Obras da Misericórdia – Acolhida
dos Irmãos Refugiados
(Por Cibele Lopes)
“Era estrangeiro e me acolhestes, nu e me
vestistes” (Mt 25, 35-36)
A todos uma boa sexta! Hoje
iniciamos aqui no blog uma serie nova de reflexões, são as Catequeses do Papa,
que toda quarta-feira é anunciada pelo Vaticano por diversos veículos as
palavras do nosso Papa.
O Papa vem falando
sobre as obras da misericórdia em questão as corporais, e em cada semana ele
reflete algo da vivência do Cristão. No ano instituído como Ano da Misericórdia
não poderia ser diferente, devemos refletir dia-a-dia a nossa postura, caridade
e amor ao próximo de maneira a ser para o outro a manifestação do amor de
Cristo em nós.
Na quarta feira 19 o Papa
nos falou sobre “dar de comer e beber a todos” sendo justificado que esse sendo
um direito a todo ser humano e algo de necessidade é tão revelado no mundo
lugares de extrema pobreza. Ele alerta para o olhar de compaixão a aqueles que
não têm, e principalmente aqueles necessitados que estejam próximos de nós ao
qual não devemos ser insensíveis a esse sofrimento, tendo sempre um apelo
interior a ajudar e mais do que somente refletir, tomar uma iniciativa e fazer
algo pelos necessitados.
Nesta semana dia 26 de
outubro o Papa nos fez um apelo à misericórdia com os irmãos refugiados, os de
diversos países que estão sofrendo pela guerra, mudanças climáticas, crises
econômicas e tantas outras coisas que perturbam o povo.
O Papa nos lembra de
que migração não é algo novo, e nos recorda de passagens bíblicas sobre pessoas
que deixaram suas terras. Desde Abraão que ouviu o chamado de Deus para ir para outro lugar,
ao povo do Egito que saiu em busca a terra prometida depois de sofrer por 40
anos, até mesmo da Sagrada Família, quando Maria e José que fugiram da ameaça
de Herodes por Jesus.
Francisco nos relembra essas passagens para nos
mostrara que isso não é nada novo, mas algo que vem desde o começo dos tempos,
e que não existiu durante a história da humanidade quem não tenha conhecido.
Nas palavras dele, os esforços dos Cristãos são bem
expressivos e de urgência. O Papa pede que sejamos envolvidos na ajuda e no
socorro para que ninguém seja excluído, para que forças sejam unidas para
ajudar a quem perdeu tudo casa, trabalho, dignidade e até a família. Pede para
que sejamos solidários ao escutar a história do outro, e diz que escutar a
história de dor de um refugiado “perfuma a alma”, pois o que pode parecer
incomodo a principio é um grande gesto de amor contra o orgulho.
Vestir o nú não só no sentido próprio da palavra de
doar a quem não tem, mas ele alerta ao trafico de pessoas, as pessoas que usam
o corpo como mercadoria, para que tenhamos como Cristão, o mesmo olhar de Jesus
frente à Maria Madalena, de não julgar, não condenar, mas acolher, respeitar e
orar por aquela pessoa, sendo um bálsamo em meio a dor. O alerta a “nudez” de
não ter um trabalho, de ser discriminado pela fé, pela raça são todas as formas
que o Papa nos instruiu.
Você pode estar num lugar que talvez não tenha casos
esses, mas fiquem atentas as pessoas próximas, aos moradores de rua, que tanto
necessitam de ajuda, as pessoas que batem nas portas sem ter o que comer. Não
fechar a nós mesmo, sendo indiferente a dor do outro. E nas palavras do Papa “é
justamente na medida em que nos abrimos aos outros que a vida se torna fecunda,
as sociedades conquistam a paz e as pessoas recuperam a sua plena dignidade”.
Que Deus abençoe sua vida, que seu coração se encha de
misericórdia e que as palavras desta catequese tenham tocado seu coração.
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