“Eu te encontrei, não vou te deixar. Jesus, ensina-me a amar!”
Conhecemos todas as
pessoas que encontramos? É claro que não, não é? Por falta desse conhecimento
muitas vezes criamos pré-conceitos sobre essas pessoas, até o momento em que
somos apresentados a elas, e na grande maioria das vezes mudamos os nossos
conceitos e passamos a gostar da pessoa.
O conhecimento é um fator
importante para selar afinidades, para determinar simpatias, para que surjam
sentimentos. Ir ao encontro do outro. Apresentar-se. Permitir-se conhecer. Sou
professora, e todo início de ano, preparo para as minhas aulas uma dinâmica
para que os alunos se apresentem. É o momento da conquista. De ambos os lados.
Já ouviram falar daquele ditado “a primeira impressão é a que fica!”, não é?
Será que isso é plena verdade? Será que não criamos obstáculos para o
conhecimento do outro? Será que não estamos fugindo do encontro com o próximo,
e aí damos a desculpa da primeira impressão?
Aonde quero chegar? Hoje
é o dia da festa da Apresentação do Senhor. Maria e José, mesmo sendo pais do
menino Deus, queriam viver todas as tradições do seu povo, e 40 dias após o seu
nascimento, levaram Jesus ao templo para ser consagrado ao Senhor. Jesus vai ao
encontro do seu povo. E no templo, o encontro acontece com Simeão e Ana, dois
anciãos que serviam ao Senhor, e estavam cheios do espírito santo, e o encontro
com Jesus lhes trouxe muita alegria.
Retomo então, a minha
discussão inicial, quando encontramos com alguém, e descobrimos o quão essa
pessoa é importante para nós, não ficamos alegres? Assim foi com Simeão e Ana.
Imaginem o tamanho de sua alegria em poder conhecer Aquele que seria a própria
salvação.
Jesus vem ao nosso
encontro, e como está o nosso coração para recebê-lo? Como será a nossa
apresentação para o Senhor? Porque Ele se apresenta para nós com toda a sua
simplicidade, amor, recheado de paz e esperança. E como estamos nós? Nossa apresentação
está digna de um filho de Deus? Aqueles para quem nos apresentamos veem a face
de Cristo em nós? Percebem em nossas ações a unção do Espírito Santo? Existe
neles a alegria de ter nos conhecido, ou somos apenas aquela pessoa que passa?
Pense nisso!!
Graça, Redenção e Paz
(M.
N – Minions Católicos)
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