“Conversão é ir contra a corrente, onde a "corrente" é o
estilo de vida superficial, incoerente e ilusório, que muitas vezes nos
arrasta, nos domina e nos torna escravos do mal ou prisioneiros da mediocridade
moral.” (Papa Emérito Bento XVI)
Boa tarde irmãos e
irmãs! A paz de Cristo e o amor de Maria! Como tem passado? Para o nosso texto
de hoje, quando a coordenação do Blog me explicou que este poderia estar ligado
a conversão de um santo, só pensei nele: Santo Agostinho.
Santo Agostinho, ou
Aurélio Agostinho, nasceu em 13 de novembro 354, na cidade de Tagaste, na
África, filho de Patrício (pagão e voltado para o materialismo da época) e
Mônica (ou Santa Mônica). Santa Mônica era uma devota cristã, e por isso sempre
procurou criar o filho dentro dos seguimentos de Jesus. Santo Agostinho era
inteligentíssimo, mas procurou durante boa parte de sua vida respostas onde não
encontraria a Verdade.
Aos 17 anos ele foi
para Cartago estudar retórica e, apesar de toda sua criação ter sido voltada
para a vida cristã, ele adota para si a doutrina maniqueísta (que enxerga o
mundo apenas como bem e mau), o que é negado pelos cristãos. Tornou-se também
hedonista, seguindo a filosofia de que o prazer é como fim absoluto da vida.
Passados dois anos foi viver com uma mulher, com quem teve um filho chamado Adeodato.
Como de grande
inteligência, o santo tornou-se professor reconhecido, ele chegou até mesmo a
abrir uma escola em Roma e conseguiu o posto de professor na corte imperial
situada em Milão. Santa Mônica também mudou-se para Milão e começou a exercer
uma grande influencia para que ele frequentasse os famosos sermões do bispo da
Época, Santo Ambrósio, e ele foi, já que estava muito interessado na oratória.
Em agosto de 386, Santo
Agostinho estava meditando no jardim quando ouviu a voz de uma criança dizendo:
“Tolle et lege”, ou seja, “Toma e lê”, ele então, tomando as cartas de São
Paulo leu: “revesti-vos do Senhor Jesus
Cristo…não vos abandoneis às preocupações da carne para lhe satisfazerdes as
concupiscências”. (Romanos 13, 13ss). Pronto! Eis a conversão do homem pelo
qual sua mãe, Santa Mônica, rezou durante 33 anos! Ele finalmente encontrava a
verdadeira felicidade e a verdadeira paz! No ano seguinte, na Vigília Pascal,
ele foi batizado.
Após perder seu filho e
sua mãe, Santo Agostinho voltou para a África e fundou uma comunidade cristã
baseada em oração, estudo da Palavra e Caridade. Posteriormente foi ordenado
Sacerdote e Bispo de Hipona. É considerado um dos Doutores da Igreja, 232
livros, além de inúmeros tratados, sermões e cartas. Foi para junto de Deus em
430, aos 76 anos.
Esse foi um pouco da
vida de Santo Agostinho que eu queria transmitir para vocês. Ele precisou de
dois santos e anjos em seu caminho para que houvesse sua conversão. Sua mãe
rezou sem cessar durante os 33 primeiros anos de sua vida. Sabe aquela pessoa
que você conhece, ou até mesmo as que não conhecemos, mas que sabemos que elas
ainda não conheceram a verdadeira paz e felicidade? Então, use Santa Mônica
como exemplo e reze você também pelas pessoas que precisam conhecer a
verdadeira conversão. Nunca é tarde demais para se conhecer a Verdade.
Como disse o próprio Santo Agostinho:
“Tarde
te amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Eis que estavas dentro
e eu fora. Estavas comigo e não eu contigo. Exalaste perfume e respirei. Agora
anelo por ti. Provei-te, e tenho fome e sede. Tocaste-me e ardi por tua paz.”
Abraços,
Amanda Batista –
Minions Católicos
Comentários
Postar um comentário
Fale conosco através do email: minionscatolicos@gmail.com