E aí, meus queridos
amigos. Tudo bem com vocês? Espero que estejam todos em paz e felizes,
fundamentados na alegria do Senhor. Você se lembra da sua última confissão? Há
quanto tempo você não e confessa? E como foi sua confissão?
Nós, por muitas e muitas
vezes, nos afastamos da confissão. Temos vergonha de confessar nos atos falhos
e pecaminosos. Sentimos vergonha, embora haja arrependimento em nosso coração.
Nós não temos coragem suficiente para, diante do sacerdote, contar todos os
nossos pecados cometidos, sejam eles intencionais ou não.
Porém, o próprio papa
Francisco nos pergunta: “Gostaria de vos perguntar — mas não o digais em voz
alta; cada um responda no seu coração: quando foi a última vez que te
confessaste? Cada um pense nisto… Há dois dias, duas semanas, dois anos, vinte
anos, quarenta anos? Cada um faça as contas, mas cada um diga: quando foi a
última vez que me confessei? E se já passou muito tempo, não perca nem sequer
um dia; vai, que o sacerdote será bom contigo. É Jesus que está ali presente, e
é mais bondoso que os sacerdotes, Jesus receber-te-á com muito amor. Sê
corajoso e vai confessar-te!”
Devemos ter coragem e
buscar o sacramento da confissão a fim de nos reconciliar com Cristo, com a
Igreja e com os irmãos. Se fomos corajosos o suficiente para cometermos os
pecados, sejamos corajosos também para admitir os erros, nos arrepender e pedir
perdão através da Confissão.
Francisco nos ensina que
o sacramento da Confissão é um sacramento de cura! Na confissão, curo-me a
alma, o meu coração do mal que fui capaz de cometer. E quantos de nós
precisamos de cura, não é mesmo? O pecado corta a nossa comunhão com Deus e nos
machuca, nos macha. A confissão é aquele banho na alma que tanto necessitamos.
A Confissão é aquele remédio que nossa alma e o nosso corpo precisam depois de
padecer, devido aos estragos causados pelo pecado. O pecado nos deixa ferido e
somente a confissão é capaz de nos remediar.
Francisco nos lembra que
o melhor exemplo de que a confissão é um ato de cura é o episódio do perdão e
da cura do paralítico, onde o Senhor Jesus, se revelando médico de almas, e
também médico dos corpos, cura aquele homem (cf. Mc 2, 1-12; Mt 9, 1-8; Lc 5,
17-26).
O que nos atrapalha para
confessar os nossos pecados? Será que a meramente a vergonha por termos que
confessar diante de um padre? E quando o padre for conhecido e até mesmo nosso
amigo íntimo? Sentimos mais vergonha ainda e temos mais dificuldade de
confessar?
Saibamos que o sacerdote,
no momento da confissão, não é somente a presença de Deus, mas também
representa toda a comunidade. O nosso pecado não é somente cometido contra
Deus, mas nossas ações falhas e pecaminosas surtem efeitos nos irmãos e na
comunidade. Por isso, devemos confessar diante de um padre, pois represente
Deus e também os irmãos. E além de tudo, a comunidade deve amparar o pecador
arrependido e dar-lhe novas chances para que possas demonstrar o amor e, desse
modo, construir o reino de Deus, baseado na fraternidade e na caridade.
Mas e se a vergonha nos
atrapalhar? O Papa Francisco responde: “Até a vergonha é boa, é saudável sentir
um pouco de vergonha, porque envergonhar-se é bom. Quando uma pessoa não se
envergonha, no meu país dizemos que é um “sem-vergonha”: um “sin verguenza”.
Mas até a vergonha faz bem, porque nos torna mais humildes, e o sacerdote
recebe com amor e com ternura esta confissão e, em nome de Deus, perdoa.”
Podemos até sentir
vergonha mas o sentimento libertador que se ganha após confessar os nossos
pecados, é superior! Com uma confissão sincera, pura de coração e colocando os
pecados verdadeiramente arrependido firmando um propósito de não mais
cometê-los, faz surgir em nós um senso de pertença à Deus e à Igreja, sendo
trazido novamente para o seio da comunidade e inserido no amor! O nosso coração
se torna mais leve, nossa alma mais pura.
O sacramento da confissão
é um amor que cura com misericórdia.
Faça um profundo exame de
consciência antes de se confessar. Pergunte se tem amado à Deus sobre todas as
coisas e se tem amado os seus irmãos. Pergunte-se se tem cumprido os preceitos,
mas, mais que isso, pergunte-se se tem feito a vontade de Deus.
Saiba que na confissão,
Deus acolhe o pecador, sem distinção. E devemos rejeitar o pecado! Confessemos!
Wesley Fernandes Fonseca – Minions Católicos
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