Reflexão da catequese do Papa Francisco


Queridos amigos, shalom!
            “Consideremos os efeitos que o dom do Espírito Santo faz amadurecer nos crismandos, levando-os a tornar-se, por sua vez, uma dádiva para os outros. O Espírito Santo é um dom! Recordemos que, quando nos dá a unção com o óleo, o bispo diz: “Recebe o Espírito Santo, que te é concedido como dom.” Aquele dom do Espírito Santo entra em nós e frutifica, para que nós o possamos transmitir aos demais. Receber sempre para oferecer: recebemos as graças de Deus para as dar aos outros. Esta é a vida do cristão”. Assim Papa Francisco começou a catequese dessa semana, ainda referente ao sacramento da Confirmação .
            Francisco ressaltou que a Confirmação “une os crismandos mais fortemente como membros vivos ao Corpo místico da Igreja(cf. Rito da Confirmação, n. 25)”. Explicou que todos nós somos membros da igreja e que não existem patrões, como muitos pensam. Cada um de nós temos a responsabilidade de buscar a santidade  e cuidar uns dos outros. Por meio da Confirmação, os crismandos assumem o compromisso ativo na vida da Igreja e tendo como cabeça o Bispo, o sucessor dos Apóstolos. Dessa maneira, o Bispo é “o ministro originário da Confirmação (cf.Lumen gentium, 26)”, porque insere o confirmado na Igreja.
            O rito da Crisma finaliza com o sinal da paz, onde o Bispo diz: “A paz esteja contigo!”. Este ato, recorda-se a saudação feita por Jesus aos discípulos na noite da Páscoa, cheia do Espírito Santo (cf. Jo 20, 19-23). Logo na Crisma, nós recebemos o Espírito Santo e a paz, que devemos transmitir a todas as pessoas.
            Papa Francisco chamou a atenção para o fato de que desejamos a paz para todos os que estão participando da missa, mas depois da celebração nós saímos da igreja  e “começamos a falar mal do próximo, a “esfolar” os outros. Começam as tagarelices. E as bisbilhotices são guerras. Isto não está certo! Se recebemos o sinal da paz com a força do Espírito Santo, devemos ser homens e mulheres de paz, e não destruir com a língua a paz instaurada pelo Espírito.”
            Por fim, o santo padre disse que recebemos o sacramento da Confirmação apenas uma vez. Nós devemos cumprir sempre a promessa de levar em todas partes o bom perfume de uma vida santa, baseada na simplicidade do evangelho. Mas uma vez ele ressaltou que: “Ninguém recebe a Confirmação somente para si mesmo, mas para cooperar no crescimento espiritual dos outros” e exortou aos crismandos “a não “enjaular” o Espírito Santo, a não opor resistência ao Vento que sopra para os impelir a caminhar na liberdade, e não sufocar o Fogo ardente da caridade, que leva a consumir a vida por Deus e pelos irmãos.”
           
Abraço Fraterno
Juliana Gonçalves - Minions Católicos 1.0

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