Olá, querido leitor! Hoje vamos conhecer
a história do nosso querido Santo Antônio, um grande Santo da Igreja. Fernando
de Bulhões y Taveira de Azevedo nasceu em Lisboa em 15 de agosto de 1195 [1]
[2].
Aos 15 anos, Fernando foi para o colégio
dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, contra a vontade de seu pai, e se
dedica aos estudos, junto aos trabalhos na cozinha do mosteiro. Morou lá por 2
anos, e foi transferido para Coimbra, onde foi ordenado padre e viveu 10 anos.
Conheceu os franciscanos e se apaixonou pelo seu carisma, juntando-se então a
eles, e mudando seu nome para Antônio [2].
Frei Antônio pede para ir ao Marrocos
pregar o Evangelho, onde cinco franciscanos haviam sido martirizados. Ele vai,
porém no meio do caminho, ficou muito doente e foi obrigado a voltar, parando
na Itália, na viagem de volta, onde encontra o evento chamado Capítulo das
Estrelas, em que ocorria um grande encontro, com mais de 5 mil frades
franciscanos. Lá conhece São Francisco de Assis pessoalmente.
São Francisco de Assis tanto reconheceu
os dons para pregação de Santo Antônio que o chamava de “meu bispo” e o nomeou
Primeiro leitor de Teologia da Ordem. Foi enviado para o convento de Arcella,
próximo à cidade de Pádua, na Itália, e de lá, Muitas pessoas se juntavam para
ouvir suas pregações e muitos milagres aconteciam nestes momentos [1][2].
Morreu em 13 de junho de 1231 em Pádua,
por isso é conhecido como Santo Antônio de Pádua, ou como Santo Antônio de
Lisboa, por ser sua cidade natal. Ao difundir a notícia de sua morte, os
meninos da cidade diziam: “O Santo morreu!”. Em Lisboa, os sinos das igrejas
começaram a repicar sozinhos, e só depois o povo soube de seu falecimento. [2]
Foi canonizado menos de um ano após a
sua morte em 30 de maio de 1232 devido a sua popularidade. Por sua dedicação
aos estudos da Palavra de Deus e seu dom de pregar, foi proclamado Doutor da
Igreja em 1946 pelo Papa Pio XII [1][2].
Sua fama de santo casamenteiro se deve a
algumas lendas, como, por exemplo, uma moça, cuja família não podia pagar o
dote para garantir seu casamento que pediu, desesperadamente a intercessão do
Santo, que lhe entregou um bilhete e disse para procurar um determinado
comerciante. O bilhete dizia ao comerciante para dar a moça modas de prata que
equivalessem ao peso do papel. Foram necessários 400 escudos de prata para
completar o peso, quantia que este havia prometido à Santo Antônio e nunca
havia cumprido. Assim, a jovem pode casar-se e a fama de Santo Casamenteiro se
espalhou [3].
Outra história também contada foi a da
moça que se apegou a Santo Antônio, pedindo sua intercessão para encontrar um
marido. Todos os dias ela levava flores à imagem do santo. Passados dias,
meses, e até anos, e nada do noivo aparecer. Cheia de desgosto, a moça atira a
imagem pela janela, em frente a qual passava um jovem cavaleiro que foi
atingido pela imagem, apanhou-a e foi entregar à jovem, que se apaixona por
ele. Assim, as jovens solteiras que desejam um matrimônio começaram a fazer
orações pedindo ajuda ao santo [3].
Camila Azevedo –
Minions Catolicos 1.0
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Referências
1
AQUINO, Felipe. 13/06 – Santo Antonio de
Pádua. Disponível em: http://cleofas.com.br/1306-santo-antonio-de-padua/.
Acesso em 10 jun. 2018.
2
História de Santo Antonio. Disponível
em: http://cruzterrasanta.com.br/historia-de-santo-antonio/119/102/#c.
Acesso em 10 jun. 2018.
3
AQUINO, Felipe. Por que Santo Antônio é
considerado casamenteriro?. Disponível em: http://cleofas.com.br/por-que-santo-antonio-e-considerado-casamenteiro-2/.
Acesso em 10 jun. 2018.
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