Evangelho Jo 8, 1-11


“Entre a justiça e a reconciliação sempre haverá a misericórdia de Deus”.

Olá, a paz de Jesus, o amor de Maria e a proteção dos santos anjos!
Aproximamo-nos da Páscoa, o ponto alto de nossa fé católica, por isso permaneçamos ainda mais na comunhão com Deus em espírito de fé e conversão. Nesse mesmo espírito queremos iniciar nossa reflexão com o livro de Daniel onde Susana é condenada a morte, porém ela clama ao Deus eterno por justiça e é liberta da condenação. Nosso Deus está sempre pronto para atender nossas súplicas e suscita pessoas em nosso meio para nos proteger, assim como suscitou Daniel, por isso não poupemos clamores a Ele, pois nos escuta e vem em nosso socorro. 
O Salmo 22 é daqueles que gravamos no coração, pois nos sentimos reconfortados nas mãos do Senhor que diz: “Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos.” Que essa graça de Deus venha ao nosso encontro.
O evangelho de João traz a passagem de Maria Madalena, Jesus estava a ensinar quando os mestres da lei e os fariseus trouxeram uma mulher surpreendida em adultério e sugeriram que a apedrejasse, porém Jesus replica “Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra”.
Percebemos nessa atitude de Jesus que a lógica de Deus não é a lógica da morte e sim da vida, que não pretende eliminar os que erram, mas levar a vida nova, a conversão, transformação e libertação das opressões. Por meio de compaixão Jesus a levantou daquela situação que parecia não ter saída, e ela teve a vida transformada por causa do amor.
 O homem repleto de hipocrisia está sempre disposto a julgar e condenar e não percebe o quanto é imperfeito e limitado. Como exemplo na primeira leitura e no evangelho vemos duas realidades uma onde uma inocente foi condenada e outra onde uma pecadora está prestes a ser apedrejada e o que une essas duas realidades é a misericórdia de Deus dando a Justiça a Susana e a reconciliação a Maria Madalena.
Em nossa realidade quantas vezes apontamos os pecados dos outros e não olhamos para nós mesmos, queremos a misericórdia de Deus, sermos compreendidos e não agimos dessa mesma maneira com os irmãos.
Jesus silencia! E nesse silêncio exala sua misericórdia, essa é a face misericordiosa de Deus que devemos revelar, pois nosso Deus não é carrasco nem vingativo; e sim um Deus amor! O arrependimento sincero acompanhado do propósito de não mais pecar alcança o perdão misericordioso de Deus.
A misericórdia nos leva a seguir Jesus de perto e a imitá-lo, porque “Bem-aventurado os misericordiosos, pois alcançarão misericórdia”.
Paz e bem.
(Carina Andriotta – Minions Católicos)


Comentários