Bom dia tops! Iniciamos
por meio da celebração do Domingo de Ramos, o ápice da Quaresma: a Semana Santa.
“O Domingo de Ramos marca o início da
Semana Santa, marcada pela celebração litúrgica que recorda a entrada de Jesus
na cidade de Jerusalém, onde Ele iria celebrar a Páscoa judaica com os
discípulos. A liturgia da Palavra evoca a Paixão do Senhor; a Procissão de
Ramos tem como objetivo apresentar a peregrinação que cada cristão realiza
sobre a Terra buscando a vida eterna ao lado do Senhor. O ato de levar os ramos
para casa serve para recordar da união com Cristo na luta da salvação do
mundo.” (Kamila Lopes)
O texto da primeira
leitura, extraída do livro do Profeta Isaías, salienta o dom dado por Deus de
ter uma língua adestrada para usar palavras que conforte o coração das pessoas.
A missão do servo está pautada na escuta da palavra de Deus por meio da
abertura dos ouvidos e do coração, na fidelidade do anúncio, na perseguição em
ter a barba arrancada e ser cuspido no rosto, que consistem em gestos dolorosos
e humilhantes e, na resistência diante das provações. Quantas situações
utilizamos a nossa língua para falar mal dos outros e fazer fofoca? Precisamos
ser imagem e semelhança de Deus amando os nossos irmãos e auxiliando-os na
busca pela Santidade. No entanto, com o auxílio de Deus, todas as provações são
superadas através da nossa insistência em fazer a sua vontade.
Já o Salmo 21 traz o
seguinte refrão: “Meu Deus, meu Deus, por
que me abandonastes?” O salmista faz uma súplica a Deus, porque se sente
abandonado por Ele. A sua oração faz-se ter a certeza da presença de Deus e que
vai socorrê-lo devido a sua fidelidade, contra os seus inimigos, devolvendo-o a
tranqüilidade e aprendendo a confiar mesmo em situações em que as trevas
parecem sobressair em relação à luz. Jesus, ao ser pregado a cruz reza o salmo
21 buscando consolo nos braços do Pai.
Na segunda leitura,
retirada da Carta de São Paulo aos Filipenses, Paulo exorta que o Filho de Deus
em nenhum momento quis ser igual ou superior a Deus, mas renunciou a si mesmo
assumindo uma condição de submissão com os homens, sendo obediente até a morte
e morte de cruz. Estamos sendo obedientes a Deus? O que nos impede de nos esvaziarmos
de nós mesmos? “Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima
de todo nome. Assim, ao nome de
Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua
proclame: 'Jesus Cristo é o Senhor', para a glória de Deus Pai.” (Fl 2,9-11)
A
liturgia deste Domingo de Ramos apresenta dois Evangelhos; o primeiro narrado
por São Mateus proclamado antes da procissão de Ramos e retrata a entrada de
Jesus em Jerusalém, montado em um jumento. No percurso a multidão espalha ramos
de árvores pelo caminho indo à frente e o seguindo até chegarem a Jerusalém. No
segundo Evangelho, narrado por São Mateus, relata a Paixão do Senhor Jesus
Cristo, onde Jesus é interrogado pelo governador Pilatos que não encontra
nenhum crime e decide perguntar ao povo qual prisioneiro deveria ser solto na
época da Páscoa. O povo escolheu Barrabás para ser solto e pediu que Jesus
fosse crucificado. Pilatos mandou flagelar e crucificar Jesus.
Com
isso, os soldados romanos retiraram a sua roupa e colocaram-no em um manto
vermelho e teceram uma coroa de espinhos, pondo-a em sua cabeça e, levando-o
para crucificar. O que estamos fazendo hoje que leva a crucificação de Jesus?
Estamos indiferentes aos seus ensinamentos? Por que não mudamos de vida?
Precisamos provar com atitudes o nosso amor por Jesus, não pela metade, mas de
forma plena, com uma fé alicerçada naquele que deu a sua vida pela nossa
salvação.
Temos
pagado algum preço pelo sangue de Jesus que foi derramado na cruz?
Monique
Evangelista – Minions Católicos
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