(Por Gessica
Cassimiro)
“Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra,
porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos
pequeninos. ” (Mt 11, 25)
Irmãos e irmãs em
Cristo, bom dia!
Após o “discurso da missão” e o envio dos discípulos ao mundo
para continuarem a obra libertadora de Jesus, Mateus coloca no seu esquema de
Evangelho uma seção sobre as reações e as atitudes que as várias pessoas e
grupos tomam frente a Jesus e à sua proposta de “Reino”. Hoje estamos diante de
duas “sentenças” que, provavelmente, foram pronunciados em ambientes diversos
deste que Mateus nos apresenta.
A primeira sentença é uma oração de louvor que Jesus dirige
ao Pai, porque Ele escondeu estas coisas aos sábios e inteligentes e as
revelou aos pequeninos. Os “sábios e inteligentes” são certamente
esses “fariseus” e “doutores da Lei”, que absolutizavam a Lei, que se
consideravam justos e dignos de salvação porque cumpriam escrupulosamente a
Lei, que não estavam dispostos a deixar pôr em causa esse sistema religioso em que
se tinham instalado e que – na sua perspectiva – lhes garantia automaticamente
a salvação. Os “pequeninos” são os discípulos, os primeiros a responder
positivamente à oferta do “Reino”; e são também esses pobres e marginalizados,
ou seja, os doentes, os publicanos, as mulheres de má vida, o “povo da terra”
que Jesus encontrava todos os dias pelos caminhos da Galileia, considerados
malditos pela Lei, mas que acolhiam, com alegria e entusiasmo, a proposta
libertadora de Jesus.
A segunda sentença relaciona-se com a anterior e explica o
que é que foi escondido aos “sábios e
inteligentes” e revelado aos “pequeninos”. Trata-se, duma
“experiência profunda e íntima” de Deus. Os “sábios e inteligentes” estavam
convencidos de que o conhecimento da Lei lhes dava o conhecimento de Deus. A
Lei era uma espécie de “linha direta” para Deus, através da qual eles ficavam a
conhecer Deus, a sua vontade, os seus projetos para o mundo a para os homens;
por isso, apresentavam-se como detentores da verdade, representantes legítimos
de Deus, capazes de interpretar a vontade e os planos divinos.
Jesus deixa claro que quem quiser fazer uma experiência
profunda e íntima com Deus tem de aceitá-Lo e segui-Lo. Ele é “o Filho” e só
Ele tem uma experiência profunda de intimidade e de comunhão com o Pai. Quem
rejeitar Jesus não poderá “conhecer” a Deus.
Mas quem aceitar Jesus e O seguir, aprenderá a viver em comunhão
com Deus, na obediência total aos seus projetos e na aceitação incondicional
dos seus planos.
Com essa meditação lhes
faço os seguintes questionamentos: Como
é que chegamos a Deus? Como
fazemos uma experiência íntima e profunda de Deus? O Evangelho responde:
“conhecemos” Deus através de Jesus. Jesus é “o Filho” que “conhece” o Pai; só
quem segue Jesus e procura viver como Ele pode chegar à comunhão com o Pai.
Nesse Evangelho fica claro para nós que só “conhece” Deus
quem é simples e humilde e quem está disposto a seguir Jesus no caminho da
entrega a Deus e da doação da vida aos homens. É no seguimento de Jesus – e só
aí – que nos tornamos “filhos” de Deus.
Nesse dia, faço um convite a todos: que possamos visitar
Jesus em alguma capela, afim de nos aproximarmos do nosso Senhor, com um ato
concreto. Se você não pode fazer essa visita a Jesus em uma capela, visite
Jesus com sua oração, onde quer que esteja, se deixe guiar por esse amor que
Jesus nos dá hoje, assim como nos diz o Evangelho, que nos aproximemos de Jesus
nesse dia, pois Ele nos levará até o Pai.
Finalizo o texto de hoje com uma frase de São Padre Pio que
diz o seguinte:
“Lembre-se de que você tem no Céu não somente
um pai, mas também uma Mãe. ”
Que possamos neste dia pedir a intercessão de Maria
Santíssima, Ela que é exemplo de confiança, amor, obediência, que soube
silenciar e adorar ao Pai através do Filho. Que Maria Santíssima nos conduza
nesse dia até o seu Filho Jesus.
Santo dia a todos.
Te conhecia, Senhor, somente em palavras
Mas hoje meus olhos te viram
E em cada passo comigo estás
Agradável som será se o meu viver também te agradar
Um sacrifício de amor
Como Tua glória na cruz encheu a terra, toda a
terra
Adoração e vida te dou
Após de Ti eu seguirei, junto a ti não temerei
Grandes vales e montanhas atravessarei
Derramarei as minhas lágrimas quantas vezes
precisas for
Sofrerei as demoras de Deus aqui
O meu prêmio na terra é o Senhor
De uma coisa eu estou certo, eu espero no Senhor
Que com Ele eu seja mais que vencedor!
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