Evangelho Jo 21,1-14


A paz de Jesus e o amor de Maria, queridos!
Ainda estamos celebrando as Oitavas da Páscoa, na alegria da presença do Nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitado!
Pudemos acompanhar na liturgia ao longo desta semana como foram para os discípulos os dias após a Páscoa do Senhor. Foram dias muito difíceis, mas que revestidos do Espírito Santo aqueles apóstolos conseguiam realizar até mesmo milagres visíveis, pelo Nome de Jesus, tudo isso acontecia para que se manifestasse a glória de Deus.
A primeira leitura mostra diversas características dos apóstolos após a Páscoa, e após Pentecostes, no qual foram revestidos pelo poder do Espírito Santo e seus dons. Os sumo sacerdotes com tanta raiva por ver os apóstolos conquistando almas para Cristo e vivendo como ele viveu, prendem Pedro e João, que mais tarde seriam libertos. Quando indagados sobre como e em nome de quem realizavam toda aquela obra de curar pessoas e arrastar multidões para ouvir a palavra de Deus, Pedro e João disseram: “é pelo nome de Jesus Cristo, de Nazaré, — aquele que vós crucificastes e que Deus ressuscitou dos mortos — que este homem está curado, diante de vós” (At 4,10) Nesta Páscoa nós deixamos que Deus também fizesse em nós uma obra nova? Nos permitimos renascer no amor a Deus e aos irmãos?
Não sejamos como aqueles que rejeitaram Jesus, mas pelo contrário, sejamos aqueles que exultam o seu nome com alegria, principalmente impulsionados pelo mistério Pascal. Sejamos como o salmista que canta: “A pedra que os pedreiros rejeitaram, tornou-se agora a pedra angular. Pelo Senhor é que foi feito tudo isso: Que maravilhas ele fez a nossos olhos! Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos!”
            O Evangelho é mais uma das belas e sutis demonstrações de Amor de Deus para conosco. Nesta passagem, que relata a terceira aparição de Jesus aos apóstolos após a ressurreição. Um homem simples à beira da praia que pede de comer. É Jesus que tudo pode que vem ao nosso encontro, Ele nos amou primeiro e bate a nossa porta. Estamos correspondendo a esse chamado e a esse amor?
            Mesmo sem ter certeza de quem se tratava, os apóstolos que estavam ali, sem conseguir nenhum peixe, precisavam de alguma ajuda e não hesitaram em fazer o que o homem lhes orientou. Jesus disse-lhes: “Lançai a rede à direita da barca, e achareis”. Lançaram pois a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor! ” Quantas vezes e em quantas situações diferentes, Deus quis se fazer presente em nosso meio e nós simplesmente ignoramos, mesmo aquelas angustias e pequenos sofrimentos podem ser motivo de nos aproximarmos de Deus. Precisamos estar mais atentos às sutilezas do Altíssimo e deixar a criatura velha de lado e nos revestirmos da presença de Cristo ressuscitado!
Que a alegria do Senhor seja nossa força!
Deise Lima – Minions Católicos


 

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