Evangelho - Lc 6, 43-49


(Por Aline Aparecida)

Bom dia amados irmãos! Que no dia de hoje Jesus venha nos lavar com seu sangue, que nós o reconheçamos como único e verdadeiro Salvador de nossas vidas, que sejamos cada vez menores diante Dele, para que Ele cresça e apareça cada vez mais!
A liturgia de hoje é bem direta: Você tem colhido que tipo de fruto na sua caminhada? Como é a área em que você depositou a semente lançada? A terra é fértil ou arenosa?
Sabe queridos irmãos, para Jesus não existe meio termo, um peso e duas medidas, ou você é um fiel seguidor, ou Ele o lançará fora, você não pode ficar em cima do muro, Deus não tolera a passividade em nossas vidas, Deus quer que sejamos radicais na nossa caminhada, lembram o que Ele nos disse no evangelho do ultimo domingo? “Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim não pode ser meu discípulo” (Lc 14, 26-27). Pois bem, é bem isso que ele espera de nós, que o colocamos acima de qualquer coisa em nossa vida, que sejamos capazes de carregar a nossa cruz por mais pesada que ela for.
Quando Jesus diz: “Toda a árvore é reconhecida pelos seus frutos. Não se colhe figo de espinheiros nem uvas das plantas espinhosas. O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração. Mas o homem mau tira coisas más do seu tesouro, pois sua boca fala do que o coração está cheio” (Lc 06, 44-45). Ele quer que paramos para analisar como está nossa caminhada, nossa conversão.
Muitas das vezes vamos a missas, temos uma vida longa de caminhada, mas não estamos colhendo bons frutos, não temos um bom tesouro, pois ainda não renunciamos verdadeiramente as coisas do mundo, colocamos os nossos desejos e vontades acima de Deus.
Lembrem-se que a conversão é uma luta diária, para que possamos dar bons frutos, temos que viver o evangelho na radicalidade que Cristo espera de nós.
Quantas pessoas que convive em nosso meio parecem com aquelas árvores bonitas, lindas aos nossos olhos, mas por dentro são completamente ocas, impossível de gerar frutos aproveitáveis.
Quanto a gerar frutos bons ou ruins, isso depende exclusivamente de nós, depende da maneira que cultivamos a semente lançada em nossos corações. Jovem atenção, ainda a tempo de mudança, mas tem que ser agora, pois já está chegando à hora da colheita final, que frutos apresentarão ao Senhor nesse dia?
Louvado seja o nosso Senhor Jesus Cristo! Paz e Bem!

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