A paz de Jesus e o amor de
Maria, queridos!
Enquanto católicos apostólicos
romanos, nós somos o povo de Deus unidos à Ele pela Nova, perfeita e eterna
Aliança, que é Jesus Cristo! Compreendamos e vivamos esta verdade!
Na liturgia de hoje são
apresentadas para nós duas passagens que tratam da “vinha”, uma no antigo
testamento com o povo escolhido de Israel e a outra no novo testamento, numa
parábola contada por Jesus aos chefes dos sacerdotes.
Nas palavras de Dom Henrique
Soares em sua reflexão de alguns anos atrás: “A eleição de Israel passará para um novo Povo, a Igreja; Jesus, a
pedra rejeitada, será a pedra angular de uma nova construção – o Novo Povo de
Deus, a Igreja do Novo Testamento, nascida do seu sangue”(...) “É verdade que
jamais a aliança passará para um terceiro povo, jamais a Igreja perderá sua
condição de Novo Povo de Deus. Compreendamos: a verdadeira vinha nova é o próprio
Cristo: ‘Eu sou a verdadeira videira e meu Pai é o agricultor’ (Jo 15,1). Vinha
bendita, verdadeira cepa da antiga vinha, Israel! Jesus é a videira, nós, os
ramos: ‘Eu sou a videira e vós os ramos’ (Jo 15,5). Ele é o tronco bendito e
nós, sua Igreja, os ramos que não se podem separar dele!” ¹
Devemos zelar pelo reino de
Deus, confiar na missão que nos foi dada pelas nossas vocações e cuidar de dar
bons frutos, frutos de amor que resplandeçam a face do nosso Pai
Misericordioso. Avaliando nosso modo de viver em nosso serviço na igreja
podemos compreender se estamos de fato dando as uvas mais saborosas e
agradáveis a Deus. Tudo passa pela nossa docilidade ao Espírito Santo, a nossa
entrega ao Seu agir, se em todas as nossas ações nos despojamos de incertezas e
confiamos no Pai certamente entregaremos para Ele as melhores colheitas!
Os personagens das parábolas
se comportaram como preguiçosos e infiéis, quando não trataram da melhor forma
a vinha para que obtivessem bons frutos e no momento que preferem matar os seus
cobradores ao invés de arcar diretamente com as consequências do mal serviço. A
consequência posterior, é perder a vinha que os foi confiada, de modo a
padecerem. Será que essa tem sido também a nossa atitude? As parábolas sempre
nos servem para uma avaliação pessoal, e quando percebemos que nos assemelhamos
com os piores e mais perversos personagens é hora de buscar melhorar, mudar a
direção!
Que o Senhor nos abençoe a
buscarmos cada dia mais atender aos Seus pedidos e compreender que os mesmos
são para a nossa verdadeira felicidade!
(Deise Lima – Minions Católicos)
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