"O Senhor Jesus em seu divino ensinamento te mostrou a
conveniência de orar com intensidade e frequência, não para que você repita sem
cessar e mecanicamente fórmulas de oração, mas para que adquiras o espírito de
orar assiduamente. Porque normalmente as largas orações vão acompanhadas de
vanglória" (Santo Ambrósio de Milão)
Boa
tarde, irmãos e irmãs! A paz de Cristo e o amor de Maria! Como têm passado?
Hoje, dia 21 de julho, a igreja comemora o dia de São Lourenço de Brindes e, ao
ler a história desse santo tocou-me muito forte para conversarmos hoje sobre um
pecado, que muitas vezes passa despercebido: a vaidade.
Bom,
de forma resumida, a história de São Lourenço foi a seguinte: São Lourenço
nasceu em 1559 em Brindes, na Itália. Ele entrou para a família dos
franciscanos como Capuchinho e chegou a Supervisor Geral. Ele é um dos santos
considerados como Doutores da Igreja, pois ele se aprofundou, amor e propagou a
Doutrina Católica. Na época o protestantismo e muitas heresias espalhavam-se
pelo mundo, mas São Lourenço se pôs a aprofundar nos conhecimentos da Sagrada
Escritura, para que pudesse espalhar para o mundo a Verdade.
Mas, por que ao ler a história desse santo,
pensei na vaidade? São Lourenço era conhecedor do hebraico, aramaico, caldeu,
grego, latim, alemão, italiano e outras línguas, dormia no chão, alimentava-se
somente de água, pão e verduras - como forma de penitência - e levantava-se a
noite para rezar. Merecedor de honras, não acha? Aí está o ponto onde gostaria
de chegar: ele fugia constantemente das
horas.
Aproveito
o gancho e convido você a dar uma olha no Evangelho de hoje (Mt 12,1-8). Você
já deve ter lido a reflexão aqui no blog, mas só para entender o ponto que
quero tocar, acompanha comigo a seguinte reflexão: Os fariseus ficaram
abismados com o fato de Jesus deixar que seus discípulos “violassem” uma das
leis, pois estavam fazendo algo que não era permitido no sábado. Faziam isso
para dizer que Jesus estava errado, mas eles corretos. Achavam-se donos da
verdade, mas estavam diante da Verdade, porém estavam cegos pela sua vaidade e
não enxergavam diante de si o próprio Deus.
Muitas
vezes mergulhamos num orgulho de nós mesmos que esquecemos que tudo na nossa
vida tem que segui o lema de “por Deus, para Deus e com Deus”. Quando
fazemos uma penitência, quando fazemos algum ato de misericórdia (seja este
corporal ou espiritual), quando conseguimos passar horas rezando ou diante do
Sacrário, nada disso importa as outras pessoas, mas somente a Deus! A nossa
tendência é muitas vezes de comentar, contar aos outros o que fazemos de bom,
mas com o intuito de escutarmos “Nossa, como você é bom. Como você consegue?”.
Tudo isso é a nossa vaidade gritando, que puxa com ela o orgulho e a falta de
humildade, e está muitas vezes o nosso erro.
Quando
procuramos no Google o significado de vaidade, a primeira definição que aparece
é: “qualidade do que é vão, vazio, firmado sobre aparência ilusória”. E
realmente é vazio. Devemos procurar sempre fazer as coisas para Deus, não
procurando reconhecimentos.
Nesta
época de frio, muitos irmãozinhos de rua sofrem, por exemplo. Ajude como você
puder! Eles realmente precisam de ajuda! Mas uma dica: fique atento para não
buscar honras. A maior mulher do mundo fez tudo sem buscar méritos ou honras!
Espelhe-se nela, Maria nossa Mãe!
(Amanda Batista – Minions
Católicos)
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