“A verdadeira felicidade, caros amigos, não
consiste nos prazeres do mundo ou em coisas terrenas, mas na paz de
consciência, que temos somente quando somos puros de coração e de mente.” (Pier
Giorgio Frassati)
Boa
tarde, irmãos e irmãs! A paz de Cristo e o amor de Maria! Como estão?
Finalmente o mês de maio! Mês dedicado a Nossa Mãezinha do Céu! E o nosso texto
de hoje vem falar de uma passagem do Evangelho de São Lucas, que convido você a
ler: Lucas 2, 6-20.
Pronto?
Já leu? Refletiu? Leu um pouco acima para entender sobre qual época da vida de
Nossa Senhora está se passando?
Então
vamos lá: Jesus já havia nascido, momento de grande felicidade de Nossa Senhora
e São José, ainda estava envolto nas faixas na manjedoura. Alguns pastores que
viviam no campo (que julgo estarem bem próximos ao local) foram avisado por
anjos sobre o nascimento do Nosso Salvador. Chegando ao local onde estava a
Sagrada Família, relataram o que haviam presenciado, neste momento o Evangelho
na bíblia Ave-Maria descreve assim: “Maria
conservava todas essas palavras, meditando-as no seu coração” (Lucas 2,19). Depois
os pastores foram embora glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham
ouvido e visto.
Observem,
homens que nunca haviam conhecido são recebidos por José e Maria naquele
humilde lugar, relatam que viram anjos que lhes anunciaram a Boa-Nova e o que
Maria faz? Guarda todas as palavras que estão sendo ditas e pensa nelas, medita
sobre elas. Ela poderia dizer a eles: “É
sim, nasceu hoje o seu Salvador e eu sou a Mãe Dele!, mas Nossa Senhora era
humilde, conhecedora da Palavra, fiel ao seu Deus, não ousaria se proclamar
grandiosa diante de tal acontecimento.
Maria
simplesmente foi exemplo de discrição, humildade e profundidade. Discrição, pois ela não demonstrou
reação absurda, não demonstrou reação que pudesse estar contrária a situação,
pois o centro das atenções, era Jesus. Humildade,
pois soube colocar-se no seu lugar, não tentou mostrar gesto tão glorioso como
sendo sua graça, algo de seu feito, sua colocação. Não teve o vacilo de cair no
pecado da vaidade, não viu sua colocação na história da salvação do mundo,
maior que ninguém. Profundidade,
pois ela não somente recebeu as informações daqueles pastores, mas meditou
sobre essas palavras, meditou sobre os acontecimentos.
Nessa
pequena passagem (Lucas 2, 19) podemos aprender tanto com Nossa Senhora...
Quantas vezes não passamos por situações desagradáveis no nosso dia-a-dia e a
única coisa que pensamos em fazer é “soltar os cachorros” em quem nos ofendeu,
quem nos tirou a paciência? Quantas vezes não recebemos uma notícia da qual nos
orgulhamos muito e já saímos contando a todos, postando nas redes sociais?
Temos
que aprender a silencia muitas vezes. Aprender a meditar sobre os acontecimentos
da nossa vida e sobre as pessoas que nos cercam ou não. Precisamos ser
humildes, recolhernos, deixar nossa vaidade de lado, que muitas vezes acaba
sendo exacerbada.
Então
meu irmão, minha irmã, convido você a partir de hoje a fazer um exercício: medite
sobre os acontecimentos de sua vida, guarde em seu coração. Pense, repense,
antes de tomar uma decisão que vai, principalmente, incindir sobre algum irmão.
Tenhamos mais humildade e guardemos nosso reconhecimento para nós mesmos.
Abraços,
(Amanda Batista – Minions Católicos)
Comentários
Postar um comentário
Fale conosco através do email: minionscatolicos@gmail.com