“O
Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos”
(Mt 21, 43)
Bom dia, meus irmãos! A
paz de Jesus e o amor de Maria esteja conosco. Vamos começar o nosso dia com a
nossa reflexão da liturgia diária?
Na primeira leitura de
hoje, é narrada para nós o início da história de José do Egito. Nós já falamos
um pouco para vocês nesse texto, mas um fato que chama muita atenção é o ódio
que os irmãos de José sentiam dele porque era um filho muito amado pelo seu pai
e também por causa de seus sonhos proféticos. Por causa dessa inveja que
sentiam do irmão mais novo, os irmãos de José o venderam para os ismaelitas,
que o levaram para o Egito. No fim, depois de passar por muitos momentos
complicados, José perdoa seus irmãos e volta a reencontrar seu amado pai.
Porém, não é na história que eu vou me ater, mas em um sentimento que traduz
toda essa passagem: a inveja.
A inveja é uma vontade
de ter uma coisa que o outro tem, mas isso gera no meu coração uma tristeza por
eu não ter. Ao invés de eu ficar feliz pelo o que o outro possui, isso me causa
raiva. E foi o que aconteceu com os irmãos de José. Eles sentiram inveja porque
ele tinha o amor de seu pai como eles não tinham. Com isso, eles acabaram que
afastando, rejeitando um grande profeta de Deus.
O salmo responsorial de
hoje vem até narrar um pouco o que aconteceu ali onde Jacó e sua família
morava. Como consequência, por não terem deixado que se cumprisse a palavra do
Senhor, caiu sobre os irmãos de José a fome. Porém, quando José pôde retornar
para casa, tudo voltou a ter vida e fartura.
O Evangelho vem
sintetizar tudo isso o que eu falei para vocês. Jesus, através de uma parábola,
dá, como a gente diz, “uma indireta bem direta” para os sumos sacerdotes e
fariseus. Resumidamente, Jesus mostra para esses homens que através da
história, Deus tentou fazer com que o povo voltasse para o caminho da justiça e
com isso mandou profetas. Mas, por causa da ganância, por não quererem ser
fieis ao que Deus pedia, aqueles que eram responsáveis por conduzir o povo, muitas
vezes fizeram desses profetas vitimas de todo tipo violência e acabaram mortos.
Vocês conseguem lembrar
de alguma história parecida? Pois é! Assim também aconteceu com Jesus. Ele é a
pedra que foi rejeitada, Jesus é a pedra angular escolhida por Deus para
edificar a Igreja. Foi através do sacrifício de Jesus Cristo que Deus
estabeleceu uma Nova Aliança com seu povo. Nós somos esse povo e nós, como
corpo da Igreja, somos chamados a produzir frutos para Deus.
Nem sempre o que Deus
nos pede vai ser agradável, muitas vezes isso nos exigirá alguns sacrifícios e causar
algumas dores. Eu gosto de pensar que tudo isso é lapidação, porque só quando
eu estiver livre dos meus excessos, com as arestas aparadas é que eu vou
conseguir ser aquilo o que Deus deseja o que eu seja.
Portanto, sejamos
disponíveis e estejamos atentos a vontade do Nosso Pai. Deixemos os maus sentimentos
que nos afastam do Amor para trás.
Deus nos abençoe! Santo
dia!
(Mariana
Neves – Minions Católicos)
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