Evangelho: Mt 26, 24-27, 66


Bom dia tops! Iniciamos por meio da celebração do Domingo de Ramos, o ápice da Quaresma: a Semana Santa. “O Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa, marcada pela celebração litúrgica que recorda a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém, onde Ele iria celebrar a Páscoa judaica com os discípulos. A liturgia da Palavra evoca a Paixão do Senhor; a Procissão de Ramos tem como objetivo apresentar a peregrinação que cada cristão realiza sobre a Terra buscando a vida eterna ao lado do Senhor. O ato de levar os ramos para casa serve para recordar da união com Cristo na luta da salvação do mundo.” (Kamila Lopes)
O texto da primeira leitura, extraída do livro do Profeta Isaías, salienta o dom dado por Deus de ter uma língua adestrada para usar palavras que conforte o coração das pessoas. A missão do servo está pautada na escuta da palavra de Deus por meio da abertura dos ouvidos e do coração, na fidelidade do anúncio, na perseguição em ter a barba arrancada e ser cuspido no rosto, que consistem em gestos dolorosos e humilhantes e, na resistência diante das provações. Quantas situações utilizamos a nossa língua para falar mal dos outros e fazer fofoca? Precisamos ser imagem e semelhança de Deus amando os nossos irmãos e auxiliando-os na busca pela Santidade. No entanto, com o auxílio de Deus, todas as provações são superadas através da nossa insistência em fazer a sua vontade.
Já o Salmo 21 traz o seguinte refrão: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?” O salmista faz uma súplica a Deus, porque se sente abandonado por Ele. A sua oração faz-se ter a certeza da presença de Deus e que vai socorrê-lo devido a sua fidelidade, contra os seus inimigos, devolvendo-o a tranqüilidade e aprendendo a confiar mesmo em situações em que as trevas parecem sobressair em relação à luz. Jesus, ao ser pregado a cruz reza o salmo 21 buscando consolo nos braços do Pai.
Na segunda leitura, retirada da Carta de São Paulo aos Filipenses, Paulo exorta que o Filho de Deus em nenhum momento quis ser igual ou superior a Deus, mas renunciou a si mesmo assumindo uma condição de submissão com os homens, sendo obediente até a morte e morte de cruz. Estamos sendo obedientes a Deus? O que nos impede de nos esvaziarmos de nós mesmos? “Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua proclame: 'Jesus Cristo é o Senhor', para a glória de Deus Pai.” (Fl 2,9-11)
A liturgia deste Domingo de Ramos apresenta dois Evangelhos; o primeiro narrado por São Mateus proclamado antes da procissão de Ramos e retrata a entrada de Jesus em Jerusalém, montado em um jumento. No percurso a multidão espalha ramos de árvores pelo caminho indo à frente e o seguindo até chegarem a Jerusalém. No segundo Evangelho, narrado por São Mateus, relata a Paixão do Senhor Jesus Cristo, onde Jesus é interrogado pelo governador Pilatos que não encontra nenhum crime e decide perguntar ao povo qual prisioneiro deveria ser solto na época da Páscoa. O povo escolheu Barrabás para ser solto e pediu que Jesus fosse crucificado. Pilatos mandou flagelar e crucificar Jesus.
Com isso, os soldados romanos retiraram a sua roupa e colocaram-no em um manto vermelho e teceram uma coroa de espinhos, pondo-a em sua cabeça e, levando-o para crucificar. O que estamos fazendo hoje que leva a crucificação de Jesus? Estamos indiferentes aos seus ensinamentos? Por que não mudamos de vida? Precisamos provar com atitudes o nosso amor por Jesus, não pela metade, mas de forma plena, com uma fé alicerçada naquele que deu a sua vida pela nossa salvação.
Temos pagado algum preço pelo sangue de Jesus que foi derramado na cruz?


Monique Evangelista – Minions Católicos

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