Em
toda a história da Igreja, vemos que muitos santos tiveram grande amor a Mãe de
Jesus, fervor culto a Ela e uma devoção enorme. São João Bosco dizia: “Maria Santíssima sempre me guiou”, Santo
Antônio: “Se Maria é por nós,
quem será conta nós?”, Santo Agostinho: “Tudo
quanto pudermos dizer em louvor de Maria Santíssima é pouco em
relação ao que merece por sua dignidade de Mãe de Deus”.
Muitos
se consagram a Nossa Senhora pelo método deixado por São Luís Grignion de
Monfort e esse método tem atraído em especial aos jovens. Essa devoção a Nossa
Senhora tem tido um grande crescimento, trazendo assim frutos para sua vida
espiritual. Quem não conhece esse método, diz ser exagerado e rigoroso,
afirmando ainda que exige demais de quem se consagra já quem realmente vive
sabe que mesmo diante de todas as dificuldades, sabe-se que não está sozinho,
estando assim na melhor companhia possível: a de Maria.
Há
quem questione “há um exagero no método
de São Luís pelo tratado?”. Não há exageros no método e sim intenções de
São Luís em nos ensinar a aumentar nossa espiritualidade de forma que essa
enriqueça a cada dia nossa alma.
Outros
interpretam o Tratado e se perguntam: “Você
por ser consagrado não pode pedir nada a Maria?”. Não é que não podemos
pedir, porém a partir do momento que nos consagramos a Ela, tudo se torna Dela
e Ela sabe o que é melhor para nós ou não. Como tudo o que temos, somos e
pensamos passa a ser totalmente de Maria, passamos a não mais pedir, mas colocar
nossas intenções em Suas mãos e Ela decidirá o que realmente necessitamos ou
não. Porque digo necessitar? Muitas vezes, pedimos muito algo a Deus e Ele com
sua infinita sabedoria não dá, mas não porque não merecemos, mas porque naquele
momento, não há necessidade de ter aquele pedido realizado. “26 Outrossim,
o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos
pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos
inefáveis.27E aquele que
perscruta os corações sabe o que deseja o Espírito, o qual intercede pelos
santos, segundo Deus” (Rm 8, 26-27).
Há outro questionamento sobre a consagração “De fato o que é
ser escravo de Maria?”. Vamos ver no Tratado o que de fato se refere nesse
assunto: “Neste mundo, há duas maneiras de pertencer à outra pessoa e de depender
da sua autoridade: a simples servidão e a escravidão, que fazem dum homem,
respectivamente, um servo ou um escravo. Pela
servidão, comum entre os cristãos, um homem compromete-se a servir outro
durante certo tempo, mediante determinada paga ou certa recompensa. Pela escravidão, um homem depende inteiramente de outro, por toda a
vida, e deve servir o seu senhor sem pretender paga nem recompensa alguma, como
um dos seus animais, sobre o qual o dono tem direito de vida e de morte. Há
três espécies de escravidão: uma natural, outra forçada e outra voluntária.
Todas as criaturas são escravas de Deus da primeira forma: “Ao Senhor pertence a Terra e tudo o que nela está contido” (Sl 23, 1).
Os demônios e os réprobos pertencem à segunda categoria, os justos e os santos
à terceira. A escravidão voluntária é
mais perfeita e mais gloriosa para
Deus, que olha ao coração, que pede o coração, que se chama o Deus dos corações (I Sm 16, 7; Sl 72, 26; Pr 23,
26), ou da vontade amorosa. Por
esta escravidão, de fato, escolhe-se Deus e o seu serviço acima de todas as
coisas, ainda mesmo que a natureza não obrigasse a isso.
Podemos assim, observar o quanto Deus quer que tomemos
por conta própria este passo para seu encontro. O fato de alguns não se
sentirem chamados a se consagrar não os torna menos amados por Deus, pelo
contrário, Deus nos ama da mesma forma e do mesmo jeito.
Essa consagração não faz de Maria, melhor que Jesus.
Ela continua sendo inferior a Ele do mesmo jeito, porém Deus A escolheu. Ele
não precisava de Maria pra nada, mas ainda assim optou por ter Ela como Mãe do
seu Filho. Essa entrega de tudo nas mãos de Maria será uma ajuda para viver
essa vida nova, pois Ela tudo entregará nas mãos do Filho, que nos fortalecerá
na graça.
Assim, a Consagração não é algo simples que basta
apenas ler o Tratado e pronto. A Consagração é um sim de deixar tudo por Maria e nas mãos de Maria, para que Ela
junto ao Filho cuide por nós.
Maria quando penso
em teu nome, fico feliz e
começo a cantar.
Maria, quando sinto o calor do teu véu
sobre mim
Dá vontade de rezar e agradecer esse teu
amor infinito.
É tão lindo louvar assim.
Às vezes eu preciso de ajuda.
Mas a quem recorrer?
É tão fácil de te achar. Tu estás presente
na oração.
Em meu coração, na minha vida, ah!
Ó Maria, te agradeço pela vida ser o que é,
Aos cuidados de uma mulher, tão
maravilhosa, ah!
Ó Maria, tua força nunca esquecerei.
Tua paz eu cantarei até o fim dos meus dias.
Ah!!!! haaaa
Ó Maria...
(Shemah - Maria,
Amor Infinito)
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