(Por Kayron Kaic)
“Oh! como o sacerdote é algo sublime! Se ele se
apercebesse morreria… Deus lhe obedece: diz duas palavras e Nosso Senhor desce
do céu.”
-
São João Maria Vianney
“São ungidos meus, meus Cristos, postos por mim na
função de ministro, flores perfumadas na jerarquia da santa Igreja. Nem os
anjos possuem dignidade igual a esta concedida aos homens, na pessoa dos
sacerdotes” (Jesus Cristo á Santa
Catarina de Sena). Amados irmãos, nossa santa e madre Igreja comemora no dia de
hoje duas festividades importantíssimas; sendo que a primeira é o dia dos
sacerdotes e a segunda é o dia de São João Maria Vianney.
Também
conhecido por São Cura D’ars, este santo francês, que é considerado o padroeiro
dos sacerdotes, de modo especial os com cura de almas, desde muito pequeno
sentiu em seu coração o chamado de Deus a tornar-se sacerdote. De família
humilde e, assim como sua mãe, de um coração enorme, desde muito cedo a prendeu
a ser obediente e piedoso para com os outros. Quando estava certo de sua
vocação, era por volta de 1801, seus estudos iam somente até o primário e
naquela época o sacerdote precisava ter o estudo do latim, portanto todas os
dias antes de ir ao trabalho ele passava na igreja a fim de pedir a Jesus que
lhe desse forças para manter sua decisão e para busca-la.
“Se eu fosse sacerdote desejaria ganhar para Cristo
muitas almas” Foi com estas
palavras que nosso santo revelou á sua tia, após ter revelado á sua mãe, o desejo
que ele possuía no íntimo de seu coração. Se por um lado sua tia e sua mãe lhe
apoiaram, por outro seu pai tornara-se um empecilho. Tendo em vista que sua
família não dispunha de muitos recursos, seu pai não tinha como pagar seus
estudos e possuía a necessidade de tê-lo ao seu lado trabalhando no campo.
A
ajuda a seguir o chamado de Deus veio com o retorno do padre Balley para a
paróquia de Ecully, que ficava próxima a sua cidade: Dardilly. Com a vinda
deste, João muda-se para Ecully e vai viver na casa de sua tia Margarida, a fim
de estudar para o sacerdócio. O padre Balley assim que colocou os olhos naquele
jovem de 19 anos, manso, magro, humilde e cândido, prontamente o acolheu com as
seguintes palavras: “Fica tranquilo, meu
amigo, eu me sacrificarei por ti, se for preciso”.
Seguiu
seus estudos com uma vida de profunda oração, mortificação e penitência. Porém
seu progresso era mínimo. João Maria Vianney tinha uma dificuldade enorme em
aprender o que estudava, tanto é que fora chamado por muito tempo de “burro”. “Não consigo reter nada em minha ingrata
cabeça” dizia ele. A graça de aprender o latim veio com muita dificuldade,
por meio de uma peregrinação longíssima em direção ao santuário de Louvesc, a
qual ele se alimentou somente de ervas e água das fontes.
A
vida de nosso santo não foi nem um pouco fácil, depois de conseguir escapar do
serviço militar, sendo substituído no mesmo por seu irmão Francisco, ele perdeu
sua mãe em 1811; sofreu e chorou muito por sua perda. Aos 25 anos ele é mandado
ao seminário de Varriéres, apesar do duro regime do seminário ele mantinha-se
sempre humilde, contente e sem faltar com seus deveres. No ano seguinte ele
fora mandado para o seminário maior, porém, todo o seu esforço, toda sua
empolgação estavam sendo nulos, pois ele continuava sem absorver o que era
passado á ele, seu latim era cada vez pior e cada vez mais ele ficava triste
por não conseguir responder aos estímulos e expectativas. Ele sai do seminário
e o Padre Balley o acolhe e enxuga o seu pranto e o impulsionava a persistir
com o mesmo esforço e empenho.
Com
a ajuda do Padre Balley ele consegue fazer o exame e torna-se diácono e em
seguida, sacerdote. Passa a ser sacerdote na mesma paróquia do Padre Balley.
Com a morte do Padre Balley, João Maria chorou como se enterrasse a um pai,
pois devia-lhe muito. Depois disso ele é mandado para Ars, onde ele trava uma grande
luta pela conversão daquele povo e uma luta ainda maior para vencer a sua
própria ignorância. Lutou contra o trabalho aos domingos, contra a taberna e
contra as blasfêmias. Durante 32 anos,
de 1827 a 1859, sua fama de santidade foi crescendo, milhares de pessoas
peregrinavam em direção a Ars com o objetivo de ouvir um conselho, confessar,
ou simplesmente estar em sua presença. São João Maria Vianney, além de ser um
confessor incansável, travou em vida uma grande batalha contra os demônios, que
o tentavam a todo instante, mas ele sempre mantinha-se fiel e amoroso ao bom
Deus.
No
dia 20 de julho de 1859 ele se sentiu indisposto para levantar-se, porém
levantou e foi ao confessionário, entretanto sentiu-se sufocado e com grande
febre, portanto já fraco, retorna ao quarto. Neste mesmo dia á noite, ele chama
ajuda e diz ser o seu fim. No dia 03 de agosto sua alma foi encomendada e ás
22:00 foi ao encontro do amado. Seu corpo incorrupto
se encontra na paróquia de Ars.
“Se não tivéssemos o sacramento da Ordem, não
teríamos Nosso Senhor. Quem o colocou no tabernáculo? O padre. Quem foi que
recebeu nossa alma à entrada da vida? O padre. Quem a alimenta para lhe dar
força de fazer sua peregrinação? O padre. Quem a preparará para comparecer
perante Deus, lavando a alma pela última vez no sangue de Jesus Cristo? O
padre, sempre o padre. E se alma vier a morrer, quem a ressuscitará, quem lhe
dará a calma e a paz? Ainda o padre.”
(São João Maria Vianney)
O dia do padre é um dia muito especial para toda a Igreja Católica, pois Deus quis servir-se
deles a fim de se aproximar de nós, infiéis e pecadores. O evangelho de hoje é bem
claro, Jesus dá poder a Pedro e a seus sucessores de conduzirem a igreja “Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra
construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la” (Mt 16,
18). É nossa função rezarmos por
todo o clero, assim como nós precisamos do auxílio de Jesus e de Maria, o clero
também precisa.
“Tu és
sacerdote pra sempre, segundo a ordem de Melquisedeque!” Salmo 109 (110) 4. Em nome de
todo a equipe dos Minions Católicos agradecemos pela vocação de todos os
sacerdotes e gostaríamos de entrega-los nas mãos de Maria Santíssima, a fim de
que ela os molde e os ajude neste “Sim” que eles deram não para si mesmos mas
para cada um de nós que necessitamos destes que são os representantes de Cristo
na terra, mesmo com suas imperfeições, Nós vos amamos! Que São João Maria
Vianney rogue pelos sacerdotes e, Irmãos, não deixem de dar um abraço em seu
pároco. Jesus doce, Jesus amor.
Paz e bem!
Uma noite de suor, sobre o barco em alto mar,
O céu começa a clarear.
A tua rede está vazia, mas a voz que te chama
Te mostrará um outro mar.
E sobre muitos corações
A tua rede lançará.
Doa a tua vida como Maria aos pés da cruz
E serás... Servo de cada homem
Servo por amor, sacerdote da humanidade.
Caminhavas no silêncio, esperando além da dor
Que a semente que tu lançavas
Num bom terreno germinasse
Mas o coração exulta,
Porque o campo ja está dourado
O grão maduro pelo sol
No celeiro pode entrar.
Doa a tua vida, como Maria aos pés da cruz
E serás... Servo de cada homem
Servo por amor, sacerdote da humanidade...
O céu começa a clarear.
A tua rede está vazia, mas a voz que te chama
Te mostrará um outro mar.
E sobre muitos corações
A tua rede lançará.
Doa a tua vida como Maria aos pés da cruz
E serás... Servo de cada homem
Servo por amor, sacerdote da humanidade.
Caminhavas no silêncio, esperando além da dor
Que a semente que tu lançavas
Num bom terreno germinasse
Mas o coração exulta,
Porque o campo ja está dourado
O grão maduro pelo sol
No celeiro pode entrar.
Doa a tua vida, como Maria aos pés da cruz
E serás... Servo de cada homem
Servo por amor, sacerdote da humanidade...
Amigos
do Pai – Doa a tua vida
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