Evangelho - Mc 6,30-34

“Não sei ao certo como é o paraíso, mas sei que quando morrermos e chegar o tempo de Deus nos julgar, Ele NÃO perguntará, quantas coisas boas você fez em sua vida, antes ele perguntará, quanto amor você colocou naquilo que fez” (Santa Teresa de Calcutá)


O Evangelho de hoje vem mais uma vez nos mostrar o cuidado de Jesus com as multidões carentes, sempre buscando cessar suas necessidades e levando sua palavra.
Jesus novamente deixa claro que a messe é grande, porém os operários são poucos, que existem muitas ovelhas precisando de pastor.
O amor de Jesus pelo seu povo é tão grandioso que nada pode tirar as pessoas de seu convívio, nem mesmo a fome, como cita nesse Evangelho, (Mc 6,31). Hoje podemos observar na palavra que Jesus chama seus discípulos para descansar, pois sabia que haviam passado por uma grande batalha espiritual, então se fazia necessário o descanso físico e espiritual, porque nem só de pão vive o homem. Há vários momentos que Jesus também se recolhe para conversar com o Pai, e assim nos mostra a importância de se criar uma intimidade com Deus.
Porém aquela multidão que lá se encontrava não percebia a realidade do que estava acontecendo, pois era um povo que se encontrava completamente necessitado de amor, de atenção, afinal eram completamente excluídos pela sociedade. O que Jesus e seus discípulos faziam era o contrário, ou seja, eles acolhiam aquelas pessoas. Elas não tinham conhecimento da palavra, viviam na ignorância. Verdadeiras ovelhas sem pastor.
A palavra destaca a compaixão de Jesus por esse povo tão sofrido, tão rejeitado. E quando Jesus se retirava iam atrás dele, e o que fazia com que atraísse tantas pessoas não era sua doutrina nem seus milagres, mas a maneira que demonstrava compaixão pelas pessoas, demonstrando assim o amor concreto de Deus. Ter compaixão não significa ter dó, mas sim se colocar no lugar do outro, o que muitas vezes está faltando no mundo de hoje.
Precisamos tomar cuidado para não estarmos cometendo esse erro, de não nos colocarmos no lugar do outro e sim excluirmos principalmente os menos favorecidos, deixando assim várias ovelhas sem pastor.
Peçamos ao Pai que nos ilumine para que mesmo diante da fome, do cansaço tenhamos força para estendermos os braços para aqueles que muitas vezes pensamos não precisar de nada, porém podem estar sedentos de um ombro amigo, de alguém que os escute.
Senhor dai-nos a graça de saber servir ao próximo, e que saibamos buscar em Jesus o descanso necessário. Amém!


O amor nasceu em meio ao frio de uma noite
Sem um lugar para ficar, desaconchego sim
Palhas para deitar e ao seu redor os animais que ali moravam
Mesmo sendo Rei, pobre se fez, só por amor

Simplesmente amar
É o que importa para quem quiser servir
Simplesmente amar
É a condição maior suprema do servir
Eis a verdadeira vocação
Simplesmente amar

O amor cresceu em meio a nós e ao homem se igualou
Não procurou seus interesses, não
Do próximo quis lavar os pés como sinal de igualdade
Na cruz se entregou e perdoou só por amor

Simplesmente amar
É o que importa para quem quiser servir
Simplesmente amar
É a condição maior suprema do servir
Eis a verdadeira vocação
Simplesmente amar

Como dizer "Senhor, te amo" sem mesmo vê-lo
E ser incapaz de amar o outro que está ao lado e se pode ver?
O que não ama não conhece a Deus
Porque Deus é amor!
Simplesmente Amar - Vida Reluz

(Adriana Martins – Minions Católicos)

Comentários