“Eu vos digo: entre os nascidos de mulher, ninguém é maior que João,
no entanto, o menor do Reino de Deus é maior do que ele” (Lc 7, 28)
“Mas o anjo disse-lhe: ‘Não temas, Zacarias, porque foi ouvida a tua
oração: Isabel, tua mulher, vai dar-te um filho, e tu o chamarás João. Ele será
para ti motivo de gozo e alegria, e muito se alegrarão com o seu nascimento;
porque será grande diante do Senhor” (Lc 1, 13 -15). Ainda no ventre de sua
mãe, João Batista fora santificado (cf. Lc 1, 41) e tornou-se um grande
profeta, um grande homem e um santo legitimo, pois não desviou-se do cominho do
bem e seguiu com retidão os passos do doce Jesus, assim como também somos
convidados a seguir.
Jesus ressalta que João
Batista era mais que um profeta e diz que o seguinte escrito se tratava dele: “Eis que envio o meu mensageiro ante a tua
face; de preparará o teu caminho diante de ti” (Malaquias 3, 1). Ele não
era grande por ser profeta, ele era profeta por ser grande, porém, faz-se
primordial salientar que ele era grande justamente por ser pequeno.
Mas o que o havia tornado
um tão especial? Fora a sua fidelidade, sua abertura e entrega total à vontade
do Senhor. Em momento algum João Batista procurou fama, prestígio,
reconhecimento ou glória – basta lembrarmos que ele é o autor da frase: “Que Ele cresça e eu diminua”. Os
teólogos costumam dizer que João Batista sabia exatamente o seu lugar no plano
de Deus, e é por obediência que Jesus reconhece o amor com que ele empregava em
servir, e deste modo faz-o um reconhecimento público: “Entre todos os nascidos da mulher, não há ninguém maior que ele”
(Lc 7, 28).
João tinha uma missão que
era a de anunciar que Jesus vive em nosso meio e que precisamos nos converter.
Nós, principalmente os crismados, temos de tomar posse desta mesma missão. O
mundo encontra-se em um repleto caos, o desamor reina no seio da sociedade,
contudo precisamos ser audaciosos e corajosos, semear o amor, lançar sorrisos,
estender a mão. Deus reconhece cada ação de misericórdia e todas as vezes que
provamos o nosso amor no outro, fazemos com que o coração de Jesus se encha de
ternura.
Nesta manhã, e no
decorrer de todo este dia, eu vos convido a refletir em um questionamento: Envaideço-me da missão que realizo? É esse
o objetivo? Quantas vezes servimos para mostrar aos outros? Quantas vezes
estamos realizando uma missão de qualquer jeito, apenas por fazer? Será se este
é o modo que agrada a Deus, será se Deus alegrar-se-á ao ver-me no céu ou
tratar-me-á como o noivo que deixa as virgens imprudentes fora do palácio onde
se realizará o casamento? É preciso ter zelo, atenção e devoção com a missão a
qual nos submetemos.
“Muito rosa deseja, ó
Deus brilhar bem pura no teu altar, em doação total... Busca ambição mais
pura: me desfolhar” (Santa Teresinha do Menino Jesus).
Santa Teresinha de modo sublime com seu olhar poético, descreve como deveria
ser a entrega para a missão de Deus, não com o objetivo de brilhar, mas com um
objetivo puro, o de ser despetalado aos pés de Jesus. “No entardecer da minha vida, vou
aparecer diante de vós com as mãos vazias porque não vos peço, Senhor, para
contabilizar as minhas obras” (Santa Teresinha do Menino Jesus).
Que a exemplo de João
Batista, possamos ter coragem e amor para fazer o que nosso Pai espera que
façamos, sempre com humildade, tendo como único anseio somente desfolhar-se por
amor, sem temer as consequências, apenas para ter o prazer de fazer algo para o
bom Deus, Jesus doce, Jesus amor.
Paz e bem!
Meu Pai abraça-me bem forte e me prende junto a Ti!
Não me deixes ir para longe de Ti!
Pois não sei viver sem o Teu amor.
Meu Pai abraça-me bem forte e me prende junto a Ti!
Não me deixes ir para longe de Ti!
Pois não sei viver sem o Teu amor.
Meu Pai, Meu Pai,
Meu Papai
Já não sei viver sem ti
Meu Pai, Meu Pai,
Meu Papai
Já não sei viver sem teu amor
(Meu Pai – Missionário Shalom)
(K. S - Minions Católicos)
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