“Amar aos pés da Cruz é mais belo e heroico do
que amar nos esplendores do tabor. É ali que se prova o verdadeiro amor” (Santa
Teresinha do Menino Jesus)
O Amor, bonita palavra
esta não é mesmo? Mas o que São Francisco vêm a nos dizer quando ele fala: O
Amor não é amado? Que tipo de amor é este? Deus. Deus é o amor, e é d’Ele que
conseguimos sentir o amor e amar. Mas como Deus pode não ser amado? Eu o amo,
com todo o meu ser, em toda a minha vida.
Amar o Amor, não é apenas
dizer “Deus, eu te amo”, é utilizar
de tudo que nós fazemos para expressar este amor por Deus do qual falamos que
temos tanto. Desde os primeiros séculos, os filhos do Senhor sentiam a
necessidade de expressar os seus louvores a Deus com algo além de palavras, e
foi assim, que com o passar do tempo, a Liturgia das Missas se enriqueceu e se
desenvolveu para expressar este amor à Deus, através de símbolos e gestos.
Os símbolos e gestos são
meios humanos de expressar a adoração, súplica e agradecimento a este Deus tão
grande. Obviamente, estes gestos e símbolos, possuem significados específicos
dentro da Santa Missa, que deve ser celebrada de maneira lúcida e não de quaisquer
maneiras, caso contrário, todo o seu rico significado perde o seu imenso valor.
Todos os gestos dos quais realizamos na Santa Missa, deve ser feito com tal
conhecimento de seu significado e realizar com amor, pois não há como amar
aquilo do qual não conhecemos. Ainda mais, qual valor terá Àquele para quem é
dirigido todo o nosso ser?
Um símbolo é aquilo que
nos faz recordar de algo, seja algum fenômeno ou um fato, ocorrido por toda a
história. Tomemos exemplo as bandeiras nacionais, a bandeira é um símbolo
patriótico, isto é, ao olharmos para uma determinada bandeira, logo o país,
estado ou cidade, nos é recordado, tanto a sua fauna, flora, cultura, todo o
pertencente daquele local nos vem em pensamento. Assim como, por exemplo,
deixamos um galho de árvore anteriormente a uma curva na estrada, o que vêm à
mente humana? Que seguindo em frente, encontraremos um acidente, ou algum
veículo parado na estrada. Estes são apenas exemplos mundanos, mas e na
Liturgia, como podemos identificar um símbolo? Um dos maiores símbolos o mundo
cristão que podemos exemplificar, é o crucifixo.
Todo cristão reconhece o
significado do crucifixo. Nele, recordamos a pessoa de Jesus Cristo que foi
crucificado, para nos redimir do pecado e nos salvar. Portanto, este objeto, seja
de diversos materiais, simboliza o Nosso Salvador, Jesus Cristo, por isso
tratamos com o maior respeito este símbolo litúrgico. Tanto é que, no dia 14 de
Setembro, nós como Igreja, Festejamos a Exaltação da Santa Cruz, que é a nossa
fonte de santidade, o verdadeiro símbolo revelador da vitória de Jesus contra o
pecado, a morte e o demônio.
Em termos técnicos, podemos considerar os
símbolos litúrgicos, um input visual em nossa caminhada cristã.
Eis que a seguir, irei
explicar brevemente, alguns símbolos cristãos utilizados com frequência da
Sagrada Liturgia.
AΩ: Alfa e Ômega, são a
primeira e última letra do alfabeto grego. Estas letras são aplicadas ao Nosso
Senhor, representando o princípio e fim de todas as coisas. Geralmente aprece
no círio pascal, nos paramentos litúrgicos, e no ambão.
Devemos tomar todo o
cuidado com a utilização de símbolos em nosso dia a dia, para que possamos
utilizar somente símbolos que provém de uma tradição cristã, não se confundindo
com símbolos satânicos.
Os símbolos possuem um
grande poder de comunicação, na escolha deles nas celebrações, não devemos
explica-los, porque à medida que se é explicado, o seu significado vai perdendo
valor, cada pessoa será atingida pelo símbolo conforme sua compreensão, sua
história de vida e estudos fora da celebração.
Os gestos simbólicos, diferentes dos símbolos, são movimentos que
fazemos com o nosso corpo, de modo sincero, que também possuem significados.
Assim como os símbolos, possuem a função de nos transportar para outra
realidade para termos uma adoração íntima com o Autor de toda a existência.
Como por exemplo, no início e no fim da Santa Missa, o padre traça sobre si o
sinal-da-cruz, dizendo juntamente “Em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”, este gesto simbólico, nos
remete à Santíssima Trindade, a qual invocamos sobre nós naquele momento.
É importantíssimo que ao
evocar a presença real de Jesus Cristo na Sagrada Comunhão, todo cristão saiba
compreender a plenitude magnífica que ocorre naquele momento, pois já disse São
Paulo Apóstolo que quem se aproxima indignamente da sagrada Mesa, come e bebe a
sua própria condenação (1Cor 11, 28-29). Portanto irmãos, quando o sacerdote
elevar o corpo e sangue de Jesus Cristo, o adore e o agradeça de todo o
coração, quando for o receber, aproxime-se da Sagrada Comunhão com reverência,
pois é o próprio Deus que você receberá sobre ti.
Amados, antes e acima de
tudo, você não deve ir à Santa Missa como se estivesse indo para o cinema
assistir a algum filme, vá para participar com toda a gratidão e amor no
coração, com a alegria e devoção de que Aquele do qual você dirigirá todas as
suas súplicas, é um Deus Amor, um Deus que desiste de tudo somente para lhe ver
sorrir. Você faz parte da renovação do sacrifício eucarístico de Jesus Cristo
para a salvação da humanidade. Você não é apenas mais um no meio da assembleia,
você faz parte deste corpo, você é importante para o funcionamento do todo.
O camponês perguntou: Que aconteceu,
irmão, por que estás chorando?
O Irmão respondeu:
Meu irmão,
o meu Senhor está na Cruz
e me perguntas por que choras?
Quisera ser neste momento
o maior oceano da terra,
para ter tudo isso de lágrimas.
Quisera que se abrissem
ao mesmo tempo todas
as comportas do mundo
e se soltassem
as cataratas
e os dilúvios
para me emprestarem
mais lágrimas.
Mas ainda que juntemos
todos os rios e mares,
não haverá lágrimas
suficientes para chorar
a dor e o amor
de meu Senhor crucificado.
Quisera ter as asas invencíveis
de uma águia para atravessar
as cordilheiras e gritar
sobre as cidades:
O Amor não é amado!
O Amor não é amado!
Como é que os homens podem amar
uns aos outros se não amam o Amor?
irmão, por que estás chorando?
O Irmão respondeu:
Meu irmão,
o meu Senhor está na Cruz
e me perguntas por que choras?
Quisera ser neste momento
o maior oceano da terra,
para ter tudo isso de lágrimas.
Quisera que se abrissem
ao mesmo tempo todas
as comportas do mundo
e se soltassem
as cataratas
e os dilúvios
para me emprestarem
mais lágrimas.
Mas ainda que juntemos
todos os rios e mares,
não haverá lágrimas
suficientes para chorar
a dor e o amor
de meu Senhor crucificado.
Quisera ter as asas invencíveis
de uma águia para atravessar
as cordilheiras e gritar
sobre as cidades:
O Amor não é amado!
O Amor não é amado!
Como é que os homens podem amar
uns aos outros se não amam o Amor?
(São Francisco de Assis)
(B.F.F. – Minions Católicos)
Comentários
Postar um comentário
Fale conosco através do email: minionscatolicos@gmail.com