Milagres Eucarísticos: A presença real de Jesus!

“Enquanto existir a Eucaristia eu nunca estarei só. Enquanto existir um sacrário, não terei solidão”. (Chiara Lubich)

Olá, meus amados irmãos! Salve Maria Santíssima. Hoje vamos dar início a uma série de textos sobre os milagres eucarísticos, porém neste texto quero envolvê-los neste maravilhoso tema que é a presença real de Jesus na eucaristia. Vamos lá?

Desde que nos entendemos por gente (na maioria das vezes) nossos pais falam que aquela hóstia é Jesus e quando crescemos, vamos para a catequese e ouvimos ainda mais que Jesus habita ali e por assim vai... Sempre ouvimos, mas nunca temos a verdadeira convicção que ali realmente é o próprio Deus. Nós cristãos Católicos Batizados ainda duvidamos da presença de Jesus, ainda vamos à presença de Jesus com indiferença, com frieza no coração, como se ali fosse apenas uma bolachinha.  Se você é realmente cristão ou se você está apenas lendo isto por acaso, saiba que é necessário começar a realmente crer que ali é o próprio Jesus, pois Ele já tem provado isso há muito tempo!

Nos primórdios de tudo, vamos fazer um Tour em algumas passagens da Bíblia. Já que o católico tem o péssimo hábito de ter e não ler a Sagrada Escritura. Então, a nossa primeira parada será no texto de Mt 26;28: “Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei, isto é meu corpo. Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados.” (Mc 14; 22-24 / Lc 22;19).

Nossa próxima parada será o Evangelho de São João: “Então Jesus lhes disse: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu. Não como o maná que vossos pais comeram e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente.” (Jo 6; 53-58)

Próxima parada será na Carta de São Paulo aos Coríntios, que é uma exortação para todos: “O cálice de bênção, que benzemos, não é a comunhão do sangue de Cristo? E o pão, que partimos, não é a comunhão do corpo de Cristo? Uma vez que há um único pão, nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo, porque todos nós comungamos do mesmo pão. Considerai Israel segundo a carne: não entram em comunhão com o altar os que comem as vítimas? Que quero afirmar com isto? Que a carne sacrificada aos ídolos ou o próprio ídolo são alguma coisa? Não! As coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam-nas a demônios e não a Deus. E eu não quero que tenhais comunhão com os demônios. Não podeis beber ao mesmo tempo o cálice do Senhor e o cálice dos demônios. Não podeis participar ao mesmo tempo da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.” (I coríntio 10; 16-21)

E a nossa ultima parada (por enquanto) será também a carta de São Paulo aos Coríntios: “Eu recebi do Senhor o que vos transmiti: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão e, depois de ter dado graças, partiu-o e disse: Isto é o meu corpo, que é entregue por vós; fazei isto em memória de mim. Do mesmo modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim. Assim, todas as vezes que comeis desse pão e bebeis desse cálice lembrais a morte do Senhor, até que venha.” (I coríntio 11; 23-26)

As sagradas Escrituras é muito clara ao falar da comunhão, da presença de Jesus na eucaristia. Você quer algo mais claro que a última ceia? Onde o próprio Deus é que a institui a Eucaristia. Mas, com uma definição do que é Eucaristia o Catecismo da Igreja Católica (CIC) nos diz: “A Eucaristia é o memorial da Páscoa de Cristo, isto é, da obra da salvação realizada pela vida, morte e ressurreição de Cristo, obra tornada presente pela ação litúrgica.” (Parágrafo 1409)

Ora, meus irmãos! Jesus se manifesta em todo mundo através dos milagres (Vamos tomar conhecimento deles, a partir dos próximos textos) Será que seria realmente necessário isto? A Presença é tão certa de Jesus na Eucaristia, que em relatos de Santos, como Santa Catarina de Sena que Inúmeros episódios de recepção incomum da Eucaristia são relatados na vida de Santa Catarina, a mística dominicana do século XIV. Uma dessas comunhões aconteceu durante a Festa da Conversão de São Paulo, em 25 de janeiro. “[...] Depois da segunda Missa, no entanto, quando a santa já se tinha resignado a toda a situação, uma luz brilhante circundou o altar e, no meio dela, apareceu uma visão da Santíssima Trindade: o Pai e o Filho sentados em tronos e o Espírito Santo sobre eles em forma de pomba. De repente, uma mão de fogo segurando o Santíssimo Sacramento surgiu da visão e a hóstia consagrada foi colocada sobre a língua de Santa Catarina, já arrebatada em êxtase.” (Trecho retirado do blog de Pe. Paulo Ricardo)

Se tivéssemos o coração sensível ao que Deus nos pede as igrejas não estavam vazias, Jesus não ficaria sozinho esperando alguém para lhe fazer companhia, Jesus não ia ser tantas vezes crucificado no coração de tantas pessoas por recebê-lo indignamente, não iria haver tanta indiferença e sacrilégios com a eucaristia e que por muitas vezes nós cristãos permitimos e até cometemos...

Sobre a presença real de Jesus na Eucaristia, o Papa Paulo VI, na encíclica Mysterium fidei, de 03 de setembro de 1965, disse que:

"Esta presença chama-se 'real', não por exclusão, como se as outras não fossem 'reais', mas por antonomásia, porque é substancial, quer dizer, por ela está presente, de fato, Cristo completo, Deus e homem. Erro seria, portanto, explicar esta maneira de presença imaginando uma natureza 'pneumática', como dizem, do corpo de Cristo, natureza esta que estaria presente em toda a parte; ou reduzindo-a a puro simbolismo, como se tão augusto sacramento consistisse apenas um sinal eficaz 'da presença espiritual de Cristo e da sua íntima união com os fiéis, membros do Corpo Místico'." (DH 4412)

A sagrada comunhão é a maior graça que podemos receber e ter, muitos procuramos a presença em tantas coisas grandes, porém esquecemos que Ele está por inteiro na sagrada comunhão e está presente em cada sacrário. “Ao falar de “comunhão", então, é preciso reconhecer, com coragem, o primado de Deus. Na celebração da Santa Missa, quando os fiéis se aproximam da mesa eucarística, devem ter em mente que aquele ato de “comunhão" é apenas um sinal visível de algo que já acontece invisivelmente em sua alma, em estado de amizade com o Senhor. São João Paulo II ensina que “a integridade dos vínculos invisíveis é um dever moral concreto do cristão que queira participar plenamente na Eucaristia, comungando o corpo e o sangue de Cristo". E acrescenta: “Não basta a fé; mas é preciso perseverar na graça santificante e na caridade" (trecho retirado do blog de Pe.Paulo Ricardo)

E estamos iniciando uma serie sobre os milagres eucarísticos, e ao falar desse tema grandiosissimo é necessário reconhecer a presença magnífica de Jesus na eucaristia, não basta apenas conhecer cada um, porém se faz dever nosso começar a tirar toda indiferença em relação a presença de Jesus.

Felizes os que são capazes de afirmar, com o Catecismo de São Pio X, o motivo primeiro de nossa fé: "Eu acredito que no Sacramento da Eucaristia está verdadeiramente presente Jesus Cristo, porque Ele mesmo o disse, e assim no-lo ensina a Santa Igreja" Felizes os que são capazes de afirmar, com o Catecismo de São Pio X, o motivo primeiro de nossa fé: "Eu acredito que no Sacramento da Eucaristia está verdadeiramente presente Jesus Cristo, porque Ele mesmo o disse, e assim no-lo ensina a Santa Igreja" 

E para finalizarmos este texto, quero lembrar vocês de uma coisa. È impossível falar da presença de Jesus e não falar do sacramento da penitência, pois assim nos lembra São Paulo quando escreve a Coríntios: “Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpável do corpo e do sangue do Senhor. Que cada um se examine a si mesmo, e assim coma desse pão e beba desse cálice. Aquele que o come e o bebe sem distinguir o corpo do Senhor, come e bebe a sua própria condenação.” (1 Cor 11 27).

Falar da presença real de Jesus é falar também de penitência, pois como vamos receber o próprio Deus com o coração sujo? Como vamos fazer o nosso coração o sacrário de Jesus se ele está podre? São Paulo é muito direto quando fala que aquele que como e bebe sem distinguir o corpo do Senhor, come e bebe sua própria condenação. No tempo de São Cipriano, alguns pastores começaram a admitir qualquer um à Comunhão, banalizando o sacramento da Eucaristia. Eles diziam que não era preciso fazer penitência pelos pecados passados e que todos, independentemente da vida que levavam, podiam aproximar-se da mesa eucarística. Visto que por conta dessas ocorrências Jesus fez vários milagres eucarísticos, Ele se manifestou de varias formas e em todo o mundo.

Portanto, meus irmãos tenham cuidado quando forem receber o Nosso amado Jesus, façam o exame de consciência e não deixe que Jesus seja crucificado mais uma vez no seu coração. Não sejam como Tomé que só acreditam vendo, mas creiam que Jesus está ali por inteiro e por você. Iremos conhecer os lugares onde Jesus se manifestou, mas para que vocês leiam e acolham nos seus corações é necessário retirar toda indiferença e frieza, se ainda lhe resta duvida da presença de Jesus, Ele próprio irá tirar, pois milagres eucarísticos não é somente fé mais também é Ciência.

Conta-se um relato parecido relacionado a São João Crisóstomo († 407), bispo de Constantinopla. Um homem levou a sua esposa, que pertencia à seita do arianismo, à igreja do bispo. Mesmo em heresia, a mulher entrou na procissão e recebeu a hóstia consagrada, guardando-a nas mãos até que chegasse em casa. Quando pôs a partícula na boca para comer, ela percebeu, para a sua surpresa, que a hóstia tinha se petrificado. Impressionada com o acontecimento, a mulher correu sem demora em direção ao santo, mostrou-lhe a pedra com as marcas dos seus dentes e implorou a absolvição de seus pecados.

Que o bom Deus vos abençoe e a Virgem Maria interceda a Deus pela docilidade de vossos corações!

(Thawana Melo - Minions Católicos)