Sacramentais x Superstições

“Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8,31)

Boa tarde pessoal! A paz de Cristo e o amor de Maria! Como estão? Hoje nós vamos conversar um pouco sobre os sacramentais e as superstições. Curioso assim como eu para aprendermos mais sobre esse assunto? Então vamos lá!
Inicialmente, vamos definir cada um dos dois temas:
Sacramentais: segundo o Catecismo da Igreja Católica, “Chamam-se sacramentais os sinais sagrados instituídos pela Igreja, cuja finalidade é preparar os homens para receberem os frutos dos sacramentos e santificarem as diferentes circunstâncias da vida.” (CIC 1677).[1]  Ou seja, o objetivo dos sacramentais é voltar a vida da pessoa a Deus, assim como ambiente em que vive também, para que dessa forma esteja livre dos perigos e principalmente próximo de Deus, livrando-se sempre dos pecados.
Os sacramentais são sinais sagrados e são de dois tipos: objetos e orações. Os objetos podem ser medalhas, crucifixos, rosário, escapulário, entre outros. Já as orações, estão presentes nas bênçãos (alimentos, casas, carros, imagens, etc.), nas consagrações (igreja, altar, cálice, criança após o batismo, etc.) e nos exorcismos.[2]
Superstições: segundo o dicionário do Google, superstição significa “crença ou noção sem base na razão ou no conhecimento, que leva a criar falsas obrigações, a temer coisas inócuas, a depositar confiança em coisas absurdas.” Acho que foi uma definição bem rica né?! É importante que entendamos que as coisas acontecem apenas por Deus, e por nada mais. Agora ao final do ano vemos muitas coisas ligadas à superstição, como pular sete ondas na virada do ano, comer uva durante a ceia de ano novo, usar roupa de tal cor para atrair tal coisa para o próximo ano que se inicia, ou então uma pessoa que usa a medalha de São Bento sem fé, apenas como sendo um objeto de proteção. Todos esses exemplos dados, são superstições e isso é proibido pela nossa amada Igreja!
O nosso catecismo nos define como sendo a vivência da superstição da seguinte forma: “A superstição é um desvio do sentimento religioso e das práticas que ele impõe. Também pode afetar o culto que prestamos ao verdadeiro Deus: por exemplo, quando atribuímos uma importância de algum modo mágica a certas práticas, aliás legítimas ou necessárias. Atribuir só à materialidade das orações ou aos sinais sacramentais a respectiva eficácia, independentemente das disposições interiores que exigem, é cair na superstição (39). (CIC 2111)[3]
Pois bem meus irmãos e irmãs, podemos usar dos sacramentais como símbolos para estarmos mais próximos de Deus, lembrando-nos de sua infinita misericórdia e do seu amor, mas não podemos nos esquecer que só Deus salva, só Deus é o nosso Pai e, repetindo o versículo citado no início do  nosso texto: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8,31). Deus, nosso Senhor e Rei, está sempre cuidando de nós, então não precisamos temer mal algum.
Agora, convido você a ler, refletir e rezar comigo o Salmo 22 (na nova tradução o 23). Entenda que é Deus falando com você, é Deus te dando o recado para que não se preocupe.
O Senhor é meu pastor, nada me faltará.
2Em verdes prados ele me faz repousar. Conduz-me junto às águas refrescantes,
3restaura as forças de minha alma. Pelos caminhos retos ele me leva, por amor do seu nome.
4Ainda que eu atravesse o vale escuro, nada temerei, pois estais comigo. Vosso bordão e vosso báculo são o meu amparo.
5Preparais para mim a mesa à vista de meus inimigos. Derramais o perfume sobre minha cabeça, e transborda minha taça.
6A vossa bondade e misericórdia hão de seguir-me por todos os dias de minha vida. E habitarei na casa do Senhor por longos dias.

Abraços,
Amanda Batista – Minions Católicos


[1] http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p2s2cap4_1667-1690_po.html
[2] http://cleofas.com.br/o-que-sao-os-sacramentais/
[3] http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p3s2cap1_2083-2195_po.html

Comentários