Evangelho - Mc 9,41-50

A Liturgia de hoje, revela-nos a forma justa de Deus. As leituras nos trazem uma “receita” de como entrar no Céu.
A primeira leitura traz a essência daqueles irmãos Raimundos (um pé na igreja e outro no mundo) que acham que podem aprontar sempre e que o perdão do Senhor sempre vai os alcançar, mas não; pois d’Ele procede misericórdia e cólera. Claro que nosso Deus é um amor, é um paizão cheio de compaixão por nós, mas Ele também é bruto quando preciso. Por exemplo: alguém tem um pecado de estimação, mesmo que não queira, luta para se livrar dele mais sempre acaba caindo. Deus é justo para perdoar esse alguém porque viu sua luta contra aquele pecado. Mas se outro alguém tem um pecado de estimação e, mesmo sabendo que é pecado, não está nem aí para se confessar e lutar contra, e continua praticando aquele pecado, com o pensamento de que ‘Deus é bom, ele vai me perdoar’. É aí que se engana pois Deus é justo e vai pedir contas do pecado encubado desse alguém.
Feliz é aquele que anda conforme os desígnios do Senhor, pois seus frutos serão bons e a graça de Deus estará com ele, feliz será por não seguir maus caminhos, por não estar com más pessoas. É feliz quem a Deus se confia! Ele é o todo poderoso, refúgio fiel e quem está com Ele não se decepciona; terá forças para lutar e vencerá todos os obstáculos, porque sua força vem da rocha que é o Santo Deus.
Temos um grande exemplo de confiança ao Senhor. Foi São Policarpo, santo que é dedicado o dia de hoje; que testemunhou Cristo com a própria vida. Ele foi um bispo ortodoxo que por não negar Jesus foi condenado a fogueira e testemunhou dizendo: “Sede bendito para sempre, ó Senhor, que o vosso nome adorável seja glorificado por todos os séculos. ”
As palavras de Jesus no santo evangelho são fortes e reveladoras pois Ele deixa bem claro que abomina o pecado, que se preciso for arranquemos de nossa vida aquilo, o que ou quem nos faz pecar, porque somo d’Ele e Ele não nos quer escandalizados, pois é preferível se jogar ao mar com uma pedra amarrada no pescoço do que ofender um filho de Deus.
Essa liturgia de hoje traz esse olhar interessante sobre Deus, pois Ele se mostra aquele pai exigente e rígido, ao mesmo que se mostra o Paizão que quer bem a todos nós, o Pastor que vai atrás da sua ovelha desgarrada e que cada filho é uma joia preciosíssima que Ele quer salvar; através da bíblia e das leituras indicando o caminho a ser seguido para o encontrar, pois fomos feitos por Ele e para Ele!

“Não demoreis em voltar para o Senhor,
e não adies de um dia para o outro”
(Eclo 5,8)


(N. R – Minions Católicos)

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