“Deus Pai juntou todas as águas e chamou-as
‘mar’. De igual modo reuniu todas as graças e chamou-as ‘Maria’.” (São Luís
Maria Grignion de Montfort)
Boa
tarde irmãos e irmãs! A paz de Cristo e o amor de Maria! Como tem passado? Hoje
é dia de um grande santo da nossa igreja e por isso falaremos um pouco sobre a
vida dele São Luís Maria Grignion de Monfort, que ficou conhecido como
“Apóstolo da Virgem Maria”.
São
Luís Maria Grignion de Montfort, nasceu em Montfort, Bretanha francesa em 31 de
de 1693. Em seu batismo recebeu o nome de Luís, mas ao receber o Crisma, adotou
o nome de Maria. Algum tempo depois, abandonou o nome da família e passou a
chamar-se Luís Maria de Montfort.
O
site Amor Mariano nos conta que quando pequeno, o santo deixava de procurar por
brinquedos, mas procurava um local solitário para que pudesse meditar ou
recitar o terço diante de uma pequena imagem de Nossa Senhora. É dito ainda que
uma característica foi marcante desde o início: o abandono à Nossa Senhora e a
confiança ilimitada em sua bondade maternal.
Aos
11 anos entrou no colégio jesuíta de Rennes, lá recebeu formação humana e
espiritual sólida. Em 1692 sentiu-se
chamado a vida de sacerdote, então vai no ano seguinte para Paris e entra no
Seminário de São Sulpício, onde estuda teologia na Universidade de Sorbonne. E
no ano de 1700, em 5 de junho, tornou-se sacerdote.
No
site da Canção Nova é dito que ele foi um grande pregador, levava o Santo
Evangelho ao povo em suas missões populares. Homem de oração, amante da Santa
Cruz, dos doentes e pobres. Sofreu perseguições que o Maligno derramou sobre
ele. Pela força do Espírito Santo e auxiliado por Nossa Senhora, ainda combateu
os jansenistas na França, que estavam afastando os fiéis do sacramento e da
misericórdia de Deus.
A
Santa Escravidão ou dependência total da Mãe de Jesus não era um conceito novo
para a época. Outros santos já haviam citado o termo, como São Bernardo e Santo
Ildelfonso, e São Luís Maria estudou muito sobre o assunto, porém ele sentiu a
necessidade de que a doutrina ficasse mais clara e simples, para que dessa
forma estivesse ao alcance de todos. Ele trabalhou por isso, eliminou o que era
mais abstrato ou indeciso e formando um conjunto completo constituiu o Tratado.
No
blog da Canção Nova, Natalino Ueda no fala que no Tratado da Verdadeira Devoção à Virgem Maria, a finalidade de São Luis
Maria era de mostrar quão desconhecida a Virgem Santa ainda é, o que é uma das
razões de Jesus Cristo não ser conhecido como se deve.
O
Tratado da Verdadeira Devoção à Virgem
Maria foi escrito pouco antes de sua morte. Lá São Luis nos fala da devoção a
Nossa Senhora e a necessidade da consagração a Ela. O manuscrito do tratado
ficou perdido por 130 anos. Foi encontrado em 1842 por um padre da congregação
fundada por São Luís. Em seu escrito o santo disse o seguinte: “Prevejo que muitos animais frementes virão
em fúria para rasgar com seus dentes diabólicos este pequeno escrito […] Ou
pelo menos procurarão envolver este livrinho nas trevas e no silêncio duma
arca, a fim de que não apareça” (TVD 114).
Natalino Ueda ainda nos diz o seguinte: “Não nos enganemos pelo tamanho e pela
simplicidade deste pequeno Livro, pois ele foi de grande auxílio para muitos
cristãos em tempos difíceis.”
É interessante citar ainda, que o saudoso São João
Paulo II também utilizou deste belíssimo tratado para sua Consagração.
São Luis Maria ainda foi fundador da Congregação dos
Padres da Companhia de Maria e da Congregação das Filhas da Sabedoria. E, além
do Tratado, ainda escreveu mais dois outros livros, que são menos conhecidos,
mas nem por isso menos importantes, que são: O segredo admirável do Santo
Rosário; Para converter e salvar as almas e Carta circular aos Amigos da Cruz.
São
Luís Maria morreu em 28 de abril de 1716, depois de ter realizado 100 missões
populares. Carregava sempre consigo a Bíblia, o crucifixo e o Rosário.
A
história desse Santo nos mostra quão lindo é o amor a Maria e sabemos com
certeza que Ela olha por nós e nos mostra que é uma ligação para que cheguemos
mais próximos de seu Filho.
Abraços,
(Amanda Batista – Minions Católicos)
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