A Liturgia de hoje, revela-nos
a forma justa de Deus. As leituras nos trazem uma “receita” de como entrar no
Céu.
A primeira leitura traz a
essência daqueles irmãos Raimundos (um pé na igreja e outro no mundo) que acham
que podem aprontar sempre e que o perdão do Senhor sempre vai os alcançar, mas
não; pois d’Ele procede misericórdia e cólera. Claro que nosso Deus é um amor,
é um paizão cheio de compaixão por nós, mas Ele também é bruto quando preciso. Por
exemplo: alguém tem um pecado de estimação, mesmo que não queira, luta para se
livrar dele mais sempre acaba caindo. Deus é justo para perdoar esse alguém
porque viu sua luta contra aquele pecado. Mas se outro alguém tem um pecado de
estimação e, mesmo sabendo que é pecado, não está nem aí para se confessar e
lutar contra, e continua praticando aquele pecado, com o pensamento de que
‘Deus é bom, ele vai me perdoar’. É aí que se engana pois Deus é justo e vai
pedir contas do pecado encubado desse alguém.
Feliz é aquele que anda
conforme os desígnios do Senhor, pois seus frutos serão bons e a graça de Deus
estará com ele, feliz será por não seguir maus caminhos, por não estar com más
pessoas. É feliz quem a Deus se confia! Ele é o todo poderoso, refúgio fiel e quem
está com Ele não se decepciona; terá forças para lutar e vencerá todos os
obstáculos, porque sua força vem da rocha que é o Santo Deus.
Temos um grande exemplo
de confiança ao Senhor. Foi São Policarpo, santo que é dedicado o dia de hoje;
que testemunhou Cristo com a própria vida. Ele foi um bispo ortodoxo que por
não negar Jesus foi condenado a fogueira e testemunhou dizendo: “Sede bendito
para sempre, ó Senhor, que o vosso nome adorável seja glorificado por todos os séculos.
”
As palavras de Jesus no
santo evangelho são fortes e reveladoras pois Ele deixa bem claro que abomina o
pecado, que se preciso for arranquemos de nossa vida aquilo, o que ou quem nos
faz pecar, porque somo d’Ele e Ele não nos quer escandalizados, pois é
preferível se jogar ao mar com uma pedra amarrada no pescoço do que ofender um
filho de Deus.
Essa liturgia de hoje
traz esse olhar interessante sobre Deus, pois Ele se mostra aquele pai exigente
e rígido, ao mesmo que se mostra o Paizão que quer bem a todos nós, o Pastor
que vai atrás da sua ovelha desgarrada e que cada filho é uma joia preciosíssima
que Ele quer salvar; através da bíblia e das leituras indicando o caminho a ser
seguido para o encontrar, pois fomos feitos por Ele e para Ele!
“Não demoreis em voltar para o Senhor,
e não adies de um dia para o outro”
(Eclo 5,8)
(N.
R – Minions Católicos)
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