Queridos irmãos e irmãs, a paz!
Dando
continuidade nas catequeses referente à Santa Missa, Papa Francisco abordou sobre a importância da
oração do “Pai Nosso” e da fração do Pão, recordando mais uma vez a última ceia
de Jesus.
Por meio da
recitação comunitária do “Pai Nosso”, iniciam-se os ritos da comunhão.
Francisco disse que esta oração não é uma de tantas orações cristãs, mas sim
a oração dos filhos de Deus: “é a
grande oração que Jesus nos ensinou”, a que nos foi entregue no dia do
nosso Batismo. A oração do “Pai Nosso” foi a que Jesus proferiu e que nos
ensinou quando os seus discípulos pediram: “Mestre, ensina-nos a rezar como tu
rezas”.
O Santo padre
afirmou que: “é tão bonito rezar como Jesus! Formados pelo seu divino
ensinamento, ousamos dirigir-nos a Deus chamando-o “Pai”, porque renascemos
como seus filhos através da água e do Espírito Santo (cf. Ef 1, 5). Na verdade,
ninguém poderia chamá-lo familiarmente “Abbá” — “Pai” — sem ter sido gerado por
Deus, sem a inspiração do Espírito, como ensina São Paulo (cf. Rm 8, 15). ”
O “Pai Nosso” é
rezado em vários momentos do nosso dia, durante a manhã e à noite, nas Laudes e
nas Vésperas. Assim sendo a melhor oração para prepararmos para a Comunhão,
pois por meio dela pedimos o “pão de cada dia”, o qual fazemos uma relação com
o Pão Eucarístico. Também pedimos perdão dos nossos pecados e nos comprometemos
a perdoar a quem nos ofendeu. “Isto não é fácil. Perdoar as pessoas
que nos ofenderam não é fácil; é uma graça que devemos pedir: Senhor, ensina-me
a perdoar como tu me perdoaste”, enfatizou o santo padre. Nós abrimos o coração à Deus e colocamo-nos
ao amor fraterno e ainda pedimos à Ele para nos libertar do mal que nos separa
d’Ele e nos divide dos nossos irmãos.
Posteriormente, o sacerdote em nome
de toda a assembleia suplica: “Livrai-nos
de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz.” Em seguida, ele invoca à
Jesus o dom da sua paz (cf. Jo 14,
27) e no Rito Romano os participantes desejam a paz aos irmãos , o que
direciona a Comunhão Eucarística.
Francisco
afirmou que “segundo a admoestação de São Paulo, não é possível comungar o
único Pão que nos torna um só Corpo em Cristo, sem nos reconhecermos
pacificados pelo amor fraterno (cf. 1 Cor 10, 16-17; 11, 29). A paz de Cristo
não pode enraizar-se num coração incapaz de viver a fraternidade e de a reparar
depois de a ter ferido. É o Senhor quem concede a paz: Ele dá-nos a graça de
perdoar a quem nos tem ofendido”.
A fração do Pão
Eucarístico é seguida pela súplica do “Cordeiro de Deus”, onde recordamos que é
Jesus, o Cordeiro, que tira o pecado do
mundo (Jo 1, 29) e suplicamos a este
Cordeiro “Tende piedade de nós” e “dai-nos a paz”.
Papa Francisco
finalizou a catequese dessa semana fazendo um pedido à todos: “não nos esqueçamos da grande oração: a que Jesus nos ensinou,
e que é a oração com a qual Ele rezava ao Pai. E esta oração prepara-nos para a
Comunhão.”
Abraço Fraterno
Juliana Gonçalves - Minions Católicos
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