A paz de Jesus e o amor
de Maria, queridos!
Chegamos ao Tempo Comum
do ano litúrgico e com ele passaremos a ver as manifestações da vida pública de
Jesus, o contato com os primeiros apóstolos, os primeiros milagres e os seus
ensinamentos.
Na liturgia de hoje vemos
a importância de manter firme a nossa fé confiando na Palavra de Deus. “Quão feliz é aquele povo que conhece a
alegria; / seguirá pelo caminho, sempre à luz de vossa face! / Exultará de alegria
em vosso nome dia a dia / e, com grande entusiasmo, exaltará vossa justiça” (Sl
88,1)
O Evangelho traz a
conhecida passagem da cura do paralítico, o qual chega até Jesus com a ajuda de
quatro amigos que carregam a sua cama, com toda a dificuldade, através de uma
abertura no teto, pois o lugar estava repleto de pessoas e não era possível
entrar pela porta. Diante da fé daqueles homens, Jesus perdoa os pecados
daquele paralítico. Vamos refletir em nossa fé hoje, como está?
A fé daqueles homens era,
verdadeiramente uma fé ativa. Eles não ficaram estáticos, acomodados na sua
crença no poder de Jesus, eles foram ao encontro d’Ele, e o contato não foi
nada fácil. Eles enfrentaram multidões, carregaram peso, clamaram por Jesus! Hoje nós nos vemos muitas vezes abatidos por
bobagens, deixamos de ir à igreja por conta de uma chuva, ou um carro quebrado,
ou uma dor no dedinho do pé. É necessário se colocar à disposição do Senhor e
não esperar o contrário. Será que estamos nos esforçando para permanecer unidos
à Cristo?
Na minha paróquia
cantamos uma música antiga nesse início do Tempo Comum que diz assim: “Meu
caro irmão, olha pra dentro do teu coração, vê se o Natal se tornou conversão e
te ensinou a viver...” Depois de viver esses dias maravilhosos do
Natal, será que estamos mantendo acesa a chama da nossa fé, indo constantemente
ao encontro do Senhor? Levar a alegria do Natal aos nossos irmãos ao longo de
todo o ano é uma das nossas missões, precisamos encarar isso e viver plenamente
essa verdade.
Outra questão importante
deste Evangelho é sobre o perdão dos pecados. Aqui, na reflexão das sextas
feiras, já falamos bastante sobre o sacramento da penitência ou reconciliação,
a confissão, mas sempre é bom termos consciência dessa graça concedida por
Deus.
No CIC §1442 vemos: A vontade de Cristo é que toda a sua Igreja,
na oração, em sua vida, em sua ação, seja sinal e instrumento do perdão e da
reconciliação que “ele nos conquistou ao preço do seu sangue”. Todavia ele
confiou o exercício do poder de absolvição ao ministério apostólico,
encarregado do “ministério da reconciliação” (2Cor 5,18). O apóstolo é enviado
“em nome de Cristo”, e é o próprio Deus que, por meio dele, exorta e suplica:
“Reconciliai-vos com Deus” (2Cor 5,20). Os sacerdotes são esses enviados,
através deles, pela graça de Deus, nos reconciliamos com Deus e com a Igreja. Quando as quedas vierem se aproxime da
reconciliação, não deixe que o inimigo te afaste por muito tempo da comunhão!
Então, meus irmãos,
sejamos perseverantes e ativos na nossa fé, que os medos não nos impeçam de
anunciar, de dar testemunho e trazer mais pessoas para perto do Senhor,
lembremos dos homens que carregaram o amigo, sejamos também esse suporte que
preenchidos de fé no amor do Pai pode espalhar esse amor aos outros.
Que Nossa Senhora, a mãe
da fé, a que confiou acima de todas as coisas em Deus, interceda por nós!
Um abençoado final de
semana a todos!
(Deise
Lima – Minions Católicos)
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