Amados e Amadas, Salve Maria!
A
catequese desta semana, 20 de dezembro, Papa Francisco adentrou nos ritos da
Santa Missa, onde ele quer explicar passo a passo cada momento da sagrada
eucaristia. O seu enfoque foi nos ritos inicias. Francisco iniciou os
ensinamentos dizendo que a Missa é composta de duas partes, são elas:
Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística, as quais estão estritamente
ligadas entre si, formando um único ato de culto (cfr Sacrosanctum Concilium, 56;
Instrução Geral do Missal Romano, 28).
Os ritos introdutivos são
constituídos com: a entrada dos celebrantes, a saudação, o ato penitencial, o
hino de Glória e a “oração coleta” a qual se faz a coleta de intenção dos fiéis
e se eleva ao céu como oração. A
finalidade destes ritos iniciais é fazer com que “os fiéis, reunidos, formem
uma comunidade e se disponham a escutar com fé a Palavra de Deus e a celebrar
dignamente a Eucaristia” (Instrução Geral do Missal Romano, 46). Papa
Francisco ainda chamou atenção que muitas pessoas tem o hábito de olhar para o
relógio e dizer que chegar depois do sermão está cumprindo com o formalismo.
Mas a Santa Missa inicia-se com o sinal da Cruz e com os ritos iniciais, onde
começa a adorar Deus em comunidade. Logo, é de suma importância organizar
nosso tempo para não chegarmos atrasados e sim antecipados para irmos
preparando nosso coração para a celebração da comunidade.
No decorrer do canto de entrada, o
sacerdote com os ministros chegam ao presbitério e saúda o altar com uma
inclinação, em sinal de veneração e beija-o e, quando há o incenso, incensa-o.
Isto se deve ao fato de que o altar é Cristo: é figura de Cristo. Estes gestos
são muitos importantes, pois eles expressam desde o início que a Missa é um
encontro de amor com Cristo, o qual “oferecendo
o seu corpo na cruz […] torna-se altar, vítima e sacerdote” (prefácio pascal
V). O altar, de fato, enquanto sinal de Cristo, “é o centro da ação de graças
que se realiza com a Eucaristia” (Instrução Geral do Missal Romano, 296).
Posteriormente, o sacerdote traça em
si e o mesmo convida toda a assembleia a marcar-se com o sinal da cruz, o qual
não só fazemos memória do nosso Batismo, mas “afirmamos que a oração litúrgica
é o encontro com Deus em Jesus Cristo, que por nós se encarnou, morreu na cruz
e ressuscitou glorioso”. Francisco mencionou a importância dos pais ensinarem
os seus filhos a fazerem bem o sinal da cruz e explicarem que é para terem como
proteção a cruz de Jesus. “A Missa começa com o sinal da cruz. Toda a oração se
move, por assim dizer, no espaço da Santíssima Trindade – ‘Em nome do Pai, do
filho e do Espírito Santo’ – que é espaço de comunhão infinita; tem como origem
e como fim o amor de Deus Uno e Trino, manifestado e doado a nós na Cruz de
Cristo”.
Sobre estes ritos iniciais, o
sacerdote ainda dirige a saudação litúrgica, com a expressão: “O Senhor esteja
convosco” ou uma outra similar – há muitas – ; e a assembleia responde: “Ele
está no meio de nós”. Isto mostra que
estamos em diálogo, estamos no início da
Missa e devemos refletir sobre o significado de todos esses gestos e palavras.
Com isto, chegamos a um momento importante, segundo Papa Francisco, o qual é o
ato penitencial onde quem preside convida todos a reconhecer os próprios
pecados, pois somos todos pecadores e por isto que pedimos perdão no início da Missa,
ou seja: é o convite a confessar-se pecadores diante de Deus e diante da
comunidade com humildade e sinceridade.
Francisco finalizou a catequese
frisando o quão importante é o ato penitencial e que ele retomará a explicação
da Santa Missa na próxima catequese. Ainda ele recomendou aos pais: “Ensinem
bem às crianças a fazer o sinal da cruz, por favor!”
Juliana Gonçalves – Minions Católicos
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