(Por Géssica Casimiro)
“Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele
continua só um grão de trigo; mas se morre, então produz muito fruto. ” (Jo, 12,24)
Irmãos e irmãs em Cristo,
bom dia!
A palavra de Jesus é o grão de trigo lançado à terra, que nasce, cresce
e dá muito fruto. A palavra de Jesus é recebida por nós, em nosso coração. Ali
ela nasce, cresce e nos faz adultos conscientes e prontos a produzir muitos
frutos.
Nos
Evangelhos sinóticos encontramos a parábola da semente, que cai na terra,
germina e dá frutos. A semente, significa a Palavra de Deus. João usa a mesma
imagem, com o grão de trigo, porem seu significado é o próprio Jesus. Destaca o
aspecto da “morte” do grão, para a transformação que dará origem à planta que
germina e aos frutos que virão. É uma alusão a Jesus que entrega sua vida, com
fidelidade total, até a morte. Este “morrer” é a expressão do desapego da vida
enquanto sua realização conforme aos critérios deste mundo. É com este desapego
que se dão frutos para a vida eterna.
A morte do grão de trigo é o caminho que ele segue para nascer de novo e
produzir muitos grãos. Este é o modelo que o Mestre nos encoraja a assumir.
Viver a vida em plenitude, com leveza, sem medos, confiantes no Amor do Pai e
com a certeza de que a morte, quando chegar, não será o fim, mas a porta para a
Vida Nova. A morte não é o último ato isolado da existência humana, mas é o
termo de uma vida devotada ao amor fraterno, por amor a Deus. Apegar-se à vida
é querer resolver os problemas da existência com os nossos recursos sem
recorrer à força poderosa e infinita de Deus que está sempre à nossa
disposição.
Quando amadurecemos na palavra de Deus, conseguimos algo até
inexplicável, que só com Ele conseguimos. E mesmo quando amamos muito a nós
mesmos, conseguimos esquecer-nos e praticarmos ações tão altruístas, que só na ação do
Espírito Santo é possível. É isso que Jesus nos quer dizer quando fala: “aquele
que se ama perde-se e aquele que despreza a si mesmo neste mundo, assegura para
si a Vida Eterna“. Como instrumentos de Deus, conseguimos amar mais
ao próximo do que a nós mesmos, como Jesus fez, dando a própria vida para nos
salvar. São João, em sua primeira carta nos fala: “Aquele que diz que ama a Deus
que não vê e não ama o seu
irmão que vê, é mentiroso. Se alguém tiver bens neste mundo e vir seu irmão
passando necessidades e lhe fechar as entranhas, como habitará nele o amor de Deus?
”
Hoje em dia, mais do que nunca, o testemunho dos valores do Evangelho se
faz necessário até às últimas consequências. A partir daí percebemos uma das
maiores responsabilidades do discipulado: a vivência de forma radical dos
valores evangélicos e o testemunho da verdade anunciada por Jesus. Todas as
pessoas que assumem esta radicalidade do Evangelho, mostram ao mundo que existe
a verdadeira esperança de superar todos os males que marcam o nosso tempo e
construir uma nova realidade.
O ideal ou o certo é guardar a vida na vida eterna, plantando aqui para
colher um dia lá. Para chegar a esse ponto, temos que dar o desprezo a esta
ideologia de sucesso e poder, que impõe a submissão pelo temor. Quem não teme a
própria morte está livre para colocar-se totalmente a serviço da vida eterna.
O
primeiro passo de um seguidor de Jesus, consiste em renunciar a si mesmo, a
deixar de lado, projetos pessoais, para que o Reino torne prioridade absoluta
na sua vida de discípulo. A opção pelo Reino, não pode subordinar-se a nenhuma
outra. Por isso, o verdadeiro discípulo deve apresentar-se a Jesus
completamente livre de qualquer apego.
Santo
dia a todos.
Senhor, preciso te dizer que é impossível me
esquecer
Que não estou só nesta batalha entre o bem e o mal
A cada nova experiência, eu te glorifico mais
Te ter é a maior diferença em mim
Se os bons combates eu não combater
Minha coroa não conquistarei
Se minha carreira eu não completar
De que vale a minha fé tanto guardar
Se perseguido aqui eu não for
Sinceramente um cristão não sou
A Tua glória quero conhecer
Ver a experiência de sobreviver
Viver pra mim é Cristo, morrer pra mim é ganho
Não há outra questão, quando se é cristão
Não se para de lutar
Triunfarei sobre o mal, conquistarei troféus
Não há outra questão, quando se é cristão
Não se para de lutar
Até chegar ao céu
Se calarem o som da minha voz
Em silêncio estarei a orar
Se numa prisão me colocar
Eu vou te adorar
Se minha família me trair
Eu vou sonhar com Deus
Viver seus planos isso é parte
De uma carreira de cristãos
(Viver pra
mim é Cristo- Pe. Fábio de Melo)
Comentários
Postar um comentário
Fale conosco através do email: minionscatolicos@gmail.com