Catequese do Papa 26 de outubro de 2016


Obras da Misericórdia – Acolhida dos Irmãos Refugiados

(Por Cibele Lopes)

“Era estrangeiro e me acolhestes, nu e me vestistes” (Mt 25, 35-36)

A todos uma boa sexta! Hoje iniciamos aqui no blog uma serie nova de reflexões, são as Catequeses do Papa, que toda quarta-feira é anunciada pelo Vaticano por diversos veículos as palavras do nosso Papa.
O Papa vem falando sobre as obras da misericórdia em questão as corporais, e em cada semana ele reflete algo da vivência do Cristão. No ano instituído como Ano da Misericórdia não poderia ser diferente, devemos refletir dia-a-dia a nossa postura, caridade e amor ao próximo de maneira a ser para o outro a manifestação do amor de Cristo em nós.
Na quarta feira 19 o Papa nos falou sobre “dar de comer e beber a todos” sendo justificado que esse sendo um direito a todo ser humano e algo de necessidade é tão revelado no mundo lugares de extrema pobreza. Ele alerta para o olhar de compaixão a aqueles que não têm, e principalmente aqueles necessitados que estejam próximos de nós ao qual não devemos ser insensíveis a esse sofrimento, tendo sempre um apelo interior a ajudar e mais do que somente refletir, tomar uma iniciativa e fazer algo pelos necessitados.
Nesta semana dia 26 de outubro o Papa nos fez um apelo à misericórdia com os irmãos refugiados, os de diversos países que estão sofrendo pela guerra, mudanças climáticas, crises econômicas e tantas outras coisas que perturbam o povo.
O Papa nos lembra de que migração não é algo novo, e nos recorda de passagens bíblicas sobre pessoas que deixaram suas terras. Desde Abraão que ouviu o chamado de Deus para ir para outro lugar, ao povo do Egito que saiu em busca a terra prometida depois de sofrer por 40 anos, até mesmo da Sagrada Família, quando Maria e José que fugiram da ameaça de Herodes por Jesus.
Francisco nos relembra essas passagens para nos mostrara que isso não é nada novo, mas algo que vem desde o começo dos tempos, e que não existiu durante a história da humanidade quem não tenha conhecido.
Nas palavras dele, os esforços dos Cristãos são bem expressivos e de urgência. O Papa pede que sejamos envolvidos na ajuda e no socorro para que ninguém seja excluído, para que forças sejam unidas para ajudar a quem perdeu tudo casa, trabalho, dignidade e até a família. Pede para que sejamos solidários ao escutar a história do outro, e diz que escutar a história de dor de um refugiado “perfuma a alma”, pois o que pode parecer incomodo a principio é um grande gesto de amor contra o orgulho.
Vestir o nú não só no sentido próprio da palavra de doar a quem não tem, mas ele alerta ao trafico de pessoas, as pessoas que usam o corpo como mercadoria, para que tenhamos como Cristão, o mesmo olhar de Jesus frente à Maria Madalena, de não julgar, não condenar, mas acolher, respeitar e orar por aquela pessoa, sendo um bálsamo em meio a dor. O alerta a “nudez” de não ter um trabalho, de ser discriminado pela fé, pela raça são todas as formas que o Papa nos instruiu.
Você pode estar num lugar que talvez não tenha casos esses, mas fiquem atentas as pessoas próximas, aos moradores de rua, que tanto necessitam de ajuda, as pessoas que batem nas portas sem ter o que comer. Não fechar a nós mesmo, sendo indiferente a dor do outro. E nas palavras do Papa “é justamente na medida em que nos abrimos aos outros que a vida se torna fecunda, as sociedades conquistam a paz e as pessoas recuperam a sua plena dignidade”.
Que Deus abençoe sua vida, que seu coração se encha de misericórdia e que as palavras desta catequese tenham tocado seu coração.


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