença do Amado e que Nossa Senhora das Graças
derrame uma chuva de bençãos em nossas vidas.
Hoje, todas as atenções
no Brasil e principalmente no comércio, mídia e redes sociais estão voltadas
para os casais devido a comemoração do dia dos namorados que culmina com as
trocas de presentes, pedidos de casamento, efetivação do sacramento do
matrimônio e intensificação das orações e atenção com o(a) amado(a).
Mas por que existe o
dia dos namorados? Como podemos viver o dia dos namorados e o namoro segundo a
vontade de Deus?
O Dia dos Namorados
possui diversas origens e a mais conhecida é a do Pe. Valentim, que no final da
Idade Média lutou contra as ordens do imperador Cláudio II. O imperador havia
proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram
melhores combatentes.
Valentim, que
considerava essa medida injusta, continuou a celebrar os casamentos
secretamente. A prática foi descoberta pelo imperador e o sacerdote foi preso e
interrogado publicamente. Suas respostas foram elogiadas pelo soberano, que o
mandou para uma prisão domiciliar, indicando a residência do prefeito Astério,
local onde todos eram pagãos.
Ao chegar na
residência, o sacerdote ficou sabendo que o prefeito tinha uma filha cega e
então, disse aos familiares que iria rezar e pedir para Jesus Cristo curá-la, o
que ocorreu alguns dias depois, mas nesta altura dos fatos, Valentim acabou
convertendo toda a família do prefeito, agravando sua pena e sendo condenado à
morte.
Considerado mártir pela
Igreja Católica, São Valentim morreu no dia 14 de fevereiro de 286, data que
originou o dia dos namorados em muitos países. No Brasil, a escolha pelo dia 12
de junho foi estipulada por ser véspera do dia de Santo Antônio, conhecido com
o Santo Casamenteiro.
Atualmente, quando se
fala em namoro santo ou em querer viver um namoro santo, somos olhados com
desdém pelas pessoas como se namorar segundo a vontade de Deus fosse algo
incoerente ou absurdo. Alguns casais, inclusive de jovens estão dando o seu sim
à santidade articulado a vivência e busca pelo namoro santo mesmo vivendo em um
mundo secular apregoando os seus modismos, onde o “normal” é ser “ficante”,
“peguete” ou “namorido” salientando o estar com alguém sem compromisso,
responsabilidade e sentimento com o outro.
Mas é possível namorar
sem desagradar a Deus? Sim é possível, porque o namoro consiste em um tempo de
dedicação e compromisso. Se você não consegue assumir um compromisso com quem
está ao seu alcance, imagine com Deus? O namoro tem como motivação a
verificação de uma complementariedade ou não para no futuro acontecer o
casamento e a construção da outra pessoa, já que há no agora um compromisso de se
amarem e serem amados.
Quando se fala em
namoro santo logo se pensa que para bem vivê-lo é necessário oração e
vigilância, porque o casal necessita ter intimidade com Deus, conhecimento da
doutrina da Igreja Católica para poderem preservar a sua pureza. Isso mesmo! É
preciso viver a castidade, porque ela ensina a abrandar os impulsos que nos
arrastam a ver a outra pessoa como objeto de consumo e eleva a nossa capacidade
de amar em Amor Ágape, aquele capaz de dar de si sem esperar nada em troca,
porque é esse amor que faz o nosso melhor vir à tona.
Namoro santo não se
resume a apenas viver a castidade, vai, além disso, através de outras dimensões
e visto que só Deus é santo, temos que colocá-Lo em meio ao namoro e prestar a
atenção em todos os desígnios que o Senhor nos disse sobre santidade e praticá-los
no namoro.
Precisamos repensar os atos humanos!
ResponderExcluirPara onde este mundo modernista está nos levando? O porquê da prática de tantos atos que sabemos não agrada a Deus?
Levando em conta nosso país, podemos dizer que os brasileiros são viciados em relações sexuais, em comparação com tantos outros países (ex: Japão, China) onde a maioria das pessoas só praticam o sexo após seus vinte e poucos anos de idade.
Porque não esperar? Uma cultura que cultiva à não castidade, com suas mídias alienadoras, fazem com que uma pessoa de 11,12 anos já tenha iniciado sua vida sexual, são criancas! Sim, crianças.
Pessoas que não tiveram um "namoro santo", consequentemente não terão um "casamento santo" e assim como poderam opinar nas vidas de seus filhos quando os tiverem.