“Repetidas
vezes, Deus, envia profetas ao Seu povo, para o chamar à conversão e à
renovação da Aliança.” (Youcat, 2011)
Boa
tarde irmãos! A paz de Cristo e o amor de Maria! Como têm passado? Desde o
último dia 16 vocês vêm acompanhando aqui no Blog dos Minions Católicos as
histórias e a reflexão sobre nosso dia a dia em relação aos personagens da
bíblia. Hoje, não sendo menos importante, vamos conversar um pouco sobre o
Profeta Daniel, um homem de grande fé, que foi muito mais do que aquele que foi
jogado na cova dos leões e sobreviveu.
Bom
a história de Daniel começa quando Nabucodonosor, rei da Babilônia, sitia
Jerusalém, tomando o reino de Joaquim, rei de Judá. Ao sitiar Jerusalém,
Nabucodonosor leva objetos do templo onde os Hebreus adoravam a Deus, para
serem colocados no templo do seu deus (guarde essa informação, mais a frente
ela será necessária). Nabucodonosor ainda manda que sejam capturados
jovens israelitas da realeza ou de família nobre, que tivessem boa aparência,
dotados de boas qualidades e inteligentes, aptos a ingressarem no serviço real.
A estes deveria ser ensinado muitas coisas, pois serviriam como sábios ao rei.
Entre os jovens estavam alguns judeus: Daniel, Hananias, Misael e Azarias, seus
nomes depois foram alterados, como sinal de servidão, sendo Daniel chamado de
Baltazar.
O
rei mandou que os jovens fossem alimentados com a mesma comida da mesa real e o
mesmo vinho que o próprio bebia, porém, para os judeus, aqueles alimentos os
contaminariam, pois eram considerados impuros e o vinho era oferecido em
libação aos ídolos. Ocorrendo tal situação, vemos o primeiro ato de obediência
de Daniel: ele e os companheiros pediram ao chefe do pessoal (homem que estava
responsável por eles) para que não se alimentassem com tais itens. Este, com
boa vontade, atendeu ao pedido de Daniel, porém temia por sua vida, pois os
jovens que haviam sido confiados a ele tornar-se-iam doentes e fracos, mas
Daniel pediu a ele uma experiência: durante 10 dias eles alimentariam-se apenas
com vegetais e beberiam apenas água, e no final desses dias os mesmos poderiam
ser comparados com outros jovens que comiam do cardápio real, se não estivessem
com boa saúde, ele poderia fazer com os quatro o queria.
Ao
final dos 10 dias os jovens judeus estavam com melhor aparência e com os corpos
mais sadios que os que se alimentavam com o cardápio real. Aos quatro rapazes,
Deus concedeu o conhecimento e a compreensão de toda a literatura e sabedoria
e, a Daniel, ainda o dom de interpretar toda espécie de visão ou sonho.
Já
no segundo ano de seu reinado, Nabucodonosor teve sonhos que tiravam seus sono
e paz, por isso mandou chamar sábios, magos, adivinhos e astrólogos, afim de
interpretar seu sonho, mas a eles o rei decidiu não contar o sonho, pois como
eram adivinhos, deveriam saber o que tinha sonhado. Os homens argumentaram ser
impossível o que o rei pedia, mas irritado Nabucodonosor mandou matar todos os
sábios, sem exceção, o que incluía Daniel e seus companheiros. Sabendo da
situação, Daniel perguntou, com inteligência e bons modos, a Arioc, carrasco chefe do rei, o porquê de tal
decreto, o mesmo o explicou. Daniel foi até o rei e pediu um prazo para fazer
tal adivinhação e interpretação, depois voltou para junto de seus companheiros
contou o que estava acontecendo e os quatro puseram-se a rezar, pedindo a Deus
a graça de desvendarem o segredo. Em uma visão noturna, a Daniel foi revelado o
sonho e a sua interpretação. O rei promoveu Daniel, que pediu apenas que o rei
nomeasse os companheiros como administradores das províncias da Babilônia,
enquanto ele próprio ficaria prestando serviços na antesala do rei. Outras
coisas ocorreram durante o reinado de Nabucodonosor, que no final ele aceitava
Deus como único Deus e Senhor, e que a Ele devia-se todo seu poder e glória.
Já
no reinado de Baltazar, filho de Nabucodonossor, Daniel não prestava mais
serviços ao reino, porém foi chamado às pressas pela rainha mãe, quando em uma
grande banquete oferecido pelo rei aos mil alto funcionários, com suas mulheres
e concubinas, o mesmo decidiu utilizar para beber o vinho cálices que haviam
sido trazidos do templo de Judá (lembra que eu disse para guardar essa
informação?), além de estarem cultuando e agradecendo aos seus deuses. Isso foi
um grande sacrilégio e Deus, para mostrar a Baltazar que Ele é o verdadeiro Rei
e Senhor, surgiram no salão do palácio dedos de mão humana que passaram a
escrever na parede. Nenhum dos sábios ali foram capazes de decifrar o que
estava escrito, por isso chamaram Daniel às pressas, para que ele pudesse interpretar
o que ali estava, e Daniel o fez.
Nos
escritos, resumidamente estava que o tempo do reinado de Baltazar já estava
contado, que Deus havia pesado suas ações e que seu império seria dividido e
entregue aos medos e persas. Naquela mesma noite Baltazar foi morto e subiu ao
trono Dario.
Dario
nomeou em seu reino 120 sátrapas (que eram “governadores” das províncias
da antiga Pérsia), mas acima deles
haviam 3 ministros, dentre eles estava Daniel. Como Daniel tinha um espírito
tão fora do comum, ele estava acima de todos os outros ministros e sátrapas, e
Dario estava pensando em dar-lhe autoridade sobre todo o império. Isso causou
inveja nos outros ministros e sátrapas que começaram a procurar maneiras de
prejudicar Daniel, mas como ele era justo e correto, nada encontraram para
incriminá-lo. Foi então que decidiram prejudica-lo com sua fé. Persuadiram
Dario a criar um decreto onde nenhum deus ou outro homem além dele, fosse
adorado durante 30 dias, e quem desobedecesse deveria ser jogado na cova dos
leões. A vaidade de Dario falou alto e ele concordou com o decreto e uma vez
decretado, nem o rei poderia mudar o decreto.
Daniel,
porém, não obedeceu ao decreto, ele continuou a orar e a adorar a Deus. Os
outros ministros o entregaram a Dario dizendo o que Daniel havia feito e o rei,
mesmo com pesar no coração, pois gostava muito do profeta, e procurando
recursos para revogar o decreto, teve que cumpri-lo, e Daniel foi jogado na
cova dos leões. Lá o profeta orou e pediu a Deus por misericórdia e proteção.
Deus enviou seu anjo que fechou a boca das feras que não o devoraram. Logo no
início da manhã, Dario correu para ver como está Daniel, vendo-o vivo, ileso e
sem nenhum arranhão, o rei começou a louvar a Deus e proclamando que Ele era o
Senhor.
Pois
bem, esse foi um bom resumo da vida do Profeta Daniel. Aconselho a vocês, que
leiam o livro com seu nome na bíblia e aprendam um pouco mais sobre esse grande
profeta.
Mas,
trazendo um pouco do exemplo de Daniel para nosso dia a dia, posso dizer o quão
linda foi a fé deste profeta. Ele nos mostra que provações vem, que o inimigo
vem, mas que Deus é maior que tudo! Que Deus faz tudo pelo bem dos que o amam!
E que não é ao dinheiro, fama, glória que devemos servir, mas somente a Deus,
único, Senhor, Rei dos Reis e Pai amoroso e misericordioso.
Que
possamos ver em Daniel o exemplo de fé, perseverança amor para com o nosso
Deus!
Espero
que assim como eu, você tenha aprendido com mais uma das pessoas enviadas por
Deus.
Abraços,
Amanda Batista –
Minions Católicos
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