Diferença entre Capela, Matriz, Santuário, Catedral e Basílica.



            Boa tarde queridos irmãos e irmãs em Jesus Cristo! Hoje iremos falar um pouquinho sobre as diversas nomenclaturas de nossas Igrejas, as características de cada uma e o porquê de cada nome.
            Capela
            A Capela é uma Igreja de porte menor, vinculada a uma determinada paróquia, e a autoridade eclesial é o seu pároco, poderá ter mais do que uma em cada paróquia, de acordo com a necessidade local, normalmente com missas semanais ou mensais, de acordo com disponibilidade de sacerdotes ou o que melhor atender a comunidade que a capela pertença.
            Matriz
            É uma Igreja maior, a Igreja central da paróquia, está sob a responsabilidade de seu pároco, normalmente tem mais de uma missa por semana e concentra as principais celebrações paroquiais, é onde fica a imagem do padroeiro da paróquia e / ou da cidade.
            Santuário
            O Santuário é um título concedido pelo Bispo local, Igreja que guarda relíquias de algum Santo ou que se tem reconhecido milagre, ali acontecido, é um local de peregrinação, sejam diárias, semanais, mensais ou anuais. O Santuário poderá receber esse título após ter as peregrinações reconhecidas ou ser construído e ter a aceitação dos fiéis para tal.
            Catedral
            A Catedral é onde se localiza a cátedra, que é a cadeira do (Arce)Bispo, é a Igreja Central da (Arqui)diocese, onde normalmente se concentram as principais missas celebradas em unidade por todas as paróquias. Na Catedral são enterrados os (arce)bispos que a conduziram.
            Basílica
            E por último, mas não menos importante a Basílica, existem dois tipos de Basílicas, as Maiores e as Menores, as Maiores são as quatro localizadas em Roma: São João de Latrão, São Pedro, Santa Maria Maior e a de São Paulo, todas as outras são Menores. O título de Basílica é outorgado pelo Papa e essa passa a ser território Papal. Existem alguns pré requisitos que uma Igreja deve cumprir para receber o Título de Basílica, por isso acontece um longo processo antes do Papa outorgar ou não esse título.
            “O ordenamento jurídico que normatiza as Basílicas Menores é o Decreto “Casa de Deus”, promulgado no dia 6 de junho de 1968, pela Sagrada Congregação dos Ritos” (AAS 60, 1968, 536-539).
Condições canônicas para a elevação de uma Igreja à dignidade basilical:
Que esta igreja seja exemplo para os outros por seu preparo e execução, seja pela fidelidade às normas litúrgicas e pela participação ativa do povo de Deus;
Deve ser uma igreja “adequada tanto por seu tamanho quanto pelo tamanho suficiente do presbitério. Que os diversos elementos requeridos para a celebração litúrgica – altar, ambão, a cadeira do celebrante – sejam dispostos de acordo com as exigências da Liturgia”;
Que esta igreja goze de “celebridade em toda a Diocese”, celebridade histórica ou religiosa, “ou porque nela se conserva o corpo ou relíquia famosa de algum santo, ou porque nela é venerada de modo peculiar alguma imagem sagrada”. “Também deve ser considerado o seu valor histórico e como obra de arte”;
Que esta igreja tenha um “número adequado de presbíteros, dedicados ao cuidado pastoral e litúrgico da mesma igreja, sobretudo para a celebração da Eucaristia e da Penitência (e também um número adequado de confessionários à disposição dos fiéis a horas certas)”.
Que seja eminentemente valorizado o número de fiéis para a execução da música, particularmente, do canto sacro.
A concessão do título de basílica necessita, obrigatoriamente, do pedido do Bispo Diocesano, obtido o nihil-obstat da Conferência Episcopal, sendo acrescidos dos cadernos e relatórios que comprovem a origem, a história e a atuação religiosa da igreja, com respectivo álbum de imagens ilustradas e fotografias, particularmente do presbitério, com seu altar, ambão, cadeira do celebrante e os outros locais destinados à realização das celebrações, como as cadeiras dos ministros extraordinários, o batistério, o sacrário e os confessionários.
Deveres e encargos próprios na basílica, no âmbito litúrgico e pastoral:
Que seja realizada a instrução dos fiéis, com o estudo sobre a liturgia; de estudos de documentos pontifícios e da Santa Sé Apostólica;
Que sejam meticulosamente preparadas e bem celebradas as celebrações do Ano Litúrgico, especialmente as do Advento, Natal, Quaresma e Páscoa. Que seja, na Quaresma, devidamente celebrada a Via Sacra. Que as homilias sejam primorosas, levando a uma conversão extraordinária, sendo obrigatória a celebração da Liturgia das Horas, sobretudo das “Laudes” e “Vésperas”, pelos fiéis e ministros ordenados;
Que os fiéis participem do canto litúrgico, ressaltando a necessidade de se promover a música sacra latina, com ênfase no canto gregoriano próprio da Liturgia Romana;
Como a Basílicas Menores tem uma ligação com a Igreja de Roma se celebra, com solenidade: a festa da Cátedra de São Pedro, em 22 de fevereiro de cada ano; a solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, no dia 29 de junho, e o aniversário da eleição ou do início do supremo ministério pastoral do Sumo Pontífice.
Concede-se, indulgência plenária aos fiéis que visitem a Basílica piedosamente e nela participem do rito sagrado, ou pelo menos rezem a Oração do Pai Nosso e o Credo sob as condições costumeiras: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração pelo Sumo Pontífice nos seguintes dias: 1 – no dia do aniversário da consagração da Basílica; no dia da celebração litúrgica titular, no caso do Rio de Janeiro, a partir de agora, no dia 20 de janeiro; na solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo; no dia do aniversário da concessão do título de Basílica; uma vez no ano, em dia determinado pelo Bispo local, e uma vez no ano, em dia escolhido livremente por qualquer um dos fiéis. (http://arqrio.org/formacao/detalhes/967/igreja-catedral-santuario-e-basilica)
            Ao adentrar uma Basílica você verá dois símbolos próprios dessa Igreja, o Tintinábulo e a Umbrela, ela terá um Brasão próprio e terá a bandeira do Vaticano, mostrando que aquele local é território do Papa.
            O Padre responsável pela Basílica recebe o título de reitor, e além das paramentas sacerdotais, ele poderá utilizar as paramentas de reitor também, o sobrepeliz preta com debruns e ornamentos vermelhos.
            Finaliza aqui nosso estudo de hoje, espero que vocês tenham gostado e aprendido um pouquinho mais sobre as diferentes nomenclaturas de nossas Igrejas.

            Fiquem com Deus!!!

(L. P - Minions Católicos)

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