Tríduo do Espírito Santo – Frutos




“Ao contrário, o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança. Contra estas coisas não há lei.”
(Gl 5, 22-23)
Boa tarde irmãos e irmãs! A paz de Cristo e o amor de Maria! Estamos celebrando nestes dias o Pentecostes aqui no Blog, ontem você leu sobre os dons do Espírito e hoje veremos sobre os Frutos do Espírito Santo.
Segundo o catecismo da Igreja Católica, os Frutos do Espírito Santo são as perfeições que o Espírito Santo forma em nós, como primícias da glória eterna. (n. 1832)
Quem nos descreve sobre os Frutos do Espírito é São Paulo, em suas cartas aos Gálatas. Antes de nos contar quais são os frutos, ele nos explica quais são os desejos da carne, aqueles que se opõem ao Espírito: “Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes.” (Gl 5, 19-21). São Paulo ainda é firme e nos adverte “Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus! (Gl 5, 21).
Quando São Paulo nos fala sobre os Frutos ele descreve 9 destes. Santo Agostinho dizia que não era a intenção de São Paulo enumerá-los. São Tomás de Aquino nos falava que todos os atos dos dons e virtudes podem ser ditos como frutos. Pela tradição da Igreja Católica, são doze os Frutos que vos descrevo abaixo:
·           Alegria: Sabe aquela alegria, aquela satisfação espiritual que a gente não consegue explicar? Então, são emoções interiores, uma alegria interior que o Espírito Santo derrama sobre os nossos corações e nossas almas. É a alegria de estar junto a Deus, é a alegria de estar unido ao amado;
·           Caridade: A caridade é o amor. Providencialmente é o primeiro fruto que aparece na lista de São Paulo. Não que os outros sejam menores, mas sem o amor, mais nada existiria. A caridade nos leva a amar o bem e a detestar o mal, segundo o Prof. Felipe Aquino no site da Editora Cléofas. Pela caridade o Espírito Santo nos faz semelhantes a Deus, que é amor;
·           Paz: é a suavidade interior. Consegue imaginar qualquer tipo de relacionamento sem paz? Complicado né? Jesus nos deixou a paz, Ele é a paz, lembra-se? É o fruto da obediência a Deus;
·           Paciência: No blog da Canção Nova, o Padre Manoel Sabino diz que esse fruto é essencial para que o cristão persevere na fé. E o Prof. Felipe Aquino no site da Editora Cléofas completa dizendo que a paciência nos leva ao céu, pois vence as tribulações, as dificuldades, as tentações, e tudo que nos afasta de Deus. É virtude dos fortes, dos santos;
·           Benignidade: No site A12, os Jovens de Maria nos descrevem que ser benigno é ir muito além de ser bondoso, mas é também colocar em prática, é realizar bondade;
·           Bondade: é de maneira simples e objetiva, fazer o bem sem pensar em interesse algum, em nenhuma recompensa. É simplesmente amar;
·           Longanimidade: Sabe aquela pessoa que não perde o ânimo e a paciência, independente das circunstâncias pelas quais estão passando? Essa é a longanimidade;
·           Mansidão: A mansidão está associada a humildade e a paciência, é contra a ira e o ódio. A mansidão nos leva a controlar esses sentimentos e temperamentos, além de suportar com serenidade os males recebidos dos outros;
·           Fé: Como diz o Adriano Gonçalves no livro Santos de Calça Jeans, a vida é uma montanha russa, feita de altos e baixos. Sem a fé desanimamos, nos desesperamos, a fé nos ajuda a mantermo-nos firmes na caminhada. Ela precisa ser protegida e conservada, segundo o Padre Manoel Sabino. Como? Com oração para aumenta-la e protege-la;
·           Modéstia: é a descrição, a amabilidade. A modéstia é contra a ostentação e a exibição. Deus habita dentro de nós e, assim, a modéstia deve acompanhar todo cristão. Nada de extravagância e nem exageros, não sejamos peças de mostruários e respeitemo-nos e respeitemos a Deus.
·           Continência: é o autodomínio. É ter o controle sobre si próprio, é não deixar-se levar pelos seus próprios desejos e saber que tudo tem seu próprio tempo, o tempo de Deus, e não apressar nada que não esteja nos planos Dele;
·           Castidade: é o fruto que leva o homem ou a mulher a manter a pureza do corpo e da mente. A castidade e a virgindade são muitas vezes tidas como sendo a mesma coisa, porém uma pessoa pode ser virgem, mas não ser castra sabia? A castidade é manter-se puro no corpo e nos pensamentos.
Esses são os doze Frutos do Espírito Santo. Desejo a você e a mim, queridos irmãos e irmãs, que ao lermos e estudarmos sobre esses frutos, o Espírito Santo possa aquecer nossos corações e suscitar neles a vontade de nos esforçarmos e conquistarmos todos esses frutos em nossas vidas.

Um grande abraço,

(Amanda Batista – Minions Católicos)

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