Sacerdotes Diocesanos

 (Por Patrícia Lima)

Para alguns padre é um chamado só, porém dentro dessa vocação podemos dividir em sacerdotes diocesanos e sacerdotes religiosos. Hoje estarei falando melhor, sobre os sacerdotes diocesanos.
Eles também são conhecidos como padres seculares. Diferente do que conhecemos como secular, é o padre incardinado (pertencente) à uma Igreja Particular, em uma Diocese, consagrado totalmente a ela, posto a serviço dela, para pastoreá-la, em íntima união com o bispo e com os demais membros do Presbitério formam uma profunda unidade. Ele responde a um Bispo local. São ordenados pela Diocese, por isso o nome, sacerdote diocesano.
Na missão pastoral a nível das paróquias os sacerdotes diocesanos têm prioridade, visto estarem incardinados ou ligados a uma Igreja particular e por terem sido ordenados para serem colaboradores de uma porção do povo de Deus na Diocese a que pertencem.
Os sacerdotes diocesanos tem como missão primordial o trabalho paroquial e a comunhão com o clero local. Podem ter propriedade, salário, não vivem em comunidade, e dependem apenas de seu Bispo.
O padre diocesano, no entanto, não vive essa mediação em sua espiritualidade. O único modelo do sacerdote diocesano é Jesus de Nazaré e a espiritualidade do padre diocesano é a espiritualidade do próprio Cristo Jesus. Neste ponto, muitos perguntam se São João Maria Vianney não é um mediador, como os são os fundadores religiosos. A resposta é não. O Cura D’Ars é o patrono do padre secular, exemplo do seguimento de Jesus Bom Pastor, mas o modelo do padre diocesano é apenas Jesus de Nazaré.
Enquanto os padres religiosos, a priori, vivem mais intensamente um aspecto da espiritualidade de Jesus – a pobreza, o cuidado com os enfermos, a catequese, a doação na Cruz, o zelo com as crianças ou com idosos, etc. –, o padre diocesano deve viver a integralidade da espiritualidade do Mestre.
Quem não conhece a fundo o sacerdote diocesano, diz que o mesmo não tem espiritualidade suficiente, porém o padre diocesano tem sua espiritualidade fundada no coração do Bom Pastor, aquele que vai ao encontro da ovelha onde quer que ela esteja.
Ele faz os votos de castidade, vivendo uma vida celibatária e o voto de obediência ao bispo diocesano. Não faz voto de pobreza, entretanto, vive desapegadamente dos bens materiais.
Assim, se você se sente chamado a essa vocação, o seminarista Ícaro Marcos nos deixa três dicas, que também vale para as outras vocações:
1º Reze; pense; medite as Sagradas Escrituras;
2º Fale sobre as suas inquietações, com seus pais, com o padre de sua paróquia;
3º Procure a Pastoral Vocacional de sua diocese.

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