“Começaram a abrir-se-lhe os olhos do entendimento ... entendia e
penetrava muitas verdades tanto em assuntos espirituais como de fé !” Santo
Ignácio de Loyola
Olá,
a paz de Jesus Cristo, o amor de Maria e a proteção dos santos Anjos!
Iniciemos com um questionamento:
Como nós aprendemos sobre Jesus e sobre o evangelho?
Façamos hoje uma
experimentação da liturgia. Os textos da sagrada escritura, nos remetem a
momentos muito particulares e especiais da nossa vida. Vamos nos deixar
experimentar situações que nos foram tão comuns: Evangelização, a conversão e a
catequese.
Muitos de nós temos um
carinho especial, por algumas pessoas, que são edificadoras e referência para o
nosso caminho no evangelho e a nossa conversão. Sabe aquele tio, aquele amigo
da família, aquele professor, aquele ministro, companheiro de comunidade,
aquela senhorinha da acolhida, nossa avozinha. Essas pessoas que não tinham um
domínio profundo da teologia e do magistério da nossa Fé, mas quando ela falava
de Jesus Cristo e com aquele brilho nos olhos e com tanta exatidão que nos
abrilhantava a Alma. Ela não podia ter o conhecimento que os padres e os
teólogos têm, mas refletiam com muita segurança e carinho a fé pelo Nosso
Senhor Jesus Cristo e com certeza impulsionou a sua conversão ao Evangelho.
Agora recorde os seus
primeiros dias de catequese, uns empolgados, outros felizes por que tinham o
amiguinho da escola na turma, uns quietos, outros emburrados (por que a mãe
levou!), outro que não esperavam a hora de aprender... E na hora da catequese,
a catequista ou o catequista, falavam com carinho e contavam de uma maneira
muito iluminada como Deus criou o mundo, o verdadeiro sentido da Páscoa e que
nós tínhamos uma mãe (que também era mãe de Deus) e o mais difícil de
entendermos que nós tínhamos UM Deus TRINO.
Com certeza muitos de
vocês (alguns com olhos marejados) já recordaram dessas pessoas e da catequese
(até lembrando aquela voz doce infantil que os catequistas faziam para
explicar... ah e devem estar cantando as musiquinhas também). Então bendigamos
ao Senhor por essa felicidade, já que a liturgia de hoje nos remete exatamente
isso!
Jesus nos revela que
muitas vezes falava em linguagem figurativa, assim como nós fizemos hoje.
Entretanto Jesus diz que chegará um momento em que ele falará claramente do
Pai. E compreenderemos assim o que senhor nos diz: “Em verdade, em verdade vos digo:
se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vo-la dará. Até agora nada
pedistes em meu nome; pedi, e recebereis; para que a vossa alegria seja
completa”.
Como o Mestre nos
ensina, não será mais preciso ele pedir por nós! E sim nós pedirmos a Deus em
nome dele. Olha que cuidado e que autoridade que Jesus nos presenteia nos
revelando que o Pai, é um Pai carinhoso e que o próprio Pai nos ama!
Ah! E é assim que
aconteceu com o discípulo chamado Apolo, que o apóstolo Paulo conheceu em
Éfeso. Uma pessoa que “com muito entusiasmo, falava e ensinava com
exatidão a respeito de Jesus, embora só conhecesse o batismo de João.”
E quando Priscila e Áquila (Bispo dessa comunidade) o ouviram “tomaram-no
consigo e, com mais exatidão, expuseram-lhe o caminho de Deus.” E Apolo,
foi muito útil aos fiéis. Ao ponto, de ensinar vigorosamente os judeus em
público, demonstrando pelas Escrituras que Jesus é o Messias. Presumimos que
Apolo seguiu com Fé a exortação de Jesus em: “Pedir ao Pai em seu Nome”.
Jesus sabiamente nos
prepara em sua evangelização, ensinando de acordo com que estávamos aptos a
aprender. Falando de modo figurativo por meio de histórias e parábolas, até
chegar os ensinamentos de difícil compreensão. E um desses ensinamentos é que
ele não era só o messias, o filho de Deus, mas que ele também era o próprio
Deus, Um com Pai e com o Espírito: “porque vós me amastes e acreditastes que eu
vim da parte de Deus. Eu saí do Pai e vim ao mundo; e novamente parto do mundo
e vou para o Pai”. E que desde nosso engatinhar catequético, pode ser
difícil de compreender, mas é fácil de acreditar e de sentir esse Deus Trino!
Oportunamente devemos
usar as palavras do Salmo para agradecer a revelação graciosa desse mistério: “Porque
Deus é o grande Rei de toda a terra, ao som da harpa acompanhai os seus
louvores!” Só Deus é realmente o Altíssimo!
Paz e bem,
(Carina
Andriotta - Minions Católicos
Com colaboração especial Derlei Alberto)
Comentários
Postar um comentário
Fale conosco através do email: minionscatolicos@gmail.com