João e Maria Madalena e seus significados aos pés da Cruz

Santo e glorioso Apóstolo e Evangelista e amado amigo de Cristo, São João, o Teólogo, era filho de Zebedeu e Salomé. Nosso Senhor Jesus Cristo o chamou para ser um de Seus Apóstolos, juntamente com seu irmão mais velho, Tiago. Jesus tinha grande amor pelo Apóstolo João, por seu amor e sua pureza de corpo e alma. Após seu chamado, o Apóstolo esteve com o Senhor em todos os momentos, e era um dos três Apóstolos mais próximos a Cristo – ele esteve presente quando Nosso Senhor ressuscitou a filha de Jairo, e foi testemunha de Sua Transfiguração no Monte Tabor. Durante a Última Ceia, ele deitou sua cabeça no colo do Senhor, e perguntou-Lhe o nome do traidor. Após a prisão de Cristo no Jardim do Getsêmani, São João seguiu o Senhor até a corte dos sumos sacerdotes Anás e Caifás, testemunhou o interrogatório de seu Mestre e o seguiu até o Gólgota, com o coração dolorido. Ele permaneceu aos pés da Cruz junto com a Mãe de Jesus e o Senhor Crucificado lhes disse: “Mulher, eis aí teu filho”, recebendo-o em nome de toda a humanidade, ali representando todo o homem criatura e filho de Deus. O Senhor então lhe disse “Eis aí tua mãe” (Jo 19:26-27). Daquele momento em diante, São João, como um filho amoroso, símbolo de toda a humanidade, cuidou da Santa Virgem Maria e a serviu até sua Dormição.
Não foram apenas os apóstolos que se dedicaram a Jesus, é precisamente a Maria Madalena que Santo Tomás de Aquino reserva o título singular de “Apóstola dos Apóstolos” (apostolorum apostola), dedicando-lhe este belo comentário: “Como uma mulher havia anunciado ao primeiro homem palavras de morte, assim também uma mulher foi a primeira a anunciar aos Apóstolos palavras de vida”. Maria Madalena foi uma mulher triplamente privilegiada, acompanhou Jesus no momento da Paixão e morte na cruz, mereceu ver os anjos e ainda vê Jesus Cristo Ressuscitado, sobre os quais os anjos queriam se curvar. Ela recebeu uma missão Apostólica que seria anunciar a Ressurreição do Nosso Senhor. Santa Maria Madalena é um exemplo de verdadeira e autêntica evangelizadora, uma evangelista que anuncia a alegre mensagem central da Páscoa e que mostrou um grande amor a Cristo e também era por Cristo muito amada.
Ao pé da Cruz, ambos se compadeciam com tamanha dor de Maria, mãe de Jesus e sentiam dor, angustia e aflição ao ver o Amado Jesus ainda vivo, sofrendo até a o momento de sua morte. Que dor silenciosa e amarga para esses queridos de Jesus. Maria Madalena chorava seus pecados. Fora benignamente perdoada, mas agora ela compreendia melhor ainda a gravidade de suas faltas que pesaram tanto no sofrer do Mestre querido. Também aos pés da Cruz estava João, modelo de fidelidade e pureza, assistiu a morte do seu grande Amigo e não se aparta d’Ele até mesmo após o desenlace fatal. Que belos exemplos, que belas lições podemos tirar para nossas vidas! 
Mas porque estou contando a vocês estas histórias? Pessoas que tinhas vidas distintas, mas que tinham em comum o grande amor por Nosso Senhor Jesus Cristo, tamanho amor que foram capazes de segui-lo dolorosamente aos pés da Cruz, juntamente com nossa mãe Maria Santíssima, não abandonaram Jesus em nenhum momento de suas vidas e honraram seu santo nome até o fim de suas vidas.   Sinto meu coração arder ao pensar em Maria Madalena, como ela foi fiel a Jesus e como peço a Deus que aumente minha fé para amar a Jesus como ela amou. E João? Ah meu caro Santo João Evangelista, como foi amigo e companheiro de Jesus, quero essa mesma intimidade que você tinha com Cristo hoje e em todos os momentos de minha vida me ajude a confiar, sem reservas, em nosso Salvador e me ajude a acolher cada dor a mim reservada sabendo que a morte já foi vencida.
Te convido a pedir ajuda de ambos, peça a intercessão deles para você crescer na fé cada vez mais e acreditar que com a Cruz tudo é possível. Jogue seus medos e inseguranças aos pés da cruz, jogue suas dores aos pés da cruz e confie que o melhor há de vir. Deus é contigo. Salve Maria!

Eu clamarei o poderoso sangue do senhor sobre mim
E as cadeias que me cercam irão cair, e meu louvor cantarei
Eu lutarei, com a unção que o senhor deu para mim
Nem as remotas situações vão resistir, não vão resistir
Eu entregarei as dores que guardei
Aos pés da tua cruz e confiarei
Já não há o que temer
Por tuas chagas posso crer na vitória
Uma mesa farta o senhor preparou, diante dos meus inimigos
Minha taça o Senhor transbordou, eu posso ver, eu posso crer.
(Dagö)


(Caroline Torres – Minions Católicos)

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