Santo
Agostinho, nascido no século III na cidade de Tagaste no norte da África, foi
um dos grandes filósofos e reforçadores da fé cristã no ocidente, tendo seus
escritos exercido forte influência na formação e definição da doutrina católica.
Muito
das suas conversas (discussões), sobre assuntos diversos viraram livros, dentre
eles temos Confissões, Primeira catequese aos não cristãos e o livro que
trataremos hoje “Sobre a vida Feliz”.
Livro
curto, retrata uma conversa entre ele e um de seus correspondentes, sobre a
indagação do que viria a ser a “felicidade”. Tema esse que é de suma
importância atualmente, pois vivemos em uma sociedade extremamente depressiva,
que não consegue identificar os meios para se chegar a uma vida feliz.
Agostinho
defende que nessa vida não existe felicidade plena, e sim desfrutamos de
momentos de felicidade, uma vez que nosso estado psicológico varia no dia a dia
devido aos acontecimentos cotidianos.
Uma
vez que existem momentos de felicidade, identificamos a seguinte condição:
A
felicidade está diretamente ligada as conquistas realizadas durante o viver,
exemplos: A conquista do início de um namoro santo, a compra de um carro, a
formatura na faculdade são exemplo de momentos de felicidades concedidos
mediante ao ato de viver.
No
entanto todas os exemplos citados acima são extremamente perecíveis, pois o seu
carro alguém pode bater, seu namoro pode terminar, e sua faculdade pode não ser
valorizada pelo mercado de trabalho e essa é a condição de todas as coisas do
plano terreno.
Logo
Agostinho defende que a verdadeira
felicidade consiste em algo que não lhe possa ser tirado.
Agora
a pergunta que fica, o que não nos pode
ser tirado, uma vez que minha família, e tudo que eu tenho é perecível?
Deus, é
a única coisa que não lhe pode ser tirada, pois uma vez que você vive a
presença e o contato com Deus através de orações e da Eucaristia, nem mesmo a
morte, nem a perseguição poderão te separar do amor de Deus como dito em
Romanos 8:35.
"Quem nos separará
do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O
perigo? A espada?" ( Romanos 8:35)
“Pois estou persuadido
de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o
presente, nem o futuro, nem as potestades, nem
as alturas, nem os abismos, nem outra qualquer criatura nos poderá apartar do
amor que Deus nos testemunha em Cristo Jesus, nosso Senhor.” ( Romanos 8:38-29)
Paz
e Bem!
Gabriel Santana- Mínios Católicos
1.0
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