Evangelho - Mc 2,1-12

A paz de Jesus e o amor de Maria, queridos!
Chegamos ao Tempo Comum do ano litúrgico e com ele passaremos a ver as manifestações da vida pública de Jesus, o contato com os primeiros apóstolos, os primeiros milagres e os seus ensinamentos.
Na liturgia de hoje vemos a importância de manter firme a nossa fé confiando na Palavra de Deus. “Quão feliz é aquele povo que conhece a alegria; / seguirá pelo caminho, sempre à luz de vossa face! / Exultará de alegria em vosso nome dia a dia / e, com grande entusiasmo, exaltará vossa justiça” (Sl 88,1)
O Evangelho traz a conhecida passagem da cura do paralítico, o qual chega até Jesus com a ajuda de quatro amigos que carregam a sua cama, com toda a dificuldade, através de uma abertura no teto, pois o lugar estava repleto de pessoas e não era possível entrar pela porta. Diante da fé daqueles homens, Jesus perdoa os pecados daquele paralítico. Vamos refletir em nossa fé hoje, como está?
A fé daqueles homens era, verdadeiramente uma fé ativa. Eles não ficaram estáticos, acomodados na sua crença no poder de Jesus, eles foram ao encontro d’Ele, e o contato não foi nada fácil. Eles enfrentaram multidões, carregaram peso, clamaram por Jesus! Hoje nós nos vemos muitas vezes abatidos por bobagens, deixamos de ir à igreja por conta de uma chuva, ou um carro quebrado, ou uma dor no dedinho do pé. É necessário se colocar à disposição do Senhor e não esperar o contrário. Será que estamos nos esforçando para permanecer unidos à Cristo?
Na minha paróquia cantamos uma música antiga nesse início do Tempo Comum que diz assim: “Meu caro irmão, olha pra dentro do teu coração, vê se o Natal se tornou conversão e te ensinou a viver...” Depois de viver esses dias maravilhosos do Natal, será que estamos mantendo acesa a chama da nossa fé, indo constantemente ao encontro do Senhor? Levar a alegria do Natal aos nossos irmãos ao longo de todo o ano é uma das nossas missões, precisamos encarar isso e viver plenamente essa verdade.
Outra questão importante deste Evangelho é sobre o perdão dos pecados. Aqui, na reflexão das sextas feiras, já falamos bastante sobre o sacramento da penitência ou reconciliação, a confissão, mas sempre é bom termos consciência dessa graça concedida por Deus.
No CIC §1442 vemos: A vontade de Cristo é que toda a sua Igreja, na oração, em sua vida, em sua ação, seja sinal e instrumento do perdão e da reconciliação que “ele nos conquistou ao preço do seu sangue”. Todavia ele confiou o exercício do poder de absolvição ao ministério apostólico, encarregado do “ministério da reconciliação” (2Cor 5,18). O apóstolo é enviado “em nome de Cristo”, e é o próprio Deus que, por meio dele, exorta e suplica: “Reconciliai-vos com Deus” (2Cor 5,20). Os sacerdotes são esses enviados, através deles, pela graça de Deus, nos reconciliamos com Deus e com a Igreja. Quando as quedas vierem se aproxime da reconciliação, não deixe que o inimigo te afaste por muito tempo da comunhão
Então, meus irmãos, sejamos perseverantes e ativos na nossa fé, que os medos não nos impeçam de anunciar, de dar testemunho e trazer mais pessoas para perto do Senhor, lembremos dos homens que carregaram o amigo, sejamos também esse suporte que preenchidos de fé no amor do Pai pode espalhar esse amor aos outros.
Que Nossa Senhora, a mãe da fé, a que confiou acima de todas as coisas em Deus, interceda por nós!
Um abençoado final de semana a todos!


(Deise Lima – Minions Católicos) 

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