“Graças a sua missão régia, os leigos têm o poder de vencer o
império do pecado em si mesmos e no mundo, por sua abnegação e pela santidade
de sua vida (CIC §943)
Olá, meus queridos!
Acho que muita gente vai se identificar com o nosso texto de hoje. Vamos lá?
Como bem é dito no
nosso título, nós iremos falar sobre os pecados de estimação. Não sei vocês,
mas eu tenho uns que sempre me levam para a confissão. A graça de sempre
confessar esses mesmos pecados é que ainda temos a consciência de que é algo
errado. Mas por que no nosso processo de conversão, nós conseguimos deixar
alguns pecados de lado, mas tem uns que insistem em caminhar com a gente?
Eu fiquei pensando
nisso depois da minha última confissão e encontrei um vídeo muito bacana do
Sandro Arquejada, da Canção Nova, sobre o que a Teologia do Corpo (claro rs)
fala sobre essa questão.
“O
imperativo de Iahweh está, portanto, de algum modo já inscrito na natureza
constitutiva do homem (São João Paulo II, TdC 7 – nota)
O imperativo de Deus é
a nossa consciência, que não tira a nossa liberdade, mas sempre nos sugestiona
o amor, o bem, a ética e a moral. Entendemos também que tudo o que temos e
somos é bom, porque as virtudes estão primordialmente na nossa natureza. Tudo
isso é muito bom: os nossos instintos, a nossa natureza biológica, as nossas tendências,
os nossos gostos – mas com a entrada do pecado original no mundo, a nossa natureza
se tornou frágil, fazendo com que corramos o risco de desenvolver aquilo que
era bom de forma errada e pecaminosa.
Ou seja, recebemos um
dom, mas por causa do instinto, por exemplo, porque gerava prazer ou vantagem,
distorcemos este dom, fazendo dele uma prática desordenada ou uma experiência
traumática.
“Certo, Mari, mas por
que não consigo largar essa pedra de tropeço?” Por incrível que pode parecer, é
um dom de Deus, que está na nossa natureza. Ou seja, é bom e serve para nos
levar para o céu. “Como assim?” Lá na raíz do seu pecado tem uma característica
sua que é boa. Não entendeu ainda? Vou exemplificar para ficar mais fácil: uma
pessoa tem o dom da comunicação. Ela pode usar este dom para o bem e para o
mal. Pode usar o dom para comunicar uma verdade, ou pode usar o dom para fazer
uma fofoca.
Não adianta lutar
contra aquilo que faz parte da nossa natureza, contra aquilo que é dom de Deus.
É necessário descobrir qual é a raiz do pecado, canalizar a potencialidade
daquele dom para o bem.
Portanto, meus irmãos,
se vocês também têm pecados de estimação, não se sintam envergonhados em leva-los
até seus confessores. Confessem até não cair mais. Lutem para mudar o jogo!
Lutem para fazer com que isso que causam queda, seja um motivo para alcançar o
céu! Lutem para crescer em virtude! Observem a vida dos santos. Eles não eram
seres angélicos, que não tinham em si a marca do pecado original. Os santos
eram pessoas assim como eu e você, que com muito autoconhecimento e
conhecimento sobre Deus lutaram para fazer com o que era mau neles, se tornasse
algo bom.
Que o bom Deus nos
conduza nesse caminho de santidade!
Fiquem com Deus e, como
diz uma amiga minha, rezem!
(Mariana
Neves – Minions Católicos)
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