“Entre a justiça e a reconciliação sempre
haverá a misericórdia de Deus”.
Olá,
a paz de Jesus, o amor de Maria e a proteção dos santos anjos!
Aproximamo-nos
da Páscoa, o ponto alto de nossa fé católica, por isso permaneçamos ainda mais
na comunhão com Deus em espírito de fé e conversão. Nesse mesmo espírito
queremos iniciar nossa reflexão com o livro de Daniel onde Susana é condenada a
morte, porém ela clama ao Deus eterno por justiça e é liberta da condenação. Nosso
Deus está sempre pronto para atender nossas súplicas e suscita pessoas em nosso
meio para nos proteger, assim como suscitou Daniel, por isso não poupemos
clamores a Ele, pois nos escuta e vem em nosso socorro.
O
Salmo 22 é daqueles que gravamos no coração, pois nos sentimos reconfortados
nas mãos do Senhor que diz: “Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a
minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos.” Que essa
graça de Deus venha ao nosso encontro.
O
evangelho de João traz a passagem de Maria Madalena, Jesus estava a ensinar
quando os mestres da lei e os fariseus trouxeram uma mulher surpreendida em
adultério e sugeriram que a apedrejasse, porém Jesus replica “Quem dentre vós
não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra”.
Percebemos
nessa atitude de Jesus que a lógica de Deus não é a lógica da morte e sim da
vida, que não pretende eliminar os que erram, mas levar a vida nova, a
conversão, transformação e libertação das opressões. Por meio de compaixão
Jesus a levantou daquela situação que parecia não ter saída, e ela teve a vida
transformada por causa do amor.
O homem repleto de hipocrisia está sempre
disposto a julgar e condenar e não percebe o quanto é imperfeito e limitado.
Como exemplo na primeira leitura e no evangelho vemos duas realidades uma onde
uma inocente foi condenada e outra onde uma pecadora está prestes a ser
apedrejada e o que une essas duas realidades é a misericórdia de Deus dando a Justiça
a Susana e a reconciliação a Maria Madalena.
Em
nossa realidade quantas vezes apontamos os pecados dos outros e não olhamos
para nós mesmos, queremos a misericórdia de Deus, sermos compreendidos e não
agimos dessa mesma maneira com os irmãos.
Jesus
silencia! E nesse silêncio exala sua misericórdia, essa é a face misericordiosa
de Deus que devemos revelar, pois nosso Deus não é carrasco nem vingativo; e
sim um Deus amor! O arrependimento sincero acompanhado do propósito de não mais
pecar alcança o perdão misericordioso de Deus.
A
misericórdia nos leva a seguir Jesus de perto e a imitá-lo, porque “Bem-aventurado
os misericordiosos, pois alcançarão misericórdia”.
Paz
e bem.
(Carina Andriotta – Minions Católicos)
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