“Eu
sei que o meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele o oceano seria menor.”
(Santa Teresa de Calcutá)
Boa tarde irmãos e
irmãs! A paz de Cristo e o amor de Maria! Bom você deve ter lido o título e
pensado: “Nossa, que erro de digitação...”,
mas não, não foi erro de digitação, não vamos conversar sobre Santa Rita, mas
sim sobre uma outra santa que tem muito a nos ensinar sobre caridade, Santa Zita.
Santa Zita nasceu em Monsagrati,
próximo a Lucca, na Itália, em 1218. Zita pertencia a uma família pobre, por
isso, aos doze anos foi trabalhar como empregada doméstica para a família Fatinelli,
uma família nobre. Segundo nos conta o site da Paróquia de Santa Zita, na
cidade de São Paulo, antes que a santa partisse da casa de seus pais, sua mãe
lhe deu o seguinte conselho: ““Em tuas
palavras e ações deves sempre perguntar: ‘Isto agrada ou não a Jesus?’”.
Trabalhando como
empregada da família Fatinelli Santa Zita sofreu bastante, pois a família não
tratava seus funcionários com dignidade e os outros empregados também a
maltratavam. Ela não recebia salário, trabalhava em troca de comida e roupa,
suportava todo o sofrimento com oração, fé e humildade, e ainda assim, também
praticava caridade com os mais pobres.
Tudo o que ganhava
dos patrões, como roupas, alimentos e até alguns trocados, ela dava aos mais
pobres que viviam próximo a casa onde morava. Essa caridade praticada foi
notada pelos patrões, e vendo todas as suas ações e a eficiência do seu
trabalho, deram a ela o comando da casa e dos empregados. Essa ação despertou
ciúmes e inveja entre os outros empregados da casa, que levaram a acusá-la de
pegar alimentos da despensa sem autorização dos patrões para dar aos pobres.
Quando Zita vinha carregando um grande volume no seu avental, um dos patrões
perguntou a ela o que carregava, e ela disse que eram flores, ao soltar o
avental, uma grande chuva de flores cobriu seus pés e sua inocência foi
provada.
Santa Zita trabalhou
durante 48 anos para aquela família, vindo a falecer em 27 de abril de 1278, e durante todo esse
tempo amou e se dedicou aos mais pobres.
Após sua morte,
muitas graças foram alcançadas ao pedirem sua intercessão, então seu corpo foi
levado para a basílica de São Frediano, em Lucca. Na última exumação que
ocorreu em 1652, foi constatado seu corpo ainda incorrupto, tornado o local
lugar de peregrinação. Sua canonização ocorreu em 1696, pelo Papa Inocêncio
XII, e proclamada como Padroeira dos empregados domésticos em 1955, pelo Papa
Pio XII.
Pois bem meus irmãos,
esse foi um breve resumo da vida de Santa Zita, mas foi possível perceber o
tamanho da fé desta Santa. Em todos os momentos de sofrimento, ela recorreu ao
Senhor para que tivesse forças. Mesmo com o pouco que tinha, fez questão de
ajudar quem mais precisava. Que possamos ver na vida de Santa Zita um exemplo
de uma verdadeira cristã e que possamos nos espelhar nela e realmente
vivenciarmos nossa fé.
A Santa carregava com
si o seguinte lema: “Mãos no trabalho, e
em deus o coração!”. Quando tudo parecer difícil, lembre-se dela e da de
sua fé.
Um abraço,
Amanda Batista – Minions Católicos
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