Olá, meus irmãos! No
último dia 12, nós comemoramos o dia de Nossa Senhora de Guadalupe. Na terça-feira
passada tivemos um texto muito especial aqui em nosso blog que falou sobre a
história da aparição e sobre alguns estudos que foram feitos na imagem de Nossa
Senhora de Guadalupe, que você pode conferir neste
link. Mas hoje vou falar com vocês sobre a mensagem que Nossa Senhora de
Guadalupe traz a cada um de nós.
Eu sou super devota de
Nossa Senhora de Guadalupe. Faz uns 7 anos que ela ganhou meu coração e a cada
dia eu me apaixono mais e mais por esse título de Nossa Senhora. Aqui em
Brasília, cidade onde eu moro, tem uma paróquia dedicada à Nossa Senhora de
Guadalupe e no dia 12 de dezembro, eu participei da missa solene, que foi
presidida por nosso Arcebispo, o Cardeal Dom Sérgio da Rocha. A homilia de Dom
Sérgio foi tão linda e encaixou perfeitamente com um texto que eu recebi do
teólogo Christopher West e é sobre isso que será a nossa conversa de hoje.
Acredito que quase todo
mundo conhece a frase que Nossa Senhora de Guadalupe disse a São Juan Diego,
que diz: “Que não se perturbe o seu
rosto, nem seu coração. Não temas esta doença nem nenhuma outra, não fiques
aflito, não estou eu aqui, que sou sua
mãe? Você não está debaixo da minha sombra e sob o meu cuidado? Não sou eu
a fonte da sua alegria? ”. Na homilia de terça, Dom Sérgio da Rocha nos fez
refletir sobre um aspecto curioso. Na maioria das imagens em que são retratadas
Nossa Senhora de Guadalupe, São Juan Diego não está do lado dela. Isso porque a
mensagem de Guadalupe é enviada para cada um de nós. É para mim, para você que
Maria diz “não estou eu aqui eu sou a sua mãe? ”. “É um chamado de conversão, um chamado para ‘desencadear’ o que o
pecado torceu em nós para que possamos viver a verdade de nossa humanidade
através da verdade sobre o amor, a vida e o corpo” (Christopher West).
As palavras de Nossa
Senhora a San Juan Diego são lembretes gentis e persistentes sobre o amor: “um amor que pode ser confiável, um amor que
dá dignidade, um amor que é pessoal” (Christopher West).
Carl Anderson e Monsenhor
Eduardo Chaves irão dizer no livro “Nossa Senhora de Guadalupe: Mãe da
Civilização do Amor” (OLG) o seguinte: “Esta
mensagem universal [encontrada no Tilma] fala ao nosso desejo humano básico de
Deus; É a promessa de Deus para nós, feita através de sua mãe, de que nunca nos
deixa sem ajuda. E, como qualquer promessa, sempre tem dois lados: Deus promete
nos ajudar, o que, ao mesmo tempo, exige que o deixemos ajudar. O amor - mesmo
o amor de Deus - sempre busca ser devolvido. Esta é a relação adequada entre
Deus e seu povo” (OLG, p. 56).
Outro ponto importante da
mensagem de Nossa Senhora de Guadalupe é a conversão que ela gerou no povo
daquela época e que ainda vem gerando nos dias atuais. Somos chamados a dar
continuidade e através da nossa conversão gerar conversão naqueles que nos
rodeiam, ser testemunhas do amor de Deus para essas pessoas.
Vocês conseguem ver
semelhança disso tudo em algum trecho do evangelho? “Ao ver Sua Mãe e junto dela o discípulo que Ele amava, Jesus disse à
Sua mãe: ‘Mulher, eis aí o teu filho’. Depois disse ao discípulo: ‘Eis aí a tua
Mãe’” (Jo.19, 26-27).
Eu sou muito de fazer
associações e é claro que eu fiz uma associação agora. O discípulo amado se
chama João. O índio que viu Nossa Senhora de Guadalupe é Juan, que é equivalente
a João no nosso idioma. Se o que Jesus disse na cruz torna Maria mãe de João e
de todos, ao mesmo tempo a mensagem de Nossa Senhora de Guadalupe a São Juan
Diego é dirigida a cada um de nós cristãos.
Tomemos posse desta
filiação! Temos uma mãe que está disposta a nos conduzir até Deus!
Nossa Senhora de
Guadalupe, rogai por nós!
(Mariana
Neves – Minions Católicos)
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