Olá, meus queridos
amigos. Como estão? Espero que tudo esteja na santa Paz de Deus. Hoje falaremos
sobre essa geração em que estamos vivendo. A geração do “mais ou menos”. A
geração do “mimimi”. A geração que quase vai. Estamos vivendo em um mundo onde
tudo precisa ser conectado, mas não conectado uns aos outros, mas conectados
com a internet. Já perceberam? Somos a geração que publica tudo e de tudo.
Somos a geração que está mais com o celular que com as pessoas que amamos. E, às
vezes, até estamos com quem amamos, mas preferimos estar grudados ao celular.
Somos a geração do “se
der eu vou”, “se der eu faço”, “Se der, se der, se der”, a verdade é que não
estamos dispostos a fazer nada completo. Fazemos tudo mais ou menos e, na
maioria das vezes, é sempre mais para menos. Somos a geração que cansa rápido e
deixa tudo para depois. Somos a geração que aceita um 6 e não luta para chegar
ao 10. Somos a geração do: “pega, mas não se apega”.
Estamos vivendo em uma
triste realidade. Para onde foi todo o nosso fervor e ânimo? Para onde foi os nossos
sorrisos e abraços apertados? Aonde foi parar o nosso “falar com os olhos” ? Para onde fomos que já não
conseguimos mais voltar? Eu estava pensando nisso essa semana. Para onde eu
fui? Às vezes, nem eu mesma me reconheço. Somos a geração que perdeu o brilho
no olhar, que já não senta na calçada para falar da vida com o amigo e olhar as
estrelas. Somos a geração que desiste de tudo e de todos. Somos a geração que
já não luta pelo amor, pelos ideais e pelos sonhos. Aonde estamos? Para onde
fomos? Em que lugar fomos parar?
E o pior: somos a geração
que se cobra muito, mas que não é capaz de fazer e se parar de cobrar. Temos
mil e uma coisas para fazer e fazemos tão por cima, que é impossível ver qualidade
naquilo que foi feito. Somos a geração que já não sonha mais e que já desistiu
de sonhar.
Resumindo: Somos a
geração que reclama que o celular acaba a bateria rápido demais, temos milhões
de seguidores no instagram, 10 mil amigos no facebook, 20 pessoas nos mandando
mensagens todos os dias no whatsapp, mas... Somos a geração que perdeu o
emprego, tem trabalhos da faculdade para entregar e deixa tudo para última hora.
Somos a geração que perde o namorado, a família, os amigos e finge estar feliz
porque o que queremos mesmo, é o status atualizado nas redes sociais. Aonde fomos
parar?
Padre Fábio de Melo disse
que está crescendo muito um tipo de gente mais ou menos no mundo. Que a gente
vai multiplicando o mais ou menos na vida. Segundo o padre, a gente faz tudo
mais ou menos. Estuda mais ou menos, namora mais ou menos, casa mais ou menos,
é católico mais ou menos. E, de acordo com ele: “Mais ou menos é lugar de gente preguiçosa”.
O mais ou menos é aquela
coisa morna e eu sempre acreditei que morno não é algo “que está quase quente”,
mas algo quase frio. O mais ou menos é quando a gente já está desistindo, já
saiu do quente faz tempo e agora está caminhando para o frio. Em Apocalipse cap.
3, diz: “Seja quente ou, seja frio, não seja morno que eu te vomito”. Precisamos ser algo mais que o mais ou
menos, mais que o morno. Precisamos ser, fazer ou não fazer, mas nada de ficar
em cima do muro ou na metade do caminho. Seja A ou B, seja 8 ou 80, seja bom ou
mau, mas por favor: Seja!
No Catecismo da Igreja
Católica parágrafo 1803, diz: “O fim duma vida virtuosa consiste em tornar-se semelhante a
Deus”. Se queremos ser virtuosos,
precisamos ser semelhantes à Deus e Deus não é mais ou menos. Deus é Santo e
digno de todo louvor. Ao fazer o mundo, lá em Gênesis, Deus não fez o mundo
mais ou menos, não. Tudo quanto foi feito pelas suas mãos, ao final, Ele via: “Era bom” (Gênesis 1)
Precisamos ser
diferentes, temos que ir contra essa geração mais ou menos. Que sejamos mais.
Mais amor, mais perdão, mais carinho, mais olho no olho, mais abraços apertados
e sorrisos radiantes. Que possamos nos encontrar e voltar para onde estávamos
antes. Aonde fomos parar? Que possamos voltar e fazer o melhor! Chega! Nada de
mais ou menos. Paz e bem!
(Letícia
Reis – Minions Católicos)
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