Sexo com robôs?

Olá, meninos e meninas! Há alguns dias eu li uma reportagem que dizia que existem empresas que estão produzindo robôs bastante semelhantes a homens e mulheres, incluindo anatomia sexual e pele de silicone. Eu fiquei meio estarrecida quando eu li.
A Foundation for Responsibile Robotics (FRR) publicou um relatório no dia 5 de julho deste ano falando sobre as “vantagens e desvantagens”. O estudo intitulado “Nosso futuro sexual com os robôs”, feito pelo professor Noel Sharkey aponta questões um pouco assustadoras sobre o assunto.
Uma das propostas da produção desses robôs é de servir como terapia para pessoas com impulsos socialmente inaceitáveis, tais ​​como fantasias de violência sexual contra adultos e até crianças. Ficou assustado? Pois é! A FRR vem justamente alertar que o efeito seria o contrário e adverte que essa popularização do sexo artificial, incluindo as suas facetas mais perversas, poderia aumentar ainda mais a incidência de abusos e de violência sexual contra pessoas de carne e osso.
Patrick Lin, professor de Ética e Robótica na California Polytechnic, faz a seguinte observação: “Imaginemos o que aconteceria se o racismo fosse ‘tratado’ mediante a oferta de robôs negros para serem maltratados e agredidos por pessoas brancas. Seria um antídoto contra o racismo? Provavelmente não”.
Enquanto eu lia um artigo que apontava esse relatório, eu me lembrei de um texto que eu escrevi sobre a masturbação e eu acho válido repetir algumas informações do texto.

Uma prisão chamada masturbação (clique aqui para conferir o texto na íntegra)

Mas por que as pessoas se masturbam? Há aqueles que buscam só pelo prazer mesmo, mas tem pessoas com algumas raízes ainda mais profundas. O vício pode ocorrer devido a algum tipo de trauma, violência, abuso ou molestação, ou por ter sofrido algum tipo de rejeição no passado, falta de perdão.... Ou seja, não é algo que busque somente o prazer sexual, mas compensações, e que depois de cometido, o ato pode gerar uma sensação desagradável e sofrida, além do sentimento de culpa e a sensação de que nada fora resolvido.
Assim como qualquer coisa que é desordenada em nós, a masturbação também pode se tornar um vício. É aquela questão que eu citei no texto sobre a pornografia: o cérebro vai ficando dependente do prazer e sempre busca mais e mais. Mas, com a graça de Deus, é possível combater esse vício também.
(...)
E por que eu quis tocar nesse assunto hoje? A masturbação aprisiona e pode causar danos psicológicos, patológicos e até a compulsão sexual. É importante que aprendamos a ter auto-controle e domínio dos nossos impulsos.

E é isso, meninos e meninas! Nem tudo o que lançam por aí é natural, faz bem! Se essa idéia de criar robôs que simulam o sexo assustou pessoas que não seguem o nosso pensamento de castidade, pureza, nós não devemos ficar inertes. Vamos mostrar para o mundo que é possível viver a sexualidade de acordo com o plano original de Deus.
Que São José, protetor da castidade, nos conduza!


(Mariana Neves – Minions Católicos)

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