Evangelho - Mt 21,33-43.45-46

A paz de Jesus e o amor de Maria, queridos!
Enquanto católicos apostólicos romanos, nós somos o povo de Deus unidos à Ele pela Nova, perfeita e eterna Aliança, que é Jesus Cristo! Compreendamos e vivamos esta verdade!
Na liturgia de hoje são apresentadas para nós duas passagens que tratam da “vinha”, uma no antigo testamento com o povo escolhido de Israel e a outra no novo testamento, numa parábola contada por Jesus aos chefes dos sacerdotes.
Nas palavras de Dom Henrique Soares em sua reflexão de alguns anos atrás: “A eleição de Israel passará para um novo Povo, a Igreja; Jesus, a pedra rejeitada, será a pedra angular de uma nova construção – o Novo Povo de Deus, a Igreja do Novo Testamento, nascida do seu sangue”(...) “É verdade que jamais a aliança passará para um terceiro povo, jamais a Igreja perderá sua condição de Novo Povo de Deus. Compreendamos: a verdadeira vinha nova é o próprio Cristo: ‘Eu sou a verdadeira videira e meu Pai é o agricultor’ (Jo 15,1). Vinha bendita, verdadeira cepa da antiga vinha, Israel! Jesus é a videira, nós, os ramos: ‘Eu sou a videira e vós os ramos’ (Jo 15,5). Ele é o tronco bendito e nós, sua Igreja, os ramos que não se podem separar dele!” ¹
Devemos zelar pelo reino de Deus, confiar na missão que nos foi dada pelas nossas vocações e cuidar de dar bons frutos, frutos de amor que resplandeçam a face do nosso Pai Misericordioso. Avaliando nosso modo de viver em nosso serviço na igreja podemos compreender se estamos de fato dando as uvas mais saborosas e agradáveis a Deus. Tudo passa pela nossa docilidade ao Espírito Santo, a nossa entrega ao Seu agir, se em todas as nossas ações nos despojamos de incertezas e confiamos no Pai certamente entregaremos para Ele as melhores colheitas!
Os personagens das parábolas se comportaram como preguiçosos e infiéis, quando não trataram da melhor forma a vinha para que obtivessem bons frutos e no momento que preferem matar os seus cobradores ao invés de arcar diretamente com as consequências do mal serviço. A consequência posterior, é perder a vinha que os foi confiada, de modo a padecerem. Será que essa tem sido também a nossa atitude? As parábolas sempre nos servem para uma avaliação pessoal, e quando percebemos que nos assemelhamos com os piores e mais perversos personagens é hora de buscar melhorar, mudar a direção!
Que o Senhor nos abençoe a buscarmos cada dia mais atender aos Seus pedidos e compreender que os mesmos são para a nossa verdadeira felicidade! 

(Deise Lima – Minions Católicos)

Nota 1: Liturgia Dominical ( disponível em: http://santuariodefatima.org.br/a-pedra-que-os-construtores-rejeitaram-tornou-se-a-pedra-angular.html acessado em: 27/02/2018 )

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