“Senhor, dai-me força para mudar o que pode
ser mudado... Resignação para aceitar o que não pode ser mudado... E sabedoria
para distinguir uma coisa da outra” (São Francisco de Assis)
No
evangelho de hoje, podemos observar que os discípulos não compreendiam o que
Jesus queria falar, pois não fazia sentido um Homem tão poderoso como ele ser
entregue nas mãos dos homens.
A fraqueza
de Jesus ao dizer: “O filho do Homem há de ser entregue às mãos
dos homens” não ia de encontro com o seu poder, as palavras
se tornavam obscuras. Isso também acontece conosco, porque muitas vezes ainda
não entendemos o verdadeiro significado da cruz.
“Ninguém se escandalize ao contemplar
uns Apóstolos tão imperfeitos, porque ainda não tinha chegado a Cruz nem tinha
sido dado o Espírito Santo” (São João
Crisóstomo)
O evangelho de Lucas
diz que os discípulos não haviam alcançado o sentido, porque não acreditavam
que Jesus podia ser entregue a morte, afinal Ele é o filho único, especial e
amado de Deus. E ainda os discípulos não perguntaram pois tinham medo, e nós,
também não possuímos esse medo?
Quantas vezes deixamos
de ir ao médico, de abrir um diagnóstico, de falar algo para uma pessoa por
medo? Isso faz parte da fragilidade humana. Se os discípulos tivessem
perguntado a Jesus exatamente a que Ele estava se referindo, com certeza teriam
a possibilidade de se prepararem melhor.
Porém é preciso que o Filho
do Homem seja entregue nas mãos dos homens, quem nos diz isso é o próprio
Jesus quando nos fala: se o grão de trigo caído na terra não morre,
permanece só. Mas se morre dá muito fruto.
Meus irmãos, se vermos
com os olhos humanos, só tem vida aquele que está vivo, e para que isso
aconteça é necessário que alguém a conceda, e foi exatamente isso que Jesus fez
por cada um de nós, nos concedeu, e não somente a vida terrestre, mas a vida
eterna.
Que possamos cada dia
mais pedir ao nosso Pai o entendimento dessa vida de fé e missão, de entrega e
de doação, assim como Ele fez por todos nós.
A primeira leitura de hoje que se
encontra em: Zacarias: 2,5-9.14-15a, nos revela toda essa entrega do
Pai aos seus filhos:
Eis que apareceu o anjo que falava em mim,
enquanto lhe vinha ao encontro um outro anjo,
que lhe disse:
'Corre a falar com esse moço, dizendo:
A população de Jerusalém precisa ficar sem muralha,
em vista da multidão de homens e animais
que vivem no seu interior.
Eu serei para ela, diz o Senhor,
muralha de fogo ao seu redor,
e mostrarei minha glória no meio dela.
enquanto lhe vinha ao encontro um outro anjo,
que lhe disse:
'Corre a falar com esse moço, dizendo:
A população de Jerusalém precisa ficar sem muralha,
em vista da multidão de homens e animais
que vivem no seu interior.
Eu serei para ela, diz o Senhor,
muralha de fogo ao seu redor,
e mostrarei minha glória no meio dela.
Vejam que lindo, o
Senhor nos diz que será nossa muralha de fogo também, então para que medo?
Quando estivermos
diante d’Ele, não tenhamos medo de abrir nosso coração, de perguntar, de
construirmos uma intimidade com Ele, devemos indagá-lo sobre o mal que nos
perturba, sobre o sofrimento que nos causa dor, afinal, se não confiarmos n’Ele,
e não fizermos o nosso questionamento a Ele, estaremos propícios a ter
respostas completamente contraditórias do Pai.
Para finalizarmos a
reflexão desse evangelho, façamos a seguinte oração:
Senhor,
toma o controle da minha vida, de tudo que tenho e tudo que sou!
Liberta-me
da autossuficiência, o querer caminhar sem a sua orientação!
Eu
te entrego a minha mente, a minha vontade, a minha inteligência, a minha
liberdade, para que me conduzas segundo a tua vontade!
Liberta-me
das minhas vontades e dá-me a graça de fazer sempre a sua vontade!
Eu
me entrego totalmente em suas mãos!
Amém!
(Adriana Martins – Minions Católicos)
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