“Não se deixem intimidar por um ambiente no qual se
pretende excluir Deus e no qual o poder e o prazer são os principais critérios
que regem a existência.” (Papa Francisco)
Boa tarde amados, a Paz
de Jesus e o Amor de Maria estejam em vossos corações neste dia. Hoje encerramos
a série de textos referentes aos princípios gerais à reforma da liturgia.
Retomando o que fomos
aprendendo ao decorrer das semanas, a Sagrada Liturgia, possui como seu
significado, o serviço em favor do povo de Deus, este povo que recebeu por
herança a Sagrada Liturgia para celebrar em honra d’Aquele que se entregou em
uma cruz para nos salvar dos nossos pecados. A Liturgia é o rito do qual
lembramos toda a vida de Jesus, principalmente de seu sacrifício na Comunhão
Eucarística, comunhão que Jesus deixou ao mundo para nos alimentar física e
espiritualmente.
Assim como quaisquer
coisas no mundo, a Sagrada Liturgia também possui as suas hierarquias, onde
respondemos a pessoa do Bispo, que é o centro da unidade de vida em uma
diocese. O Bispo de nossa diocese deve ser considerado o Pastor de nosso
rebanho, ou seja, devemos dar tal importância às ações litúrgicas de nossa
diocese da qual gravita ao redor do Bispo, sobretudo na catedral.
Convencidos de que uma
participação litúrgica perfeita, com ações plenas principalmente na Sagrada
Comunhão Eucarística, como nas orações, são ações do povo de Deus em uma mesma
celebração litúrgica, devemos sim tomar conta das ordens do nosso Pastor, o
Bispo de nossa diocese.
“Mas
as missas de outra diocese são tão lindas, podemos pegar partes das missas
deles e aplicar nas nossas”. Erro muito grave que as pessoas
cometem, todas as capelas da mesma diocese devem seguir os mesmos princípios e
ritos ordenados pelo sumo sacerdote, pelo representante de Cristo aqui na
Terra, do Pastor do rebanho ao qual fazemos parte, seguir as ordens que o Bispo
aplica, para então em uma perfeita sintonia, as missas de toda a diocese serem
celebradas com uma verdadeira harmonia.
Como o Bispo não pode e
não consegue celebrar para todo o seu rebanho pessoalmente pela diocese, é
necessário a reunião da assembleia de fiéis, as quais mais importantes são as
paróquias e ali constituir localmente a presidência de um pastor que irá
representar o Bispo, representante do qual chamamos de Pároco, tornando
visivelmente a Igreja de Deus para todo o mundo. Por consequência deve-se
florescer o sentido da comunidade paroquial, cultivando no espírito o modo de
agir nos fiéis.
O zelo pelo progresso e
renovação da liturgia é um sinal do desígnio de Deus sobre o nosso tempo, para
mostrar a passagem do Espírito Santo pela sua igreja. Para isso o Sagrado
Concílio determinou que a autoridade eclesiástica criasse uma Comissão litúrgica
que fosse especialista em ciência litúrgica, Música Sacra, Arte Sacra e
pastoral, sendo constituído por membros iminentes nesta matéria como também
leigos.
As atribuições desta
comissão, é fomentar a direção litúrgica do território nacional, bem como a
função de promover os estudos e experiências necessárias que se trate de
adaptações para propor à Santa Sé. Do mesmo modo, é preciso que cada diocese
obtenha a sua própria Comissão Litúrgica para promover a ação litúrgica sob a
direção do Bispo. Além da Comissão Litúrgica, é preciso constituir em cada
diocese uma Comissão de Música Sacra e Arte Sacra, e assim que possível essas
três comissões trabalhem juntas, sendo oportuno até mesmo criar uma única comissão
unindo as três.
(B. F - Minions Católicos)
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