Por que era um filósofo? Por que era um sábio? Por que dispunha de
meios? Não, mas porque rezava a Missa humildemente, confessava de manhã à
noite; era, difícil de dizer, representante estampado dos estigmas de Jesus.
Era um homem de oração e de sofrimento (Papa Paulo VI)[1]
Caros correspondentes
em Cristo, a postagem de hoje é diferente. Pois ela foi escrita em conjunto e
em comunhão espiritual entre a Carina, a Anny e eu. Hoje é dia de São Pio de
PIETRELCINA. E entre tantos feitos, curiosidades e fatos que vocês conseguem
achar com muita facilidade na internet. Nós decidimos fazer uma reflexão da nossa
vida sobre a vida do Padre Pio.
Sabe caros correspondentes
muitas vezes, nossa dor espiritual, nossa enfermidade física e nosso
desconforto psicológico, acontecem todos de uma única vez. É nesse momento que
nós ficamos cabisbaixos e até melancólicos. Pois até temos muita vontade de
servir a Deus com esplendor e, mesmo na nossa pequenez queremos dar o máximo
de nós[2].
Entretanto tudo parece conspirar para que nada dê certo. Aparecem muitas
coisas, na nossa casa, na escola/faculdade, no trabalho, na família ou até na
igreja que nos retiram da harmonia e vão esgotando nossa vontade de servir a
Deus. E muitas ocasiões não compreendemos e nos irritamos com o Silêncio de
Deus. E no seu silêncio Deus, vê, ouve e atende![3]
Isso reside com a história
de vida do Padre Pio. Na sua escolha vocacional escolheu a ordem menor dos
franciscanos – os capuchinhos e após a sua ordenação em 1910 passou por um
período grave de enfermidade e foi aconselhado que voltasse para os cuidados da
família, onde permaneceu até 1916. Notem que o Padre Pio era natural da Itália
e nesse período o mundo passava por uma imensa turbulência, pois eram os anos
que antecederam a 1ª guerra mundial que aconteceu entre 1914 – 1919. Nesse
período a Itália passava por sério problemas financeiros e de saúde e seu povo
fora convocado para lutar contra o mundo[4].
Pio vendo o desespero dos outros nesse período tão conturbado. Decidiu
dedicar-se ao máximo aos fiéis. Dedicou a sua vida a cuidar dos que sofrem, dos
que tem todas as dores: físicas, espirituais e psíquicas.
Tanto que em vários dos
seus milagres de bilocação (ir para lugares distantes de uma forma muito veloz,
ou estar em dois lugares ao mesmo tempo). São para promover essas curas. Padre
Pio realizou confissões e, ofereceu consolo na morte promovendo cura espiritual.
Rezou pela cura do câncer de uma mulher e até serviu de paraquedas para um
piloto americano durante a segunda guerra, promovendo a cura física. E impediu
um General Italiano de se suicidar promovendo a cura Psíquica.
Pio passou por duas
provações enormes. A primeira foi a sua própria enfermidade quando ele esteve
restringido de ter contato com as pessoas e seus fieis. E a segunda quando o
acusaram de fraude e que ele mesmo provocava as feridas dos estigmas e por
precaução a Igreja o restringiu de ter contato com povo[5].
Mesmo sofrendo por querer fazer o bem e se dedicar aos fiéis e a sua Igreja, o
padre foi obediente. E nessas duas passagens o padre Pio ofereceu todas as suas
dores e o seu sofrimento a Deus. Que possamos e refletir pedir sua intercessão para que nas nossas
angustias e sofrimentos posamos nos oferecer a Deus e em sacrifício ao próximo!
Queridos
correspondentes, muitas vezes Deus manda um pessoa para servir de marco divisor
na nossa vida, para ser um guia até Cristo e, pode ser um “Francisco”, um
“Antônio”[6],
um “Pio”, ou mesmo você! Não pense que Deus não te ouve, ou que você não
consegue servir a Deus. “Deixe Deus fazer de ti um santo” e como padre Pio
Ofereça seu sofrimento a Deus!
O Padre Pio era uma
daquelas pessoas que exalava santidade. Notem que mesmo sendo italiano e
durante as duas grandes guerras ajudou italianos e americanos que eram
inimigos. Ajudou em países que tinham o regime fechado como a Hungria e
Tchecoslováquia. Padre Pio ia onde a vontade de Deus fosse concebida. Recebera
os estigmas de Cristo[7],
tal igual seu pai Francisco, pois cuidava com tanto empenho e carinho dos
pobres e exortava que seu rebanho também o fizesse. Que esse fato incomodava e
muito o demônio. Tanto que em suas cartas são inúmeros relatos que os demônios,
não o deixavam dormir e o agrediam fisicamente. “mas nada como uma oração
pessoal e fervorosa... pedindo o auxílio do Príncipe e patrono da Igreja”[8]
não o ajudasse. E mesmo nesse sofrimento olhava para o monte Gargano próximo ao
santuário de São Miguel e se oferecia pelos pecados dos outros.
Pio serviu como na
sagrada escritura: “Caríssimos, vivendo nesta esperança, esforçai-vos para que
ele vos encontre numa vida pura e sem mancha e em paz. Considerai também como
salvação a longanimidade de nosso Senhor” (2Pd 3, 14 – 15a). Ofereceu toda sua
vida a Deus e se cumpriu as verdades da igreja: “De modo semelhante, os
presbíteros, consagrados pela unção do Espírito Santo e enviados por Cristo,
mortificam em si mesmos as obras da carne e dedicam-se totalmente ao serviço
dos homens, e assim podem progredir na santidade pela qual foram enriquecidos
em Cristo, até atingirem a estatura do homem perfeito”[9].
Oração
Ó Deus, que enriquecestes
são Pio de Pietrelcina com o espírito de verdade e de amor para apascentar o
vosso povo, concedei-nos, celebrando sua festa, seguir sempre mais o seu
exemplo, sustentados por sua intercessão. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
Filho, e o Espírito Santo. Amém
Anny Caroline, Carina Andriotta e Derlei Androtta - Minions Católicos
[1] Audiência Geral
em 20 de fevereiro de 1971
[2] História de
João Maria Batista Vianney, que se dizia “que era a mulinha de Jesus”
[3] (Bento XVI) o
silencio da oração
[4] A Itália nas
duas Grandes guerra foram protagonistas dado ao seu caráter expansionista e
conquistador. Portanto lutaram contra as forças combinadas de vários países do
mundo.
[5] (Francisco
Castelli) Padre Pio sob Investigação
[6] (Pio XII) Carta
apostólica que Proclama Santo Antônio como Doutor da Igreja
[7] Foi o primeiro
padre a receber os Estigmas, outras pessoas como Beata Catarina Emerich, ou o
São Francisco eram freira, monges-diáconos.
[8] (Gbriel C
Gabahi) Os Anjos – editora Loyola
[9] Do Decreto Presbyterorum
ordinis sobre o ministério e a vida dos presbíteros, do Concílio Vaticano II
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