Olá, querido irmão! A paz de Jesus
esteja convosco! Você já parou para pensar o que seria da história da
humanidade se Maria não tivesse dito “sim” ao Anjo Gabriel, todo o projeto de
salvação de Deus teria sido diferente? Pois, tendo o livre arbítrio, assim como
nós, ela também poderia ter negado o projeto de Deus, e é o que torna mais belo
o mistério da Encarnação do Filho de Deus.
Maria foi escolhida e preparada por Deus
para ser a Mãe do Senhor, desde a sua Imaculada Conceição. Não é e nem poderia
ser uma mulher qualquer! Nas palavras do Papa São João Paulo II: “O Pai
escolheu-a em Cristo, antes da criação do mundo, para que fosse santa e
imaculada na sua presença, no amor, predestinando-a como primícias para a
adoção filial por obra de Jesus Cristo”. [1]
Se chamamos a terra em que Jesus pisou
de santa, imagina o quão santificado deve ser o ventre que o gerou! Maria
conhecia a Palavra de Deus e a Promessa de Deus que se cumpriria através dela.
“Com efeito, antes mesmo de acolher em seu ventre o Verbo do Pai, a Palavra
Eterna de Deus, ela o havia acolhido em seu coração.” [2]
Vamos meditar um pouco na resposta de
Maria ao Anjo Gabriel, uma resposta curta, mas muito significativa: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se
em mim, segundo a tua palavra.” (Lc 1, 38) Ela não sabia, nem teria como
saber o que aconteceria na sua vida após a vinda do anjo, mas ela se entrega
totalmente, sem reservas e com uma confiança profunda no projeto de Deus. Por
um instante, te convido a refletir olhando a sua vida, temos facilidade em
dizer SIM, sem dúvidas, sem “MAS” ao projeto de Deus? Falando por mim, esse é
um exercício constante. Tantas vezes queremos colocar a nossa vontade acima dos
planos de Deus, não é? Sigamos o modelo de Maria, pois ela aponta o caminho
para alcançarmos o céu!
No “sim” de Maria, o projeto de salvação
de Deus se encontra com a nossa humanidade e pequenez. Mais uma vez citando São
João Paulo II: “O ‘sim’ da Virgem ao anúncio do Anjo insere-se na realidade
concreta da nossa condição terrestre, em humilde obséquio à vontade divina, de
salvar a humanidade não da história, mas sim na história.” [1] Ou seja, Maria é
aquela que, além de nos conduzir ao mistério da Salvação, nos mostra como
alcançar a graça, através de sua humildade, de seu despojamento e de sua confiança
em Deus.
Na Encarnação de Cristo estão unidos de
forma indissolúvel a Mãe e o Filho, prefigurando a união de Cristo e a Sua
Igreja. O Filho, a cabeça da Igreja, e a Mãe, que ao pronunciar o seu “fiat”
(faça-se), representa à humanidade, à Igreja, além de exercer o seu papel de
Mãe da Igreja, nossa mãe! [1, 3]
Para encerrar o texto de hoje, proponho
que nós (eu, e você, leitor) façamos um acordo: Assim como Maria, não tenhamos
medo de dizer o nosso “fiat”. Que a vontade de Deus prevaleça na nossa vida,
como na de Maria, que viveu para o projeto de Deus. Deixo este trecho da música
“Mãe do Novo Homem” do Eugênio Jorge como motivação para nós: “Maria santa e fiel,/ Ensina-nos a viver
como escolhidos./ Olhos voltados para o céu/ E por eles construir a nossa
vida.”
Fiquem com Deus e Salve Maria Imaculada!
Camila
Azevedo – Minions Católicos 1.0
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Referências
1
Homilia do Papa
João Paulo II na concelebração eucarística para recordar o 150° aniversário da
definição dogmática da imaculada conceição da bem-aventurada Virgem Maria.
Disponível em: http://w2.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/homilies/2004/documents/hf_jp-ii_hom_20041208_immaculate-conception.html. Acesso em 12 jul. 2018.
2
MANTOVANI, Regina
Helena. Crescer em Comunhão Catequese
Crismal: Livro do Catequista. v.4,
25ed. Editora Vozes. Petrópolis, RJ. 2015.
3
CIC 973
4
Eugênio Jorge.
Mãe do Novo Homem. Disponível em: https://www.letras.mus.br/eugenio-jorge/1923198/. Acesso em 12 jul. 2018
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