“Quem não encontrar mestre que
lhe ensine a rezar tome por mestre esse glorioso, e não errará o caminho” (Santa Teresa D’Ávila)
Olá, meus amados
irmãos! Salve Maria Santíssima. Hoje, com muita alegria no meu coração, eu
trago um texto todo especial sobre o Glorioso São José (aplausos). Iremos ter
uma leitura diferente das que eu trago geralmente em meus textos, porém eu
espero que frutifique em vossos corações que a partir deste texto vocês se
apaixonem por São José assim como eu e que busquem sua intercessão e lembre-se
em todos os momentos dizer: “Valei-me, meu Glorioso São José”.
São José homem justo (Mt
1, 19), obediente a Deus (Mt 2,14) e silencioso, pois não vemos nos evangelhos
nenhuma fala sua, como a de Maria “Eis aqui a escrava do Senhor”. Mostra-se pouquíssimas
vezes nos Evangelhos, mas isso não diminui sua importância no projeto de
Salvação. Logo, aqueles que dizem que não tem nada para falar deste glorioso
santo estão errados, visto que São José está acima de todos os santos.
Deus, desde todo
principio, sabia como seria o projeto de salvação, a encarnação de Jesus como
homem e principalmente Ele já tinha escolhido a Virgem Maria e São José para serem
os pais de Jesus. Deus não precisava disso, podia muito bem Jesus aparecer do
nada ou de tantas outras formas, porém Ele quis precisar da cooperação deles e
ainda pediu permissão para Virgem Maria mandando um anjo, criatura muito
superior a nós seres humanos e a São José mandou em sonho, ora nas vezes que
falou em sonhos nas sagradas escrituras na boa parte desrespeitava a José.
Para que comecemos a
falar deste Glorioso Santo, já que aparece poucas vezes nas Sagradas escritura
Deus dá a graça dos relatos de Santos e doutores da igreja e a primeira doutora
da Igreja que quero trazer é Santa Teresa D’Ávila, em sua autobiografia “Livro
da Vida” (Supeer recomendo a vocês), ela traz um lindo trecho:
“Tomei
por advogado e senhor o glorioso São José e muito me encomendei a ele.
Claramente vi que dessa necessidade, como de outras maiores referentes à honra
e à perda da alma, esse pai e senhor salvou-me com maior lucro do que eu sabia
pedir. Não me recordo de ter suplicado graça que tenha deixado de obter. Coisa
admirável são os grandes favores que Deus me tem feito por intermédio desse
bem-aventurado santo e os perigos de que tem livrado, tanto do corpo como da
alma. A outros santos parece o Senhor ter dado graça para socorrer em
determinada necessidade. Ao glorioso São José tenho experiência de que socorre
em todas.”
Um carpinteiro, filho
de Jacó e descendente do rei Davi (Mt 1, 17-18) estava desposado em casamento
com Maria e quando estavam noivos (período de mais ou menos 1 ano, segundo a
teologia josefologia) o Anjo Gabriel aparece a Maria: "Entrando, o anjo disse-lhe: Ave,
cheia de graça, o Senhor é contigo. Perturbou-se ela com estas palavras e
pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação. O anjo disse-lhe: Não
temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás
à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á
Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará
eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. Maria perguntou ao
anjo: Como se fará isso, pois não conheço homem? Respondeu-lhe o anjo: O
Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua
sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de
Deus" (Lc 1,28-35).
José,
ao saber que Maria estava grávida e sabendo que aquele filho não era dele, sendo
ele homem justo (Mt 1, 19) ou seja homem que seguia a lei e o que a lei dizia
no caso de adultério era que a mulher fosse arrastada até a porta da casa de
seus pais e fosse apedrejada. No entanto, um justo quando não sabe ele não
julga, José sabia que Maria não mentia, pois ela dizia que não teve relação com
nenhum homem e um justo ver principalmente o coração. Então José revolve
abandoná-la secretamente (Mt 1, 19). Deus manda um anjo em sonho e disse-lhe:
“José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa,
pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, a
quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados. Tudo
isto aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor falou pelo profeta: Eis que
a Virgem conceberá e dará à luz um filho, que se chamará Emanuel (Is 7, 14), que
significa: Deus conosco. Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia
mandado e recebeu em sua casa sua esposa. E, sem que ele a tivesse conhecido,
ela deu à luz o seu filho, que recebeu o nome de Jesus." (Mt 1, 20-25)
Vamos parar um
pouquinho aqui na historia e vamos conversar. Veja, São José é esposo da Virgem
Maria e uma coisa que escuto dos nossos irmãos de outras religiões é: “Maria
não foi Virgem, pois ela era esposa de José então havia relação sexual depois
que Jesus nasceu”. Uma coisa que devemos compreender no sacramento do
Matrimonio é que: Casamento não é somente atração sexual, não é somente o amor
carnal, mas é amar o outro em Deus e por Deus. E São José jamais olhou para a
Virgem Maria com desejo, mas olhava para ela com um olhar de amor, de amor em
Deus e por Deus. Vocês sabem o porquê São José sempre está com um lírio? Pois, ele é representado como o símbolo da
castidade, a pureza do seu coração, exatamente pelo o que acabei de dizer, ele
a amava em Deus. Não devemos ter medo de dizer: “São José esposo Castissimo da
Virgem Maria”, pois José não teve medo de tomá-la como esposa.
São José esposo da
Virgem Maria é pai legítimo de Jesus, pois segundo a lei. “A lei judaicas reconheciam uma espécie de paternidade, que não era simplesmente
como a adoção dos nossos dias; era mais que isso, era legal, e conferia a quem
dela usufruía todos os direitos de verdadeiro pai. Assim, São José atingiu a
mais alta dignidade a que um homem pode ser elevado, a de pai legal do filho de
Deus, atinge, assim, a supremacia sobre todos os santos. Sua glória só é
superada pela de Maria. Ele é o elo entre o antigo e Novo Testamento” (Trecho
tirado do livro “O Glorioso São José” Prof. Felipe Aquino pag. 18).
São José cumpriu sua
missão de guardar e zelar a Sagrada Família e por isso que ele é conhecido como
“Terror dos demônios”, pois quando Deus dá uma missão, Ele dá as virtudes e São
José era muito bem dotado de virtudes.
Nossa Senhora revelou a
Santa Brígida: “José nunca teve contra
mim qualquer suspeita. Mas ao lembrar o que disseram os Profetas que anunciavam
o nascimento do Messias de uma mãe Virgem, julgou-se indigno de me servir, até
que em sonhos o Anjo lhe ordenasse que me servisse sem temor e com toda caridade
(liv.VII, cap. 15, pag. 74).
Ora, ninguém de nós
pôde escolher os pais, mas Jesus pôde e claro que escolheu os melhores: São
José e a Virgem Maria.
Vamos continuar a
historia dessa linda família...
Então, Cesár augusto
pede que todos se alistem nas suas cidades (Mt 2,1). José vai até Belém (Mt
2,4) com sua esposa Maria e ela estava grávida. José sendo homem justo não ia
deixar de obedecer às leis e o detalhe mais importante é a primeira viagem
feita em família, visto que quando Maria foi até Santa Isabel, ela foi sozinha.
E eu acho que durante essa viagem São José ficou se perguntando: “E o berço que
fiz? Como será o parto?
Chegou à hora do menino Jesus nascer, “E deu à luz seu filho
primogênito, e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; porque não
havia lugar para eles na hospedaria.” (Lc 2,7). Imagine a aflição de José ao chegar o grande
momento de dar a luz ao filho de Deus, bater em todas as portas e ninguém abrir
ou não ter vagas. Até que eles se deparam com uma manjedoura, se olham e
compreendem como Deus tinha planejado. Vocês acham que José murmurou? Jamais
isso passou em seu coração. Agora, se fôssemos nós? Maria fez o parto sem
nenhuma ajuda de parteira o único que testemunhou a grande graça de um parto
virginal foi São José.
Santo
Atanásio traz um belíssimo relato sobre esse momento em que o menino Jesus
nasce: “O estábulo onde nasceu Jesus era
como que o berço da Igreja. O presépio era o Altar, José o sacerdote, os
pastores os fieis, Pontífice o Pai Eterno. Quem poderia dizer com que respeito,
com que devoção José toma entre as mãos a Jesus e o oferece em meio de mil
bênçãos ao Pai Eterno, pela salvação do mundo” (In Descriptione Mariae e
Joseph, pag.37).
No
entanto, havia uns pastores do lado de fora vigiando seu rebanho e o anjo foi convocá-los
a vigiarem aquele que é o pastor de suas vidas.
“O anjo
disse-lhes: Não temais, eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para
todo o povo:
hoje
vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá
de sinal: achareis um recém-nascido envolto em faixas e posto numa manjedoura. E subitamente ao
anjo se juntou uma multidão do exército celeste, que louvava a Deus e dizia: Glória a Deus no
mais alto dos céus e na terra paz aos homens, objetos da benevolência (divina)” (Lc 2, 10-14). Pense, o anjo poderia ter ido anunciar aos
familiares de José, pois ele estava próximo (Mt 2, 4). Porém, aqueles que foram
os primeiros a ter essa graça foram os pastores.
Após 8 dias do
nascimento de Jesus, os meninos deveriam ir até o templo para ser circuncidados
era a marca primeira da Aliança que os
incorporava a lei judaica. Como um bom judeu, José introduziu assim a aliança
de Abraão. (Lc 2, 21). Porém, ao falar na circuncisão de Jesus, pensem na dor
de São José ao ter que cortar o menino Jesus, pois não eram os sacerdotes que
faziam, mas sim o pai do primogênito com uma faca de pedra e que colocava um
nome, a circuncisão é o que chamamos hoje de fimose. Imagine a dor deles ao
verem o sangue de Jesus escorrer.
Depois desse momento
doloroso é o momento da apresentação ao Templo (Lc 2, 22). O resgate do
primogênito é um outro dever do pai que é cumprido por José. No primogênito
estava representado o povo da aliança, resgatado da escravidão para pertencer a
Deus. “Nós chamamos esta festa da purificação,
Apresentação, Candelária. As igrejas do oriente a nomeia como festa do
encontro. José se aproxima com as moedas para o resgate e dois pombinhos para o
sacrifício. No templo ninguém se apercebeu do grande mistério que ali se
desenrolava. São José, sendo pai de Jesus diante de Deus, que o constituiu
chefe da Sagrada Família, ali em face da lei, que como tal o reconhecia, e pai
enfim diante da própria consciência, que sente todos os seus deveres e toda a
sua responsabilidade, cumpre com partenal solicitude as prescrições da Lei
Mosaica, referentes ao Menino e à sai Esposa Santíssima. (Trecho do livro “O Glorioso São José” Prof., Felipe Aquino. Pag.
101)
Diz São Lucas que José
e Maria ficaram admirados do que se dizia sobre Jesus: mais uma confirmação de
que era o Ungido do Senhor, O Messias; um Messias que não viria só para Israel,
mas que é luz para iluminar as nações. Além que foi no templo que o velho
Simeão disse a Maria: “E uma espada transpassará a tua alma”. Imagine a dor de
José ao saber disso! Saber que o destino de seu filho ia ser doloroso e que
iria causar tanta dor na sua amada esposa.
Após esse momento,
temos a adoração dos magos, “Vimos a sua
estrela no oriente e viemos adorá-lo” (Mt 2, 2). Uma terceira vez, ainda
mais solene, aconteceu por meio de ilustres personagens, provenientes de longe:
É a terceira Epifania de Jesus ao mundo, mas agora aos pagãos. Neste momento,
os magos ao verem o sinal no céu trazem presentes: Ouro, mirra e incenso. E eu
fico me perguntando o que José e Maria pensaram ao ver esses presentes, porque
isso não é presente típico a dar uma criança, mas sendo Ele o filho de Deus
isso ainda seria pouco, não é mesmo?! A tradição da época se referia ao ouro
como sinal de realeza; incenso ao sacerdócio e a mirra, do testemunho profético
da época.
Chegou, no então, a
noite que antecede a grande matança de crianças e então lá vem o anjo novamente
em sonho a José: “Levanta-te, toma o
Menino e sua Mãe, foge para o Egito e fica lá até que eu te avise; porque
Herodes procura o Menino para matá-lo”. Imaginem por um minuto a aflição de
José, pois imagino eu que fugir é bem complicado e difícil, agora coloque uma
criança e Maria! E ainda para o Egito... Mas, José não pensou em murmurar e nem
questionar Deus, ele não tardou e levantou pegou o menino Jesus e Maria e foi
às pressas para o Egito. José sendo o chefe da família, Maria seguiu suas
conduções sem indagá-lo e nem ir contra.
“A
obediência de José contem os quatros degraus que constituem a perfeição desta virtude.
Primeiramente, José obedece com uma inteira submissão de julgamento. Á primeira
palavra do anjo, ele aceita sem replica a ordem divina. Segundo, José obedece
com coragem e magnanimidade. Terceiro José obedece pontualmente e sem demora.
Quatro José e Maria obedecem docemente com contentamento e com alegria” (Trecho
do livro “José referencial para o homem de hoje” Cassiano Rocha Azevedo pág.
67).
Reflitam por um momento
sobre essa obediência de José, o quanto eu e você precisamos aprender com esse
Glorioso Santo. O quanto viemos sendo falhos nesta questão, Eles passaram por
tanta coisa e não murmuram nem sequer um minuto e nós basta o céu amanhecer
cinza que já estamos brigando com todos. É bom começamos a imitá-lo!
E o ultimo momento em
que São José aparece é na perda de Jesus no templo. “Essas festas duravam oito dias. Eram celebradas em Jerusalém, porque
no grande Templo se conservava a Arca do Antigo Testamento. Dessas três festas,
a principal e mais solene era a da Páscoa, e todos os hebreus, até os que
habitavam nos mais longuiquos países, tinham obrigação de se dirigirem ao
Templo, á exceção das mulheres e dos meninos com menos de doze anos” (Trecho do livro “O glorioso São
José” Prof. Felipe Aquino. Pág. 123).
A Sagrada família vai à
celebração e eram duas filas dos homens e das mulheres, e ao voltarem eu acho
que José pensava que Jesus estava com Maria e Maria pensava que estava com
José. Quando ao se encontrarem perceberam: Cadê Jesus? Uma pausa aqui, se fosse
a gente com toda certeza ao perceber isso iríamos fazer aquele barraco dizendo
que o outro era inútil, não servia nem para cuidar do filho de Deus etc... Mas,
graças a Deus eram José e Maria.
E logo, que não viram
Jesus, correram para encontrá-lo e onde acharam? Nada mais e nada menos que no
meio dos doutores da Lei. Certamente, o coração de Jose se encheu de consolação
e ele pensava: “En, en olha o meu menino servindo de admiração para os
doutores”. E Maria sendo uma boa mãe cheia de preocupação e cuidado com Ele,
disse: “Filho, que nos fizeste! Teu Pai e
eu te procurávamos com tanta aflição” (Lc 2, 48). Gente, mãe que é mãe fica
preocupada se o filho chega 5 minutos atrasado, imagine ver que o filho se
perdeu, Ave Maria (risos). Então, Jesus
já todo por dentro das sabedorias disse: “Por que procurar-me? Não sabíeis que devo ocupar-me com o que diz
respeito a meu pai?” (Lc 2, 49). Que
coisa majestosa, imagina o esplendor Dele ao falar isso... E admiração daqueles
doutores! E uma coisa que quero ressaltar é que “E Ele lhes era submisso” (Lc 2, 50). Muitos dizem que Jesus não se
importava com seus pais e até mesmo dizem que essa forma que Jesus respondeu é
se sobrepondo a José e a Maria, ora se Jesus fizesse isso estaria pecando
contra o 4º mandamento “Honrais teu pai e tua mãe” e obvio que Ele não ia
contra o mandamento e a Sagrada escritura diz que Jesus era obediente aos seus
pais.
Só sabemos destes
momentos públicos de José, como a sua teologia é dedutiva não se sabe o certo o
que ocorre depois, mas certamente ele morreu antes da vida publica de Jesus e
teve a graça de está ao lado de Jesus e a Virgem Maria. São poucos momentos,
porém momentos importantes e bastante cheios de graça, exemplo para nós enfim
momentos muito ricos para nossas vidas e para o plano de salvação.
Assim, como os Santos
trouxeram relatos da Vida de São José também os Papas de uns séculos para cá
deram mais ênfase a devoção e o conhecimento a este santo. Agora, como não
poderia de deixar de trazer algumas ricas encíclicas de alguns Papas e a
primeira é a de Pio IX que declara São José Padroeiro da Igreja Católica no dia
8 de dezembro de 1870 e este mesmo papa, em 08/12/1854, já tinha proclamado
solenemente o dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora. Esta dignassao de
constituir São José Padroeiro se deu quando o episcopado do mundo todo estava
reunido no Concilio Vaticano I.
Expressou a Sagrada Congregação dos Ritos: “José teve, de fato, por esposa a Imaculada Virgem Maria, da qual por
Virtude do Espírito Santo, nasceu Nosso Senhor Jesus Cristo, que, junto aos
Homens, se dignou ser julgado filho de José, e lhe foi submisso. E José, não só
viu Aquele que tantos reis e profetas desejaram ver, mas conversou com Ele, estreitou-O
ao peito com partenal afeto, beijou; e, além disso, com extremoso cuidado,
Alimentou Aquele que devia ser nutrição espiritual e alimento de vida eterna
para o povo fiel”.
Trinta anos depois, o
papa Leão XIII, no dia 15/08/1899, assinava a Encíclica “quanquam pluries” sobre
São José, nos tempos difíceis da virada do século e esta encíclica foi dividida
em tópicos: Tempos calamitosos; Especial necessidade de Oração; Recurso a Maria em
Outubro; Recurso a São José; Porque é São José Padroeiro da igreja; Como São
José tem protegido a Igreja; Analogias entre os dois Josés; Modelo para todos; Modelo
especialmente para os trabalhadores; Exortações e indulgencias.
Em 25/07/1920, no 50º
aniversario da proclamação do patriarca São Jose como padroeiro da Igreja
Universal, o papa Bento XV ratificou no seu “Motu Próprio” a necessidade da
devoção a São Jose. Assim se expressou: “Foi
bom e salutar, para o povo Cristão, que o nosso antecessor, de imortal memória,
Pio IX, decretasse solenemente ao castissimo Esposo de Maria Virgem e custodio
do Verbo Encarnado, São José, o titulo de Padroeiro Universal da Igreja. E pois
que no próximo dezembro ocorrerá o cinquentario do venturoso
acontecimento,julgamos assaz útil e oportuno seja dignamente celebrado por todo
o orbe católico”. Neste seu
documento Bento XV fala do: Naturalismo da Época Moderna; Desordens da família;
Perigo do Comunismo; Eficazes exemplos de São José; Devoção a Sagrada Família e
Exortações e prescrições.
E para concluir este
texto sobre esse glorioso Santo, que realmente eu espero que vocês procurem
recorrer a Ele, procure saber mais visto que esse texto só é para lhe instigar
a conhecê-lo e ter devoção, procurem os livros que usei neste texto que são
riquíssimos e de fácil acesso, leiam os relatos dos Santos, pois se eu fosse
colocá-los aqui seria o resto desde ano digitando, leiam o que os papas falaram
e amem São José. Ele que é um homem tão virtuoso que devemos imitá-lo, imitar
seu silencio, sua obediência, sua prontidão, sua justiça... Enfim para
concluir, quero trazer um trecho das palavras de São João Paulo II, no Ângelus
do dia 18 de março de 2001, em Roma: “São
José vive a serviço da sua esposa e do Filho Divino; torna-se assim para os
fieis um eloqüente testemunho de que reinar é servir. Para ele podem olhar,
para um útil adestramento de vida, especialmente aqueles que na família, na escola
e na Igreja têm o dever de serem pais e, orientadores. Penso sobretudo nos
pais, que no dia dedicado a São Jose celebram a sua festa. Penso também em
tantos que Deus colocou na Igreja para exercitarem uma paternidade
espiritual... Peço a vocês que rezem por eles e por todos os Pastores da
Igreja.São José, que o povo cristão invoca com fidelidade,oriente sempre os
passos da família de Deus; ajude de maneira toda especial aqueles que exercitam
a responsabilidade da paternidade seja física ou espiritual”
Que verdadeiramente o
Menino Jesus possa nascer em vossos corações e com a intercessão do Glorioso
São José vocês possam acolher. Um Feliz Natal e Um Feliz ano Novo! Deus vos
abençoe e a Virgem Maria lhe faça Santos.
(Thawana Mello - Minions Católicos)
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